Políticas das desigualdades educacionais miram futuros das crianças e adolescentes periféricos

As notícias não param de chegar e poucas vezes elas são boas. Após a agoniante edição de 2020 —em meio à pandemia— o Enem deve ter a seleção mais elitista de sua história, em 2021. A educação inclusiva, que tinha avanços tímidos, volta a retroceder via decreto federal. O ensino de histórias e saberes africanos, indígenas e afrobrasileiros em sala de aula

Muito além da tecnologia: como o pensamento computacional atravessa o currículo escolar?

da computação nas diversas áreas do conhecimento, com a finalidade de identificar e resolver problemas colaborativamente por meio de passos claros, de tal forma que uma pessoa ou uma máquina possam executá-los eficazmente", define o professor Christian Brackmann, do IFFAR (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha), no Rio Grande do Sul, mantenedor

As crianças que esqueceram como ler e escrever durante a pandemia

deste país asiático "se esqueceram de ler e escrever" porque foram impedidas de frequentar a escola no ano passado. Arya revela o caso de Radhika Kumari, de 10 anos, que basicamente se esqueceu de escrever porque "passou 17 meses" fora da sala de aula. Radhika mora no estado de Jharkhand, onde a exclusão digital é enorme. E quando a pandemia de covid-19 forçou

Educação inclusiva não é utopia da escola pública: conheça algumas experiências

para os professores. "Com os espaços, recursos e materiais garantidos, o professor precisa saber lidar da melhor forma possível com aquele aluno, para que a deficiência dele não seja um impedimento, para que ele tenha a oportunidade de aprender. E é empoderar o professor para perceber que ele pode e consegue envolver a todos na sala", diz a educadora Thaís. A educação

Educação Antirracista: como a escola pode combater as desigualdades educacionais entre negros e brancos?

em prática a educação antirracista na sala de aula ou na formação de professor. O professor Edmar Galiza recomenda, em primeiro lugar, que os projetos e as aulas "precisam ser estudados, debatidos e pesquisados". Para ele, é importante que professores brancos, negros e de diferentes raças trabalhem coletivamente e com uma periodicidade grande, evitando que o tema

Como garantir a inclusão de alunos com autismo nas atividades remotas, híbridas ou presencias

consolidadas. Temos professores estudando, procurando iniciativas, desenvolvendo trabalhos colaborativos, articulando profissionais de Atendimento Educacional Especializado (AEE) e de sala regular. É preciso investimento e pensar em formações que façam sentido para os professores, que contribuam e problematizem", diz. Precisamos do laudo médico? "O laudo médico pode

Projeto motivacional para elevar expectativas

A equipe gestora do C. E. Complexo 01 (Planaltina-GO) identificou que era necessário elevar as expectativas dos jovens, que estavam desmotivados pelo baixo desempenho e pela sensação de falta de perspectiva no mercado de trabalho ou de ingresso em universidades. Foi feito então um projeto motivacional. Professores buscaram metodologias mais estimulantes

Esporte para promover vínculos e diminuir a indisciplina e a infrequência

. Os professores de Educação Física decidiram, então, promover treinos no horário noturno para proporcionar momentos de lazer e descobrir talentos que pudessem representar a escola na competição estadual. Haveria, porém, um regulamento, segundo o qual, para participar dos treinos e das competições, os jovens teriam que cumprir três requisitos: não faltar, participar

Criação de salas-ambiente

A gestora do C. E. João XXIII (Ceres-GO), Edinalva Souza Máximo Alves, fala dos benefícios da criação de salas-ambiente. Antes cada turma tinha a sua sala e quem se deslocava eram os professores das diferentes disciplinas. Nos intervalos, os estudantes ficavam sozinhos e era comum haver bagunça ou até brigas. No novo formato, são os estudantes que trocam

Projeto Cultura de Paz

professores e estudantes para serem mediadores de conflito. Foi criada também uma sala de mediação, para onde eram destinados os estudantes que se envolviam em conflitos. Na sala, havia um “objeto da fala”, que era segurado por quem estava em seu momento de fala. A dinâmica incentivou todos a escutarem mais uns aos outros, reduzindo conflitos.

Podcast discute como formar professores melhores

Ter uma educação de qualidade exige professores bem formados não só na teoria como na prática de sala de aula. Por isso, as universidades discutem há tempos mudanças na formação inicial do professor para melhorar a qualidade do ensino. Mas essa solução não é tão simples, nem é a única mudança a ser feita. No Folha na Sala desta terça (28), especialistas

Diálogo com a comunidade

% para 5,8%; e a evasão, que correspondia a 50,6% dos estudantes, passou para 39,2%. Ainda em 2016, tivemos nove estudantes aprovados no Enem, motivando os demais a seguirem o mesmo caminho e fazendo os professores verem mais sentido em sua atuação. Os docentespassaram a buscar estratégias para melhorar a sua prática em sala de aula. Sabemos, porém, que o processo

Metas de aprendizagem para alunos

de turmas, com uma abordagem diferente, baseado na pactuação de metas periódicas gerais, por sala e por estudante. A motivação surgiu com a participação dos estudantes no próprio desenvolvimento da prática. Primeiro os gestores e professores elaboraram um diagnóstico do desempenho por turma e o núcleo estabeleceu uma nota para cada uma. Depois, foram designados

Tutoria e clubes de interesse

de despertar o interesse dos estudantes, a prática visa aumentar o rendimento deles em sala de aula. Toda a comunidade escolar participou do processo. No que diz respeito aos professores, toda semana o grupo planeja, avalia e ajusta as estratégias mais eficientes para desenvolver o interesse e a participação dos estudantes. Concomitantemente, vínculos de confiança

Professores apadrinhando alunos

uma reunião coletiva com os professores, o grêmio escolar e/ou os líderes de sala, para socialização e coleta de sugestões, com formação de um grupo de trabalho para dar encaminhamento à ação, sob supervisão e acompanhamento do núcleo gestor.

Salas para cada disciplina

As aulas na EEEFM São Jorge, no município de Brejetuba (ES), eram pouco interessantes e nada inovadoras. Os alunos estavam desmotivados e com déficit de aprendizagem. A saída foi repensar a prática de ensino, criando salas de aula específicas para cada disciplina. Os professores tiveram liberdade de organizar e equipar seu espaço. A escola passou

Escuta ativa e oficinas pedagógicas

, direcionadas aos professores de sala de aula, de apoio pedagógico e de Atendimento Educacional Especializado. Os encontros incluíram dinâmicas, estudos em grupos de textos de especialistas em metodologias de ensino, recursos didáticos, leitura e produção textual. Os participantes debateram sobre os conhecimentos adquiridos e elaboraram propostas para mudar

Criação de um sexto tempo

Inspirada numa ação vista em outra escola, o núcleo gestor da E. E. E. P. Adriano Nobre (Itapajé-CE) criou um sexto tempo do turno da manhã, proporcionado por uma mudança nos horários das demais aulas. Esse recurso permitiu desenvolver um trabalho de monitoria sem necessitar de aulas fora do período escolar. Gestores e professores utilizaram esse horário

Reuniões quinzenais e diário de estudantes

os conteúdos que mais necessitavam de atenção e reorganizar as atividades. Paralelamente a isso, os estudantes passaram a elaborar também um diário de bordo em que eles relatam como as ações pactuadas nas reuniões estão sendo desenvolvidas em sala de aula. Essa dinâmica permitiu que a equipe gestora tivesse uma rede de monitoramento mais efetiva das ações pactuadas

Monitoria e aulas de reforço

A diretora da E. E. Professor José Mesquita de Carvalho (Belo Horizonte-MG), Cynthia Pinheiro Chagas, explica como a escola tem auxiliado os estudantes a melhorar seu desempenho escolar com um sistema de monitoria e apadrinhamento entre os próprios estudantes. Cada sala tinha dois monitores, e cada um deles era responsável por três estudantes