Violência sexual e uso precoce de bebida e cigarro são dramas de jovens estudantes brasileiras, aponta IBGE

anos, responderam a um questionário que aborda diversos aspectos de suas vidas pessoais, que vão desde a alimentação e higiene, estrutura das escolas, até o uso precoce de álcool, drogas e questões envolvendo violência sexual. Mesmo tendo sido realizada antes da pandemia, em 2019, uma das questões importantes que a pesquisa levanta com seus dados é em relação

Uma a cada cinco estudantes brasileiras entre 13 e 17 anos já sofreu abuso sexual, aponta IBGE

Há predomínio feminino na exposição precoce ao álcool 06 de 7 0 Início 01 Dados ajudam a traçar estratégias para efeitos da pandemia 02 Meninas acusam desgaste na saúde mental 03 Violência sexual: 20% das meninas relatam histórico de abuso 04 Agressão física por pai, mãe ou responsável 05 Meninas começam a fumar antes dos meninos 06 Há predomínio feminino

Um em cada sete alunos de 13 a 17 anos dizem já ter sofrido violência sexual

Uma nova pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgada nesta sexta-feira (10) aponta que um em cada sete estudantes (ou 14,6% do alunos) entre 13 e 17 anos já sofreram alguma forma de violência sexual. Os dados são da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) e se referem a 2019. Segundo o estudo, o percentual de meninas

E você? O que tem feito para garantir os direitos da criança e do adolescente?

com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), no início dos anos 1990. Ainda que a evolução na garantia de direitos tenha sido visível desde então, certamente é necessário ir além. Leia Também Abuso sexual contra crianças: um crime que acontece dentro da família Vários são os fatores que precisam ser compreendidos para interpretar essa questão, assim como também

Adolescer em tempos de pandemia

, eram por demais angustiantes. Sem esquecer das insones redes sociais escancarando a falsa alegria. É sabido que os adolescentes sofrem. Pela oscilação hormonal, que traz mudanças no corpo. Pela puberdade, que marca a perda da infância concomitante com a interdição sexual do mundo adulto. Sofrem pelo "não lugar" social e, hoje, mais do que nunca, sofrem pelo que a pandemia

Educação sexual: currículo nas escolas ficou mais restrito com BNCC

educacional quanto no doméstico, e reforçou a importância de políticas educacionais sobre o tema, além de destacar iniciativas que deram certo na América Latina e podem servir de exemplo para outros países. Leia abaixo os principais trechos da entrevista: ● Qual o papel da educação sexual na prevenção de casos de violência? A educação sexual contribui para prevenir

Prefeitura de SP vai contratar mães para levar alunos de volta à escola

uma parceria com o Instituto Liberta para combater a exploração sexual, um dos motivos que podem provocar a evasão escolar. A parceria prevê o treinamento dos profissionais da Educação e a distribuição de materiais de campanhas de conscientização na rede municipal de ensino. Dados do Ministério da Saúde revelam que 70% das violências sexuais acontecem dentro de casa

Ter cautela ou recuperar o tempo perdido? Um dilema dos adolescentes pós-pandemia

e as avaliações sobre educação integral em sexualidade indicam que os programas de boa qualidade reduzem a má informação, aumentam o conhecimento correto e contribuem para uma decisão que é responsável e saudável. A educação integral em sexualidade também diminui os fatores de risco associados ao abuso e à violência sexual porque permitem que os jovens identifiquem

Educação sexual é pouco abordada nas escolas. Mas por que mesmo?

nocivos estimulados por preconceitos", diz Mary Delaney, que é assessora da Unesco em Educação para Saúde e Bem-estar na América Latina e no Caribe. ● Evasão escolar: "A experiência negativa da violência escolar por conta da orientação sexual e identidade ou expressão de gênero é uma realidade para muitos jovens na América Latina e no Caribe", fala Mary, assessora

Coleção discute juventudes negras e a educação científica pautada nas questões étnico-raciais

crítica e pós-moderna, uma pedagogia decolonial, antirracista, e na encruzilhada das temáticas de juventude, raça, gênero, diversidade sexual, desemprego e trabalho, ócio e cansaço. O respeito às diferenças e a luta antirracista tem se alicerçado em uma prática pedagógica antirracista e tem sido objeto de inúmeros debates. É importante aqui reiterar

'Chorava e tremia': tema sobre combate ao abuso sexual infantil em redação da prova do Encceja desperta reação em vítimas

Várias pessoas disseram ter chorado ou abandonado o exame, fragilizadas com lembranças que vieram à tona. Inep ainda não informou se estes candidatos terão direito à reaplicação "Combate ao abuso sexual contra crianças e adolescentes no Brasil". O tema escolhido para a redação de Ensino Médio do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens

Milton Ribeiro, demita-se

de trânsito, moradores de rua disputam marquises e praças país afora, a violência contra mulheres, crianças e idosos bate recordes diários, o desemprego assume proporções jamais vistas, 600 mil brasileiros foram mortos pela Covid-19, num governo que nega a ciência, a vacina e a própria doença, como fazem os talebans no Afeganistão. Como disse o presidente nos últimos

Bolsonaro não usou um terço dos recursos aprovados para políticas para mulheres desde 2019

tinha objetivos claros relacionados ao combate da desigualdade de gênero: promover a autonomia econômica, social, sexual das mulheres, fortalecer sua participação política, fomentar o diálogo com a sociedade civil e com os movimentos sociais e enfrentar todas as formas de violência contra as mulheres. Outra meta era a transversalidade das políticas dentro do governo

Do Afeganistão ao Brasil, mulheres são principal alvo do fundamentalismo religioso

à universidade. Por outro lado, já há relatos de casamentos forçados e violência sexual contra elas nas áreas dominadas pelos fundamentalistas. O histórico do grupo, que governou o país entre 1996 e 2001, serve de alerta. Além de não poderem estudar, as mulheres eram obrigadas a ficarem confinadas em casa. Só poderiam sair ou viajar com a presença de um homem da família

Defasagem no aprendizado durante a pandemia

de trabalho infantil, violência doméstica, exploração sexual de crianças e adolescentes, o que no ensino remoto é mais difícil. De acordo com dados da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo divulgados em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan, os prejuízos da pandemia para o setor foram catastróficos. "Imagina a criança que, em 2019, estava no 3º ano

Angela Dannemann e Mariana Luz - Tá na hora da escola

da Secretaria de Segurança Pública mostram que a violência doméstica cresceu em todos os Estados do País. Em São Paulo, o aumento foi de 254% desde o início da pandemia. Sabemos que, quando esse tipo de violência aumenta, crescem os casos de violência e abuso sexual a crianças e adolescentes. A escola é o ambiente em que eles estão mais seguros para pedir ajuda

Marina Helou - 31 anos do ECA

e LGBTfobia, 25% das adolescentes mulheres e 37% de respondentes que se identificam como LGBTQIA+ disseram terem sofrido violência sexual, revelando que apesar de grave, este tipo de violência afetou um número significativo de adolescentes. Quando analisamos as informações a partir do recorte de raça, 36% dos jovens que se declaram pretos dizem que já foram seguidos

Estado do 1º governador gay do Brasil, RS engatinha em ações para LGBTQIA+

Ao falar abertamente a respeito de sua orientação sexual ao programa "Conversa com Bial", da TV Globo, Eduardo Leite (PSDB) se tornou o primeiro governador assumidamente gay do país. O gesto histórico ganha peso simbólico ainda maior por se tratar de um estado muito conservador, apontam entidades gaúchas LGBTQIA+. As instituições indicam, no entanto

Pauta de costumes e gênero motiva 'guerra' e incendeia Câmara de SP

Um conjunto de ativistas vestidas de aias, personagem da série "The Handmaid's Tale", uma distopia sobre um país tomado pelo ultraconservadorismo, protesta na frente da Câmara Municipal de São Paulo contra um projeto que sugere abstinência sexual a adolescentes. Do lado de dentro da Casa, vereadores conservadores acusam esquerdistas de tentarem acabar

As relações de gênero nos currículos da educação básica à luz da lei nº 14.164/2021:a necessidade de superar a previsão legal

para as relações de gênero precisa abranger criticamente o conceito de interseccionalidade, questionando quais mulheres (de que classe e raça) sofrem com as inúmeras violências descritas na Lei Maria da Penha – moral, patrimonial, psicológica, física e sexual, e em qual proporção (Ribeiro, 2018 e 2019). Muitas crianças e adolescentes vivem em contextos familiares marcados