Prevenção à violência de gênero na escola pública: rompendo silêncios

A pesquisa busca defender a tese de que a psicologia crítica presente numa escola pública de Ensino Fundamental, com estudantes de 11 a 16 anos, pode contribuir para a prevenção da violência de gênero. O estudo mostra que a presença cotidiana da psicologia crítica no campo da educação pública é um elo fundamental para o planejamento, execução e avaliação

Violência escolar, políticas públicas e docência em Educação Física: suas relações pelo olhar docente

Esta pesquisa tem como objetivo mostrar de que modo os docentes de Educação Física da rede estadual paulista, especificamente de Campinas, se apropriam das políticas públicas e legislações relacionadas à violência escolar. Os resultados apontam que o grupo docente participante não conhece com profundidade os programas e políticas públicas voltados

O fenômeno das escolas cívico-militares brasileiras: uma análise a partir da difusão de inovação

cívico-militares por municípios brasileiros. Eventualmente, os anos de pleitos eleitorais ou o aumento da violência são influências para a tomada de decisão sobre a política pública.

Escolas militarizadas no Maranhão: um estudo sobre a parceria entre corporações militares e redes públicas de ensino

Este estudo busca mapear e estudar os motivos que levam as Redes Públicas de Ensino a tornarem suas instituições em escolas militarizadas e compreender os efeitos dessas parcerias nos Projetos Político-Pedagógicos. Os resultados mostram que a mudança é mobilizada pela possibilidade de “resolverem” o problema da violência e da indisciplina nas escolas

Violência escolar e a militarização das escolas públicas: um estudo sobre o caso de Goiás

Este estudo busca verificar se há diferença em relação ao nível de violência dentro do ambiente escolar entre as escolas públicas não-militarizadas e as militarizadas do estado de Goiás. Os resultados indicam que os alunos das escolas estaduais militarizadas cometem menos atos de violência (incluindo atos de indisciplina e “incivilidade”) do que os alunos

Fórum de escolas pela paz do Grande Bom Jardim: enfrentamentos às dinâmicas da violência armada em periferias de Fortaleza

Esta dissertação cartografa ações engendradas a partir da articulação de escolas públicas da região do Grande Bom Jardim e voltadas ao enfrentamento dos efeitos da violência armada nos cotidianos de alunos, professores e gestores. Espera-se que esta pesquisa possa contribuir para estudos em Psicologia, Educação e em outras áreas que se centram sobre

Dissidência, resistência e transgressão no espaço escolar: vozes trans, negras, indígenas e de pessoas com deficiência na encruzilhada epistêmica

Nesta dissertação, analisou-se as contribuições trazidas por pesquisadoras negras, transgêneras, indígenas e pessoas com deficiência, sobre resistência e transgressão na educação. A pesquisa permite cruzar a produção das autoras dissidentes, os dados e estatísticas como forma de mapear a violência e opressão no espaço educacional, a ferramenta

Manual de Educação LGBTI+

Este Manual destina-se ao uso por profissionais de educação no Ensino Fundamental - Anos Finais (6º ao 9º ano) e no Ensino Médio. Foi concebido para contribuir com a diminuição do estigma, bullying, preconceito, discriminação, violência e evasão escolar que estudantes LGBTI+ nessa faixa etária geralmente podem sofrer no meio educacional. Entre outras

O difícil encontro da justiça com a educação: problematizações sobre a justiça restaurativa

de se pensar em uma escola justa. Por meio da análise de documentos formativos e de entrevistas com professores, observam-se a raridade de casos de violência relatados e como a justiça restaurativa é mais compreendida como mediação de conflitos e uma forma de se trabalhar com a disciplina nas escolas.

Preocupação de 2021 deve ser a reabertura de escolas, diz chefe do Unicef

de implementarem atividades remotas, segundo a Pnad Covid de outubro, havia 4,9 milhões de crianças e adolescentes que estavam matriculados no começo do ano e não estavam recebendo atividades remotas", explica em entrevista à RFI. Ítalo está preocupado não apenas com a aprendizagem, mas também com a segurança alimentar, a saúde mental e a maior exposição à violência

Crianças e adolescentes são vítimas invisíveis da pandemia, diz chefe de educação do Unicef

, a saúde mental e a maior exposição à violência doméstica das crianças ao longo de 2020. "A gente sabe que a escola serve como uma espécie de escudo protetor [das crianças] para identificar casos e serem referenciados na rede de atendimento de assistência social", detalha. Reabrir o mais rápido possível Os problemas estruturais das escolas e as desigualdades

Roberto Livianu - Ao senhor presidente da República

aparece a corrupção, à frente, por exemplo, da educação, da fome, da moradia, do saneamento básico, da violência e da criminalidade, todos esses problemas gravíssimos que o Brasil profundo enfrenta e atingem de forma brutal as camadas menos favorecidas. Portanto, obviamente a corrupção não acabou, porque quando as pessoas a apontam como um dos mais graves

Zara Figueiredo Tripodi e Lucimar Rosa Dias - A questão racial em 2020: um ano para esquecer?

um estatuto analítico que considere os desdobramentos dos episódios envolvendo preconceito, racismo e violência a que assistimos ao longo do ano. É certo que no Brasil, o caso da Professora Universitária negra Lucimar Dias, que teve sua "sacola bag ecológica" revistada por seguranças de supermercado, em Curitiba, ou do empresário negro Crispim Terral, retirado

A educação da desigualdade

pelos quais os estudos não são concluídos nessa população: o ensino é de qualidade? Não tem incentivo? Esse jovem precisa sair da escola para trabalhar ou tem sofrido alguma violência em casa?", questiona a oficial de educação da Unicef. Ribeiro salienta, ainda, que a escola precisa ser um lugar acolhedor e de amparo. "Não falamos de estruturas gigantescas, piscina, computadores

Jovens descobrem rotina parlamentar e propõem leis em projetos do Congresso e de Legislativos locais

com o trabalho com os professores e coordenadores. Para a etapa estadual, são selecionados 120 estudantes —também por projetos de lei— que participam de três dias de atividades. As propostas deles são discutidas em grupos de trabalho e, aprovadas, sugeridas aos deputados estaduais. Em 2018, quando o tema foi a violência contra a mulher, Ruth conta que partiram dos jovens

Retrospectiva 2020: desafios e polêmicas do ensino em casa marcaram ano no DF

que familiares e responsáveis sejam encarregados pela educação de crianças e adolescentes, ou contratem professores particulares. Quem optar pelo modelo precisa fazer um registro junto à Secretaria de Educação, que vai avaliar os alunos periodicamente. Defensores do homeschooling alegam que o ensino em casa protege crianças da violência e "sexualização". A organização

Bolsonaro esvazia comissão contra trabalho infantil

à criança e ao adolescente do governo Bolsonaro. Em setembro, o governo recriou a Comissão Intersetorial de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, que ele tinha extinto em 2019, mas retirou suas principais atribuições. A comissão deixou de ter papel de articulação de políticas públicas para tornar-se órgão de consulta e estudos. Outro

Pandemia deixa efeito cicatriz e cria dois brasis, com retomada desigual

o grupo que perdeu mais", afirma Neri. "Isso gera um efeito cicatriz. Para as pessoas que param os estudos e vão para o mercado de trabalho em uma época adversa, o rendimento do trabalho deles, anos depois, e outros indicadores dessa geração, como o de violência, são afetados de forma mais permanente" Marcelo Neri, diretor da FGV Social O diretor da FGV Social

Stédile: ‘Aqui para o Brasil, a correlação de forças a gente muda com a luta de classes’

. A este cenário, somou-se ainda o aumento da violência no campo, de acordo com números da Comissão Pastoral da Terra (CPT): um crescimento de 1.880% de ocorrências em relação a 2019. Para Stedile, Bolsonaro e seu ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, são legítimos representantes do "latifúndio atrasado" – "que só acumula se apropriando dos bens da natureza

Mauro Hauschild - A educação e a inclusão social como instrumentos de erradicação do preconceito

de pessoas e instituições, cujas ações estão focadas em projetos específicos. Grandes mobilizações voltadas ao enfrentamento do preconceito, da violência, da intolerância e da indiferença têm nascido de fatos sociais de grande repercussão que causam uma indignação momentânea, mas que se assentam como a poeira após o vendaval. Nem tudo é tragédia. Há, sim, uma onda