No centenário de Paulo Freire, especialistas mostram como pedagogia do pernambucano pode ajudar a enfrentar desafios da educação na pandemia

nas ementas de cursos de universidades dos Estados Unidos, do Reino Unido, da Austrália e da Nova Zelândia. Apesar desse reconhecimento mundial e de ser patrono da educação brasileira desde 2012, Paulo Freire tem sido alvo de ataques do governo Jair Bolsonaro, que tenta transferir para a pedagogia freireana a culpa pelo fraco desempenho escolar do país em avaliações

Está difícil ‘esperançar'

Mesmo em dia de centenário de Paulo Freire, fica difícil ‘esperançar’, como dizia o educador. Relatórios da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgados na semana passada mostram que o País deixou as escolas fechadas por mais tempo, não aumentou seus investimentos em educação durante a pandemia como outras nações e ainda

Educação no Brasil deve ser tratada no mesmo nível de importância atribuído à inflação

desempenho do país neste quesito. É suficiente dizer que ocupamos a 57ª posição no Pisa (avaliação realizada pela OCDE a cada três anos) e que segundo o Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica) ao final do ensino médio, apenas 37,1% dos alunos sabem o esperado em língua portuguesa, percentual que se reduz a 10,3% (!!) em matemática, segundo o Anuário

OCDE: Brasil sofre com abismo em nível de leitura entre jovens de alta e baixa renda

também se observa desigualdade em leitura entre alunos ricos e pobres. "Entre os fatores que influenciam o desempenho na educação, o status socioeconômico tem o maior impacto nas habilidades de literacia dos jovens de 15 anos, mais do que seu gênero ou país de origem", diz o relatório Education at Glance. No Brasil, porém, observou-se "uma das maiores

OCDE: Brasil sofre com abismo em nível de leitura entre jovens de alta e baixa renda

em leitura do Pisa foi 55% menor do que a de jovens brasileiros de renda mais alta. Essa disparidade é 26 pontos percentuais superior à média dos países da OCDE, de 29%, onde também se observa desigualdade em leitura entre alunos ricos e pobres. "Entre os fatores que influenciam o desempenho na educação, o status socioeconômico tem o maior impacto nas habilidades

Brasil é um dos países com maior desigualdade educacional entre alunos com diferentes níveis socioeconômicos, aponta OCDE

RIO — O Brasil é um dos países com maior lacuna de desempenho educacional entre alunos com diferentes situações socioeconômicas, aponta relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), divulgado nesta quinta-feira. De acordo com o documento, entre os estudantes de 15 anos com baixo índice econômico, social e cultural

Brasil foi o país que manteve escolas fechadas para alunos mais novos por mais tempo durante a pandemia em 2020, diz OCDE

. As informações são apresentadas na publicação "Education at a Glance 2021", que inclui dados educacionais de países membros e parceiros da organização. A OCDE destaca que "existem preocupações de equidade", pois as escolas fecharam mais tempo nos locais que apresentam desempenho escolar mais baixo. O estudo também aponta que o Brasil é um dos países com maior lacuna

Educação 360 analisa impactos da pandemia

com Sahlberg, os sistemas educacionais já estavam em crise no mundo antes da pandemia, com 260 milhões de crianças fora da escola e queda na média do desempenho dos alunos, mesmo com aumento de investimentos num nível constante nos sistemas educacionais nos últimos 20 anos. "Esse paradigma em crise era baseado em padronização e competição. Então vivemos algo disruptivo

Educação 360: 'Devemos deixar para trás o ensino que é igual para todo mundo', diz educador finlandês

Social e apoio institucional de Unicef, Unesco, Futura e Fundação Roberto Marinho. Incertezas no contexto educacional De acordo com Sahlberg, os sistemas educacionais já estavam em crise no mundo antes da pandemia, com 260 milhões de crianças fora da escola e queda na média do desempenho dos alunos, mesmo com aumento de investimentos num nível constante

Garantia de acesso à internet poderia elevar renda de mais pobres em 15%

tem um computador para fazer pesquisas enquanto assiste à aula", diz Fábio Storino, coordenador da TIC Domicílios. Também morador de Paraisópolis, Lucas da Cruz Ramos, de 18 anos, havia se formado no ensino médio antes da pandemia – logo, a falta de um computador não afetou seu desempenho escolar. No entanto, ele está desempregado e sente dificuldade para conseguir trabalho

Estudo revela as vantagens em se ensinar habilidades emocionais na escola

A visão predominante sobre educação, há tempos, não se restringe ao conjunto de saberes e conteúdos formais aprendidos na escola. Habilidades sócio-emocionais – tais como empatia, capacidade de liderança, de trabalhar em grupo, criatividade, entre outras – se mostram tão essenciais quanto ter domínio da linguagem, da matemática e de outras ciências. Somadas

6 projetos vencedores do WISE Awards respondem a demandas educacionais urgentes

% (PISA, 2018). Essa é uma grande desvantagem, pois a educação é o motor do desenvolvimento e a leitura é a principal base do aprendizado. As principais causas desse fraco desempenho de leitura são a falta de métodos de ensino e de materiais de alfabetização adequado em escolas públicas e a inadequação de avaliações que permitam fazer as correções a tempo Solução

UE Jeanete Sousa (PI) – Pesquisa Científica

A professora Vera Lúcia Rocha da Silva e a estudante Geyslanne Santos, da U.E. Jeanete Sousa, contam como a escola estimula a investigação científica fora do laboratório de Ciências.

Pesquisa aponta falta de equipamento como dificuldade no ensino remoto

de videoconferência para veiculação e aulas foi relatado em 65% das escolas, mas também com diferença. A prática foi reportada por 79% no Centro-Oeste e por 30% no Norte, por 78% nas áreas urbanas e por 39% nas rurais, e em 88% das unidades de grande porte (mais de mil alunos) e 43% nas de pequeno porte (até 50 alunos). Neste caso, houve desempenho semelhante entre as redes

Pesquisa aponta falta de equipamento como dificuldade no ensino remoto

de videoconferência para veiculação e aulas foi relatado em 65% das escolas, mas também com diferença. A prática foi reportada por 79% no Centro-Oeste e por 30% no Norte, por 78% nas áreas urbanas e por 39% nas rurais, e em 88% das unidades de grande porte (mais de mil alunos) e 43% nas de pequeno porte (até 50 alunos). Neste caso, houve desempenho semelhante entre as redes

UE Venância Lages Veloso (PI) - Avaliação

O professor Melqui Lima e a estudante Camila Santos, da U.E. Venância Lages Veloso, explicam como a escola prepara os estudantes para as avaliações externas.

UE Venância Lages Veloso (PI) – Práticas Educativas

O professor Melqui Lima e a estudante Camila Santos, da U.E. Venância Lages Veloso, explicam como a escola prepara os estudantes para as avaliações externas.

UE Venância Lages Veloso (PI) - Escrita

A professora Glória Dias, a gestora Leiane Evana e o estudante Cássio Dias, da U.E. Venância Lages Veloso, falam sobre como a escola tem ajudado os estudantes a melhorar sua produção textual com a criação de um jornal mensal.

CETI São João Batista (PI) – Orientação Vocacional

A diretora Antônia da Silva Lima e a estudante Yohanna Oliveira, do C.E.T.I. São João Batista, explicam como a escola tem motivado os estudantes a traçar um projeto de vida com a realização de testes vocacionais, pesquisas sobre profissões e rodas de conversas com profissionais de áreas distintas.

CETI São João Batista (PI) - Escrita

A diretora Antônia da Silva Lima e a estudante Yohanna Oliveira, do C.E.T.I. São João Batista, explicam como a escola tem motivado os estudantes a traçar um projeto de vida com a realização de testes vocacionais, pesquisas sobre profissões e rodas de conversas com profissionais de áreas distintas.