Data-Driven Education: os impactos da gestão educacional orientada por dados

Saiba como os dados podem ajudar na gestão educacional e os impactos dessa abordagem nas escolas.

Introdução

Com o aumento do volume de dados coletados na transformação digital, ouvimos cada vez mais as expressões "data-driven" ou "orientada por dados". E na área da educação isso não é diferente.

A gestão orientada por dados é aquela que usa a coleta e a análise de informações para subsidiar as tomadas de decisões e direcionar o planejamento estratégicoAbre em uma nova guia. Ela traz para organizações insights relevantes e constitui uma ferramenta fundamental para otimizar operações, gerar valor e aumentar a eficiência.

Assim, aqui vamos abordar o que é Data-Driven Education (ou educação orientada por dados) e qual seu impacto para a gestão educacional.

Para garantir a você uma experiência profunda sobre o tema, compartilhamos links para outros materiais do Observatório de Educação Abre em uma nova guiaao longo do texto.

Utilize-os para uma leitura ainda mais rica e completa sobre maturidade analítica e conheça inúmeras oportunidades a serem exploradas.

Este é um especial que integra o projeto Ciência de Dados na Educação do Instituto Unibanco em parceria com o CRIE (Centro de Referência em Inteligência Empresarial, da COPPE/UFRJ).

O que é Data-Driven Education

As escolas têm um enorme potencial para produzir dados, seja sobre o processo de ensino-aprendizagem, aspectos nutricionais da alimentação, deslocamentos do transporte escolar, ou até mesmo frequência de alunos.

A coleta e a análise de dados educacionais Abre em uma nova guia podem contribuir significativamente para o aprimoramento da gestão escolar Abre em uma nova guia, otimizando processos, usando recursos com mais eficiência, personalizando o ensino e obtendo uma leitura mais abrangente e completa do processo educacional.

Além disso, no âmbito governamental, os dados de avaliações, índices, infraestrutura e dados censitários podem contribuir para a elaboração de políticas públicas, contribuindo com melhorias na gestão educacional.

A transformação digital, que foi intensificada pela pandemia da COVID-19, enfatizou a necessidade de uma transformação analítica. Ou seja, em vez de tomar decisões a partir de intuições ou opiniões, elas são baseadas em dados. Isso possibilita a criação de métricas para monitoramento e aprimoramento contínuos.

Não se trata de uma mudança fácil, considerando que é preciso desenvolver uma cultura data-driven: toda a comunidade escolar – professores, diretores, gestores, alunos e pais – trabalhando em torno do objetivo comum de melhorar os resultados de aprendizagem com base nos dados disponíveis.

Trata-se de algo novo no Brasil. De acordo com Cláudia Costin, diretora do CEIPE/FGV, foi na segunda metade da última década do século XX que se começou a usar o Saeb - Sistema de Avaliação da Educação Básica.

"É ainda mais recente o uso desses dados para pensar a política educacional. E isso, a meu ver, se deu a partir do momento em que, inicialmente, o Enem começou a iluminar escolas que se destacavam, e depois quando o Saeb virou censitário, se transformou na Prova Brasil, e a gente passou a ter dados de aprendizagem, escola a escola, a partir de 2005, e a olhar para o Censo de uma maneira mais cuidadosa", completa ela.

Cláudia acredita que o uso de dados ainda não chegou à sala de aula por conta da apropriação do discurso de aversão ao excesso de testes que existe nos Estados Unidos.

"Mesmo assim, alguns passos foram dados nessa direção. A minha impressão é que nós começamos a usar um pouco os dados porque eles iluminaram boas práticas. Diversos municípios brasileiros estão indo para Sobral (CE) ver o que eles fizeram, por exemplo", afirma.

Confira também: Dados abertos na educação: quais os benefícios da transparência e da acessibilidade aos dados escolares. Abre em uma nova guia

Como transformar dados em ações para aprimorar a gestão educacional

Como mencionado anteriormente, os dados podem ser usados para formular uma política educacional adequada e eficaz, assim como para medir a eficácia de programas e de intervenções instrucionais.

Os dados ainda podem ser usados para medir o progresso individual do aluno, orientar o desenvolvimento do currículo, determinar a alocação apropriada de recursos e relatar o progresso à comunidade. Mas apesar desses benefícios, algumas escolas ainda não adotam a tomada de decisão baseada em dados.

Para a Mathematica Abre em uma nova guia, a Data-Driven Education requer a existência de uma infraestrutura de dados, capacidade analítica e uma cultura de uso

Para efetivamente transformar dados em ações é preciso atenção cuidadosa para que eles sejam relevantes e ofereçam um diagnóstico para cada tomador de decisão. O uso significativo de dados começa com quem acessará, analisará ou revisará os dados e para qual finalidade.

Em entrevista para este especial, Kristin Hallgren, Diretora de Parcerias com Fundações e Sem Fins Lucrativos da Divisão de Educação e Emprego da Mathematica, reforça a relevância de saber o perfil de quem vai usar qual dado, caso contrário, ele corre o risco de não ser usado.

"A National Student Clearing House Abre em uma nova guia coleta dados de universidades de todo o país sobre a permanência, o desempenho e a conclusão da faculdade. Esses relatórios são oferecidos para as escolas de ensino médio, que é o espaço pré-universitário que os alunos frequentam, para que pudessem saber o que acontece com seus alunos quando vão para a faculdade. Quem não amaria esses relatórios?", afirma ela.

Situações como essa inspiraram a criação do "Framework Conceitual para Tomada de Decisão Baseada em Dados" Abre em uma nova guia, desenvolvido por Kristin, Brian Gill e Brandon Coffee-Borden a pedido da Fundação Bill & Melinda Gates. O framework apresenta exemplos de usos de dados de acordo com cada perfil educacional.

Adaptado de Mathematica

Obter um diagnóstico correto a partir dos dados nem sempre é fácil. Uma avaliação bem feita pode ajudar rapidamente um(a) professor(a) a diagnosticar habilidades específicas que um determinado aluno precisa trabalhar.

No entanto, quando um(a) diretor(a) vê que toda a turma não está indo bem, a média das notas dos alunos daquela turma não é o suficiente para concluir que o professor precisa melhorar ou como apoiar ações de melhoria - são necessários mais dados.

O mesmo acontece quando um distrito escolar observa que uma escola tem um desempenho ruim, é preciso entender as possíveis causas, como liderança, qualidade dos professores, currículo, fatores externos, dentre outros.

"Nos EUA, a tomada de decisões baseada em dados tem sido uma espécie de mantra. Mas não houve muita atenção ao que isso realmente significa. Há toneladas de dados por aí, mas muitos educadores estavam realmente se afogando em dados porque não sabem quais dados são relevantes para eles, para sua decisão", argumenta Brian Gill, co-autor do framework e Senior Fellow da Mathematica.

O framework ilustra como o nível de detalhe, a frequência da coleta de dados e a dificuldade de fazer inferências fortes variam para os tomadores de decisão em diferentes níveis.

Adaptado de Mathematica

Para superar os desafios de se tomar decisões baseadas em dados na educação, com vistas a melhorar o desempenho dos alunos e a prontidão para a faculdade, o framework recomenda uma sinergia entre infraestrutura, capacidade analítica e cultura de dados (vide figura abaixo).

"Implementar programas de desenvolvimento profissional que podem ajudar professores e diretores a entender melhor seus dados e como usá-los. E se você tem uma infraestrutura de dados realmente boa e um sistema configurado para fornecer automaticamente o tipo certo de dados para diferentes níveis de tomadores de decisão, então você não precisa de tanta capacidade analítica, porque eles não precisam trabalhar tanto para descobrir quais dados são relevantes para quais propósitos", comenta Gill.

Adaptado de Mathematica

Cláudia Costin reforça a relevância de envolver diretores e professores, destacando uma iniciativa pouco realizada, mas bastante eficiente: reuniões de devolutivas para os diretores de escolas sobre o resultado das avaliações estaduais e nacionais e reuniões desses diretores com seus professores e coordenadores pedagógicos.

"Quando fui Secretária Municipal de Educação do Rio de Janeiro [de janeiro de 2009 a maio de 2014], a gente introduziu avaliações bimestrais - ciências, português, matemática e redação - que geravam dados. Quando chegavam as notas da avaliação da Prova Rio ou da Prova Brasil, a gente organizava as devolutivas. Cada diretor recebia dois mapas, turma a turma da sua escola, com as notas que tiraram a cada bimestre e as notas do Saeb e o Ideb Abre em uma nova guia. A gente reunia as 50 melhores escolas e as 50 piores escolas, juntas, para depois ter um apadrinhamento das mais avançadas com as menos, pareando escolas de um mesmo território. Depois elas tinham que fazer sessões de devolutivas com seus professores. Olhando para os números a gente enxerga melhor a gestão educacional", relembra.

Ela cita, ainda, outras iniciativas para incentivar a geração e o uso de dados, como plataformas adaptativas, especialmente com turmas grandes e em estágios muito desiguais de aprendizagens. Dados das avaliações dos professores e das avaliações em redes são relevantes também.

"Se você começa a fazer avaliações em rede, não só as avaliações que o próprio professor faz – de maneira oral ou avaliação formativa –, isto gera dados de aprendizagem e de taxa de aprovação. Usando o mesmo raciocínio do Ideb, não basta olhar só para aprendizagem, você tem que verificar se as crianças continuam na escola, se não estão abandonando e se eu não estou avaliando só os melhores alunos. Assim, você consegue construir uma comunidade pensando em rede", avalia.

Dados sobre a infraestrutura são igualmente fundamentais, pois há um limite no qual a aprendizagem é quase inviabilizada pela infraestrutura e, mais recentemente, dados de conectividade, não só para funções administrativas, mas para o processo de ensino.

"No caso das crianças do fundamental e dos jovens do ensino médio, é preciso ter uma sala de leitura que faça sentido e que não fique trancada o dia inteiro, que tenha tanto os equipamentos quanto os livros para fazer pesquisa e para ler em livros digitais", comenta.

Confira também: Dados abertos na educação: quais os benefícios da transparência e da acessibilidade aos dados escolares. Abre em uma nova guia

Casos práticos de dados usados na educação

Selecionamos algumas iniciativas que promovem o uso estratégico de dados educacionais. Saiba mais sobre elas abaixo:

Strategic Data Project: Abre em uma nova guiao programa da Universidade de Harvard faz parceria com redes estaduais de educação e distritos escolares nos Estados Unidos para transformar o uso de dados na educação a fim de melhorar o desempenho educacional. O programa insere e apoia bolsistas juniores qualificados no uso de dados nas redes escolares parceiras por dois anos, para apoiar professores, diretores e gestores.

Education Pioneers: Abre em uma nova guiao programa coloca profissionais multidisciplinares em início ou meio de carreira com experiência em liderança, gestão e funções analíticas em redes de educação por 10 meses, com bolsas de estudo. Eles funcionam como uma espécie de impulsionador da construção da cultura de uso de dados.

Qedu: Abre em uma nova guiaferramenta customizável para apoio à gestão e uma plataforma de disseminação de dados e evidências lançada em maio de 2021 pelo Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional (Iede) e a Fundação Lemann com apoio do Instituto de Estudos Avançados da USP de Ribeirão Preto (IEA-RP/USP), do Itaú Educação e Trabalho, e a B3 Social. Gestores educacionais podem inserir, visualizar de forma amigável e analisar indicadores de seu interesse.

Portal IDeA: Abre em uma nova guiaapresenta o nível de aprendizagem e, ao mesmo tempo, a desigualdade de aprendizagem entre grupos sociais Abre em uma nova guia, definidos por nível socioeconômico, raça Abre em uma nova guia ou gênero Abre em uma nova guia para cada município brasileiro. É possível gerar gráficos por municípios de nível de aprendizagem em português e matemática e desigualdades por raça, gênero e nível socioeconômico, e série (5º e 9º anos do Ensino Fundamental).

Trajetórias de Sucesso Escolar: Abre em uma nova guiainiciativa do UNICEF, o site disponibiliza indicadores de fluxo escolar nacionais, estaduais, municipais e por escola retirados do Censo Escolar. Além das taxas de distorção e índices de abandono e reprovação, o site disponibiliza recortes por gênero, raça e localidade que mostram as relações entre o atraso escolar e as desigualdades brasileiras.

Educação em Números: Abre em uma nova guiaseção do Observatório da Educação, do Instituto Unibanco, que reúne indicadores educacionais, sociais e demográficos de diversas fontes, como Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), apresentados de maneira visual. Por meio de uma ferramenta de busca e roteiros temáticos é possível navegar facilmente por análises integradas dos desafios da rede de ensino, tais como desempenho dos alunos, desigualdade de raça e gênero, educação inclusiva e abandono e evasão escolar.

Panorama dos territórios: Abre em uma nova guiaseção do Observatório da Educação, do Instituto Unibanco, que busca reunir um conjunto de informações sobre os 26 estados brasileiros e o Distrito Federal com o objetivo de produzir um raio-x da educação pública brasileira no ensino médio. O leitor encontrará dados educacionais, socioeconômicos e demográficos, fundamentais para a construção de uma visão ampliada da situação da educação pública no Brasil.

Programa Jovem de Futuro: Abre em uma nova guialançado em 2007, o Jovem de Futuro tem como objetivo contribuir para a garantia da aprendizagem e redução das desigualdades educacionais entre os alunos do Ensino Médio como consequência de uma gestão orientada para o avanço contínuo da educação pública. O programa, implementado em parceria com as Secretarias Estaduais de Educação, disponibiliza para as escolas, as regionais e o órgão central da pasta uma metodologia e instrumentos que dão suporte ao trabalho de gestão. Saiba mais no vídeo abaixo. Conheça a história do Jovem de Futuro - de projeto piloto a política pública | Instituto Unibanco Abre em uma nova guia

Jovem de Futuro

Data-Driven Education para reverter impactos negativos da pandemia

Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), 99,3% das escolas brasileirassuspenderam as atividades presenciais durante a pandemia da Covid-19Abre em uma nova guia.

Na média, foram 287 dias de suspensão de atividades presenciais durante o ano letivo de 2020, considerando escolas públicas e privadas. Os dados podem auxiliar a compreender os impactos desse períodoAbre em uma nova guia e a traçar estratégias para reverter os danos.

"Ouvi durante o período mais grave da Covid-19 que não se deveria falar de perdas de aprendizagem, porque isso estigmatiza uma geração inteira. Isso é varrer os problemas para debaixo do tapete. É exatamente o inverso do que se recomenda em situações de crise. A gente tem que falar do que nós tivemos de problemas justamente para que isso não se repita e também para enfrentar esses problemas que aconteceram", avalia Cláudia Costin.

Para Brian Gill, da Mathematica, é possível obter algo útil dos dados da avaliação, mesmo que estejam incompletos, mas é preciso ter mais cuidado.

"Na primavera de 2021, a maioria dos estados [nos Estados Unidos] voltou com suas avaliações, mas o número de crianças que fizeram o teste foi muito menor do que o normal. Na maioria das vezes, as crianças que não fazem as avaliações não obtêm grandes resultados, certo? Mas as crianças que não fizeram as avaliações provavelmente não teriam se saído muito bem se tivessem feito. A boa notícia é que, com uma análise cuidadosa dos dados, você pode começar a descobrir isso", avalia.

Confira também: Os desafios de estudar durante a pandemia. Abre em uma nova guia

Cláudia acredita que se deva fazer um programa corajoso de recomposição das aprendizagens perdidas. "Olhar para isso sem medo, saber quem são os alunos que perderam aprendizagem, olhar para a questão da saúde mental de professores e alunos". Para tal, ela recomenda as seguintes ações:

  • Reforço também durante o horário de aula. Uma parte importante dos alunos que mais precisam do reforço não vai no pós-aula, seja porque nesse horário cuidam dos irmãos menores, porque estão desinteressados da escola, porque não têm os pais para levá-los ou para supervisionar o transporte escolar.
  • Analisar a avaliação diagnóstica do CAEd, a cada três meses, em rede. Para identificar não só as perdas, mas a evolução em relação a essas perdas, porque não basta ter a fotografia, é importante ver como é que está avançando.
  • Colônia de férias com os alunos que precisavam de reforço maior ou em situação de vulnerabilidade, inclusive alimentar. Para que continuem tendo o almoço na escola e com algumas atividades lúdicas para recompor as aprendizagens. Depois, avaliar o impacto que isso teve nesses alunos.
  • Cadernos pedagógicos nas férias. Aproveitar os cadernos pedagógicos para mandar para as casas durante esse período. Os alunos preenchem gastando 10 minutos por dia para que não esqueçam aquilo que acabaram de recompor de aprendizagem.

Glossário de termos da ciência de dados

Coleta de dados: A coleta de dados envolve as etapas de escolher as bases de dados, baixar/importar os dados, entendê-los, configurá-los (definir cabeçalhos, etc.), filtrá-los, ordená-los e limpá-los.

Infraestrutura de dados: de acordo com o ODI, consiste em ativos de dados, padrões e tecnologias, orientação e políticas, organizações e comunidades. Precisamos de uma infraestrutura de dados forte para poder coletar, acessar, usar e compartilhar dados, o que nos ajuda a criar valor e minimizar os impactos nocivos.

Letramento em dados: segundo o guia Developing a Data Literate Workforce, da QlickAbre em uma nova guia, refere-se à habilidade de ler, trabalhar, analisar e se comunicar com dados, independentemente da função, habilidade, nível, ou ferramentas que usa.

Visualização de dados: Segundo Alberto Cairo, especialista em infográficos e professor de infografia e visualização na Universidade de Miami, antes de definir visualização de dadosAbre em uma nova guia é importante definir o que são dados. Para ele, dados são registros de nossas observações, representadas por símbolos (números ou palavras) que podem descrever a realidade, em um "primeiro nível de codificação”. Antes dos dados teriam ainda informações desestruturadas. Depois de dados, viriam as informações estruturadas ("segundo nível de codificação", já dotados de sentido), em seguida conhecimento (com experiência e memória), e, por fim, a sabedoria. Assim, a visualização de dados pode ajudar o público a analisar e a interpretar os dados

Aprofunde seus conhecimentos sobre dados na educação

Ao longo deste especial, apresentamos várias definições, casos e reflexões sobre educação orientada por dados.

Se você quer adquirir um conhecimento ainda mais profundo sobre o tema para aplicá-lo em seu trabalho, deixamos abaixo uma série de referências importantes que estão disponíveis aqui no Observatório de Educação. Confira:

Framework Conceitual para Tomada de Decisão Baseada em Dados

A Fundação Bill & Melinda Gates, que financiou quatro iniciativas que promovem o uso estratégico de dados nos níveis estadual e distrital, solicitou que a Mathematica desenvolvesse um framework conceitual para a tomada de decisão baseada em dados com base no conhecimento gerado pela avaliação da organização de iniciativas de uso de dados e da literatura existente sobre o uso de dados na educação. Em inglês.

Acesse aquiAbre em uma nova guia

Jeduca

A associação criada por jornalistas que cobrem educação possui uma página que reúne indicações de bases de dados que podem ajudar a encontrar informações sobre a educação brasileira.

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INEP Data

O Inep Data é o conjunto de painéis de BI (Business Intelligence) do Inep, que facilitam o acesso da sociedade às informações produzidas pelo instituto. Seu objetivo é auxiliar gestores educacionais, educadores, pesquisadores e estudantes na pesquisa pelos dados produzidos pelo Instituto. Atualmente o Inep tem sete painéis de BI.

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Diagnóstico da Educação

Diagnóstico da situação educacional de cada estado brasileiro. Elaborado pelo Instituto Ayrton Senna com coordenação de Ricardo Paes de Barros e participação de profissionais de sua equipe e da empresa Oportunidades Pesquisa e Estudos Sociais (OPE Sociais).

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Interpreting and Using School Performance Data: Do's and Don'ts for 2022 and Beyond [Interpretando e usando dados de desempenho escolar: o que fazer e o que não fazer para 2022 e além - tradução livre]

Os estados americanos precisam saber se estão usando seus dados adequadamente para identificar escolas para apoio e melhoria direcionados ou abrangentes. Para apoiar a aceleração e a recuperação do aprendizado, eles também precisam saber em quais dados podem confiar e quais inferências podem tirar para entender melhor as necessidades das escolas. À medida que examinam os dados de desempenho escolar e consideram opções para apoiar as escolas, os tomadores de decisão estaduais e locais devem ter em mente alguns prós e contras apresentados na publicação. Em inglês.

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