Governo Bolsonaro boicotou tentativa da ONU de examinar genocídio no Brasil

realizadas sem a presença da representante da ONU, um informe foi preparado por entidades como a ACT Aliiance. O documento chegou a algumas conclusões sobre o cenário sob o governo de Jair Bolsonaro: Há ataques sistemáticos contra a população civil que defende os direitos humanos, a maior distribuição das riquezas, a demarcação de territórios quilombolas e indígenas

Entrevista: 'A Lei de Cotas é a maior reparação que podemos ter nesse país', diz Anielle Franco

Ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco defende que a lei de cotas seja aprimorada para garantir o acesso da população negra ao ensino superior. Em entrevista ao GLOBO, ela argumenta que é preciso ampliar a política para garantir a permanência desses estudantes na universidade. Uma das ideias seria direcionar um auxílio financeiro robusto

Anielle Franco lista ações por educação antirracista e oportunidade para negros

passos importantes." A violência contra a população negra também é uma das principais frentes de trabalho da ministra, que teve sua irmã, a vereadora Marielle Franco (Psol-RJ), brutalmente assassinada. Até hoje, o caso permanece sem punição e sem informação sobre os mandantes do crime. Mãe de duas meninas, Anielle Franco é uma das fundadoras e ex-diretora

Anielle defende mudança em livros didáticos e oportunidade para negros

importantes", afirma Anielle. A violência contra a população negra também é uma das principais frentes de trabalho da ministra, que teve sua irmã, a vereadora Marielle Franco, brutalmente assassinada. Até hoje, o caso permanece sem punição e sem informação sobre os mandantes do crime. Mãe de duas meninas, Anielle Franco é uma das fundadoras e ex-diretora-executiva

Programa de educação para assentados e quilombolas quase some sob Bolsonaro

para beneficiários da reforma agrária, quilombolas, ribeirinhos e povos tradicionais. Permitiu que muitos cursos existissem e que muitos jovens não precisassem sair de seus territórios." Apesar da importância na educação rural, os recursos pagos para custear o Pronera (Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária) nos anos de governo Jair Bolsonaro (PL) somaram R$ 7,3

A diversidade na escola como direito

importância para nós, para não reduzir o total de dias letivos previstos", lembra. Além disso, moradores mais velhos vão à escola contar a história do território e a cultura quilombola passou a fazer cada vez mais parte do currículo. ——— Escute nosso episódio de podcast: ——— Os desafios da educação indígena O passivo da escravidão que ainda pesa sobre a população

Lei que obriga ensino de história afro-brasileira completa 20 anos, mas está longe de ser realidade nas escolas, dizem especialistas

dá para falar do Brasil sem considerar a influência da população negra. Os negros estiveram no Brasil na colonização, na Independência, na República, na ditadura e na redemocratização. E permanecem. Trabalhar estes assuntos em sala de aula sem reforçar isso pode levar ao erro de reduzir a presença negra apenas a situações diretamente ligadas à escravidão ou de extrema

Como conectar todas as escolas do campo com internet e tecnologia de ponta?

de Educação, estados e municípios devem considerar em seus planos de educação "necessidades específicas das populações do campo, e das comunidades indígenas e quilombolas, assegurados a equidade educacional e a diversidade cultural". Não por outro motivo, a estratégia 2.6 do plano fala em "desenvolver tecnologias pedagógicas que combinem, de maneira articulada

Um Brasil do futuro pela igualdade racial

e produzir respostas e garantir uma vida digna para a maior parcela da população brasileira. Rejeito um modelo de Estado que se ocupe apenas remediar problemas para a população negra, ou um modelo de sociedade que não nos permita sonhar com a vida que queremos. Neste futuro que já chegou, seremos nós, negros, quilombolas, indígenas, ciganos, ribeirinhos, pessoas

Ministério da Igualdade Racial pretende fortalecer Lei de Cotas na educação e no serviço público

. O objetivo do novo ministério será atuar de forma transversal com outras pastas do governo, como o Ministério da Justiça, dos Direitos Humanos, da Saúde, da Cultura e das Mulheres. Políticas voltadas para a saúde da população negra também estão no topo da lista de prioridades, assim como a retomada do plano Juventude Negra Viva - uma iniciativa para reduzir

Lugar de negro é onde ele quiser

a Convenção 169 da OIT. Qualquer política pública para a população indígena precisa ser discutida com ela. Bolsonaro não reconheceu essas populações, queria avançar sobre os territórios e reverter a demarcação de terras. Declarou guerra a essas populações. O presidente Lula comprometeu-se com o Ministério dos Povos Originários e tivemos neste ano parlamentares

Relatório do governo de transição sugere revogação de normas

brasileiro em áreas bastantes sensíveis, cujas políticas públicas são essenciais para a efetivação de direitos da população", justifica o relatório ao sugerir que as medidas sejam efetivadas já nos primeiros dias de governo. Segundo o grupo que elaborou o relatório, foram identificados casos de desmonte de políticas públicas, restrição da participação social

Com avanço da agenda ESG, empresas apoiam mais projetos de impacto no país

de capacitação da população local. A companhia planeja investir R$ 9 milhões em cinco anos. As aulas são ministradas nos próprios territórios quilombolas, e a meta é contribuir para gerar emprego e renda na região. A grade de cursos é definida a partir de necessidades apontadas em diálogo com a comunidade. Combate à pobreza menstrual A P&G, através da marca

Grupo de Igualdade Racial da transição propõe que novo governo retome programas voltados a quilombolas e jovens negros

Em seu primeiro relatório com propostas para o governo eleito, a equipe de transição de Igualdade Racial indicou a retomada de uma série de programas criados em gestões anteriores do PT voltados para a população negra do país. O grupo tem como intenção reativar iniciativas como o Comitê Técnico de Saúde da População Negra, o Programa Brasil Quilombola

Pesquisa revela realidade e desafios dos educadores para levar a perspectiva antirracista para o cotidiano escolar

e ativista Djamila Ribeiro frisa que o primeiro ponto a entender é que falar sobre racismo no Brasil é, sobretudo, fazer um debate estrutural. "É fundamental trazer a perspectiva histórica e começar pela relação entre escravidão e racismo, mapeando suas consequências. Deve-se pensar como esse sistema vem se beneficiando economicamente por toda a história a população

Governo Lula vai recriar secretaria de diversidade e inclusão no MEC, extinta por Bolsonaro

os indicadores educacionais brasileiros mostram populações do campo, negros e pobres com maiores defasagens, cenário aprofundado na crise sanitária. A Secadi surgiu em 2004 com o objetivo de fortalecer a atenção especial a grupos historicamente excluídos da escolarização, como quilombolas, ribeirinhos, jovens e adultos sem escolaridade, estudantes portadores

Lula precisa incluir negros e indígenas na alta hierarquia do governo, diz diretora da Anistia Internacional

estabelecidos na Constituição Federal e os tratados internacionais, segundo a diretora. "A necessidade foi reafirmada pelo número expressivo de votos que o futuro presidente recebeu da população negra e de indígenas." Jurema vê como positiva a indicação de pessoas negras para integrarem a equipe de transição do governo Lula, mas avalia que a participação ainda é tímida

Racismo fundiário: negros são maioria no campo, mas têm menos terras do que brancos

cipó em arte Por que a maioria das terras pertence a brancos? A expansão agrícola brasileira para o interior do país se deu a partir de um incentivo do Estado para a população, por meio das sesmarias, que eram terrenos pertencentes a Portugal e entregues para ocupação, explica José Ricardo Moreno Pinho, historiador e autor do livro "Escravos, Quilombolas

Ministério da Igualdade Racial é prioridade para lideranças negras em grupo de transição

, que é a principal aliança nacional de movimentos negros, reunindo 340 organizações, desde 2019. A co-fundadora da Coordenação Nacional dos Quilombos (CONAQ) Givânia Maria da Silva destaca a urgência no recenseamento da população quilombola. Esta é a primeira vez na história do Censo Demográfico que a comunidade poderá se identificar. "As políticas para as comunidades

Organizações unificadas para criar uma educação antirracista

negra, indígena e quilombola evidenciam que o estado brasileiro não oferece uma educação de qualidade para essas populações". É assim que Dandara Oliveira, especialista em Juventude e Raça na ActionAid, organização internacional que trabalha por justiça social, equidade de gênero e étnico-racial e pelo fim da pobreza, desenha o cenário educacional brasileiro