Cadernos Pagu

Os Cadernos Pagu são uma publicação interdisciplinar e trienal, e têm como objetivo contribuir para a expansão e o fortalecimento do campo interdisciplinar de estudos de gênero no Brasil e para a troca de conhecimentos produzidos internacionalmente. Esta edição traz o dossiê "Desenvolvimento, poder, gênero e feminismo".

Cadernos Pagu

Publicação que busca contribuir para a ampliação e fortalecimento do campo interdisciplinar de estudos de gênero no Brasil e para o intercâmbio do conhecimento produzido em âmbito internacional. O número traz uma seção de debates sobre ideologia de gênero.

Exorcizando um fantasma: os interesses por trás do combate à “ideologia de gênero”

O presente artigo tem o objetivo de analisar a gramática política dos grupos que usam a expressão “ideologia de gênero” para barrar as lutas em prol dos direitos sexuais e reprodutivos no Brasil. Traça um panorama histórico dessas campanhas, por meio de análise sociológica, intentando compreender as condições de disseminação deste discurso moralizante.

Gênero, sexualidade e educação: um estudo feminista e fenomenológico com educadoras de uma EMEF em São Paulo

a diversidade dentro do contexto escolar, sobretudo aqueles que refletem sobre a eliminação dos preconceitos de gênero e sexualidade.

Discriminación y violencia homofóbica en el sistema escolar: estrategias de prevención, manejo y combate

A discriminação por orientação sexual tornou-se um dos problemas mais preocupantes dos sistemas escolares contemporâneos, seja pelos danos psicológicos que provoca nas vítimas, seja pelas consequências sociais que distorce as relações interpessoais e transforma a escola em um espaço inseguro e pouco gratificante para a aprendizagem e o desenvolvimento

Elas nas Ciências: um estudo para a equidade de gênero no ensino médio

A pesquisa teve como objetivo conhecer e compreender alguns fatores relacionados à escola que influenciam o processo de escolha das jovens do ensino médio público em relação à continuidade de seus estudos e à carreira profissional. O interesse é contribuir para uma maior equidade de gênero nas carreiras profissionais. Esse empenho advém da constatação

Elas nas ciências: um estudo para a equidade de gênero no ensino médio | Sumário Executivo

equidade de gênero nas carreiras profissionais, em especial naquelas vinculadas às áreas das Ciências Exatas e da Natureza.

As oportunidades e os riscos com a chegada da Base Nacional

, mas é uma das mais necessárias para melhorar a equidade”, aponta Cleuza Repulho, consultora educacional e integrante do Movimento Pela Base Nacional Comum. Segundo especialistas ouvidos pelo Porvir, apesar de encontrar muitos desafios pela frente e ainda dividir opiniões quanto a última revisão que, entre outras alterações, retirou qualquer menção aos termos identidade de gênero

CNE retira gênero e orientação sexual da Base Curricular

relacionados a gênero e orientação sexual das habilidades a serem trabalhadas pela religião no 9º ano do ensino fundamental. Mas, por outro lado, o órgão também se dobrou às últimas modificações do MEC e retirou totalmente os termos sobre o tema do restante texto. A BNCC norteará os currículos escolares das escolas de todo o país na educação infantil e no ensino

Educadores temem que polêmica sobre termos na Base Curricular impeça sua aprovação

estabeleceu que os alunos sejam alfabetizados até o fim do 2º ano do ensino fundamental, e o aprofundamento do processo seja feito ao longo dos anos seguintes. Antes, o indicado era que alfabetização fosse concluída até o 3º ano. A questão, no entanto, não é consenso e pode ser revista pelo CNE. Orientação sexual e gênero: O texto encaminhado pelo MEC ao CNE em abril

MEC inclui gênero na área de ensino religioso da base curricular, diz jornal

de S.Paulo identificou pelo menos dez trechos sobre gênero e orientação sexual suprimidos pela equipe do MEC. Na introdução, por exemplo, o texto que elencava as dez competências da base apontava que as escolas deveriam valorizar a diversidade "sem preconceitos de origem, etnia, gênero, idade, habilidade/necessidade, convicção religiosa". Na versão apresentada ao CNE

Governamento e pânico moral: corpo, gênero e diversidade sexual em tempos sombrios

O artigo discute os modos como temas relacionados a sexualidade e gênero aparecem nos debates dos planos de educação nas diferentes esferas. Também aborda as disputas narrativas referentes à inclusão de conteúdos que versam sobre igualdade de gênero e diversidade sexual na educação. O texto ainda discute as repercussões do programa Escola sem Homofobia

“Ideologia de gênero”: notas para a genealogia de um pânico moral contemporâneo

O artigo tem por objetivo traçar um panorama sobre a origem do termo "ideologia de gênero", de modo a compreender a gramática política em que se insere. Para tal, retoma os textos produzidos nos últimos 20 anos, no contexto latino-americano, em que as discussões sobre os direitos sexuais e reprodutivos fazem emergir o debate sobre o tema.

MPF apura se lei que proíbe professores de opinar sobre religião e política em escolas de Jataí viola direitos

viola o princípio do pacto federativo. A lei proíbe os professores de passarem quaisquer conteúdos que possam estar em desacordo com as convicções morais e religiosas dos pais dos alunos. Além disso, o programa determina que o Poder Público não intrometa na orientação sexual dos alunos e veta a adoção de políticas de ensino que façam referência à “ideologia

A educação para todos só será possível com todos

, orientação sexual, idade e origem regional. É verdade que já houve avanços importantes no reconhecimento dessas diversidades. Alavancadas pelos movimentos sociais, principalmente os de caráter identitário (negros, indígenas, quilombolas, pessoas surdas, etc), as reivindicações pelo reconhecimento das diversidades no ensino ganharam espaço também na legislação

"Diferentes, Não Desiguais" propõe discussão de gênero no ambiente escolar

um glossário no final da obra que sintetiza termos como arranjos familiares, cisgênero, heterossexualidade, feminicídio, identidade de gênero e orientação sexual, entre outros. * DIFERENTES, NÃO DESIGUAIS AUTORES Beatriz Accioly Lins, Bernardo Fonseca Machado, Michele Escoura EDITORA Reviravolta QUANTO R$ 23,90 (preço promocional*) * Atenção: Preço válido por tempo

Proibir ensino de sexualidade?

a doutrinação de gênero aos menores de idade. Não há na proposta a proibição do debate sobre orientação sexual ou outro tema relacionado à sexualidade humana quando estes não induzirem de forma tendenciosa o desenvolvimento sexual da criança. Concordo com a matéria por entender que o Estado não pode substituir o papel da família. A família educa, e a escola ensina

Educadores repudiam projeto que limita educação sexual

influenciada, quando qualquer profissional sério afirma que isso não é opção. “As pessoas precisam abrir o diálogo para entender o que é identidade de gênero, orientação sexual. Ninguém escolher ser trans ou ser homossexual. Nós precisamos falar sobre preconceito e entender didaticamente as diferenças”, afirma a psicóloga Tammy Andrade Motta. A pós-doutora em Ciências

Deputado do ES quer proibir professores de falar sobre sexo com alunos

morais das famílias”, Euclério quer que educadores fiquem proibidos, “por qualquer meio, (de) influenciar a sexualidade dos alunos, introduzir práticas sexuais ou praticar doutrinação sobre gêneros nas escolas públicas de nível infantil e fundamental do Estado do Espírito Santo”. A redação do projeto daria inveja à garotada neoconservadora do MBL. No projeto

Prefeitura de SP colocará criatividade e autonomia no currículo de escolas públicas

e promovendo o respeito ao outro, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais." Dizia o texto, "sem preconceitos de origem, etnia, gênero, orientação sexual, idade, habilidade/necessidade, convicção religiosa ou de qualquer outra natureza." No entanto, na versão oficial as palavras "orientação sexual" foram omitidas. Sobre o tema