Enem precisa de blindagem contra calor político, dizem educadores

encomendado pelo grupo à Fundação Instituto de Administração, ligada à USP, avaliou as representações do agronegócio em 94 livros didáticos e listou 160 menções negativas ao setor, contra 59 positivas e 126 neutras. Em meio a diversos textos progressistas, a prova trouxe, na questão 88 da prova branca, o trecho de um artigo conservador, escrito em 1853, que expressa

Ambições ausentes

Sucessivos governos executaram projetos que fizeram a educação brasileira avançar: Merenda Escolar (1955), Emenda Calmon (1983), Livro Didático (1985), Fundef (1996), PNE-I (2001), Fundeb (2007), Piso Salarial Nacional do Professor (2008), vaga a partir dos 6 anos (2010), PNE-II (2011), vaga a partir dos 4 anos (2013), vaga até os 17 anos (2016), reforma

No Enem, questões sobre agronegócio e globalização são criticadas: ‘Narrativas com preconceito’

para mudar a visão do setor nas escolas. Segundo pesquisa encomendada pelo grupo, mais de 90% dos textos que se referem ao agronegócio nos livros didáticos do País não têm fontes científicas. "O Enem reflete o acontece há 20 anos nas escolas. Há uma distância da educação dos setores produtivos. Por falta de conhecimento, vão se criando narrativas com preconceito

Abag: questões do Enem apresentam agropecuária de forma equivocada e pejorativa

, Administração e Contabilidade da USP (FEA-USP), que analisou 9 mil páginas de 94 livros de editoras que fornecem material didático ao MEC, revelou que 88% das menções ao agronegócio são autorais, sem embasamento científico", destacou a Abag na nota. A entidade pede que o Ministério da Educação anule as questões e "esclareça à sociedade como interromperá a desinformação

Órfãos de escola, cresce migração de jovens para a EJA

e médio, e em nenhum momento do processo de sua elaboração as especificidades do público jovem, adulto ou idoso foram consideradas. Pesquisadores, gestores públicos, educadores e educandos da modalidade também não foram consultados", aponta o mesmo estudo. Assim, hoje faltam referenciais que pautem a produção de livros didáticos, plataformas educativas e a própria

Por que Tarcísio quer retirar até 9 bi da Educação (e como isso pode piorar as escolas públicas)

do orçamento da educação no estado. "Isso é muito sintomático e tem um significado político enorme", critica o doutor em Ciências pela USP e professor da UFABC, Fernando Cássio, ao considerar os recentes anúncios do governador para a educação, em parceria com o secretário de educação do estado, Renato Feder, como a tentativa de retirar os livros didáticos da rede

Da educação antirracista à tecnologia: professoras premiadas se tornam referências no estímulo ao aprendizado em sala de aula

com alimentos, objetos, músicas com palavras de origem africana e indígena, para demonstrar a versatilidade do projeto, tornando-o replicável em várias escolas, sem a necessidade de grandes investimentos financeiros. "Conto a história que os livros didáticos não contam. Os estudantes precisam se ver como herdeiros de um povo de reis, rainhas, líderes guerreiros

Empresários e governo se unem em Mato Grosso para levar educação no Estado ao ‘top 5’ do País

indígenas, foi um grande desafio logístico. "Hoje entregamos com 15 dias de antecedência do início do bimestre, algo que não conseguíamos fazer com o PNLD (o programa do livro didático do governo federal)." continua após a publicidade A maior resistência, porém, esteve dentro das salas de aulas e veio tanto de professores quanto dos próprios alunos. "Costumo dizer

Professores dão dicas de como estudar atualidades para o Enem

, os estudantes devem sempre conferir as fontes de informação, questionar e checar, sobretudo, os conteúdos acessados por meio de ferramentas de inteligência artificial. Além dos livros didáticos, simulados e provas do Enem, buscar conteúdos atuais pode ajudar os estudantes a estarem mais preparados para o exame. Segundo a diretora da Escola de Referência em Ensino Médio

Governo Tarcísio reduz PPP para construção de escolas pela metade

, disse que o material fornecido pelo Ministério da Educação era superficial e decidiu que as escolas estaduais deixariam o Programa Nacional do Livro Didático. AdChoices ADVERTISING Após a identificação de diversos erros nas apostilas elaboradas pela secretaria e a constatação de que seria inviável usar somente material digital, Feder recuou e voltou a aderir

Nº de professores formados em EAD na rede privada dobra em 10 anos, chega a 60% e acende alerta no MEC

, como no CPC. "Se meus alunos forem mal no exame, consigo compensar contratando mais professores doutores ou comprando mais livros. Escapo, assim, das sanções do MEC", afirma. Os mecanismos de avaliação atuais precisam ser "atualizados e adaptados aos novos tempos" de EAD, diz Jeffrey, da Unicamp. "Devem considerar os materiais didáticos usados no curso, a qualidade

Tecnologia na Educação: como ela pode favorecer a aprendizagem?

adotando a informatização massiva de seus materiais didáticos e aulas, voltou atrás e retomará a distribuição dos livros impressos. A decisão do governo veio após a queda no desempenho dos estudantes nas provas de leitura e segue orientações de órgãos de saúde que apontam que o uso excessivo de telas na infância e adolescência pode trazer prejuízos na comunicação

Movimentos Literários no ENEM e vestibulares

dos professores e do material didático, revise os aspectos biográficos e artísticos de gigantes como Gonçalves Dias, José de Alencar e Machado de Assis, mestres fundamentais para a formação daquilo que costumamos nomear como "identidade nacional". - O ENEM, principalmente, contempla autores ausentes em livros ou apostilas escolares, e isto pode ser o diferencial

‘Um dos grandes erros da minha vida’, diz Renato Feder sobre projeto que excluía livros didáticos

A recusa de 10 milhões de livros didáticos e a decisão de substituir o material de ensino da rede estadual de São Paulo por conteúdo exclusivamente digital foram um erro, admitiu o secretário de Educação Renato Feder na quarta-feira, 27. "Um dos grandes erros da minha vida", "não era inteligente", disse o secretário em uma sessão do Conselho Estadual

Além do Livro Didático: usando seu repertório sociocultural na redação do ENEM

À medida que percorremos nossa jornada educacional, acumulamos saberes, informações e referências culturais e sociais. A cada nova parcela de conhecimento, desenvolvemos uma rede de conexões entre ideias, que categorizamos e analisando o que, por sua vez, nos capacita a compreender melhor o mundo ao nosso redor. Esse conjunto de conhecimentos é o que chamamo...

Estado eficiente: distribuição de médicos e professores no serviço público é concentrada nas regiões mais ricas

nos critérios de promoção, mas a avaliação deve ser adaptada a particularidades da educação, já que o trabalho nas escolas é necessariamente coletivo e cumulativo, ao longo dos anos. Priscila critica um "movimento ruim" que tende a substituir os professores por plataformas digitais ou abrir mão de livros didáticos. É preciso cuidado também no uso do ensino a distância

Semed entrega materiais pedagógicos para formadores do programa 'Alfabetiza Oriximiná'

(professor), caderno didático e livro de leitura para o estudante. Serão beneficiados 3.974 alunos e 254 professores das escolas da Área Urbana e Rural - anos iniciais. O Alfabetiza Oriximiná é um pacto de alfabetização para garantir maior assistência nessa que é a etapa mais importante para o desenvolvimento dos alunos. O programa é um compromisso do município

Vale transformar estudantes em produtos para termos uma educação mais digital?

de forma mais profunda sobre iniciativas que promovem a privatização, a vigilância e a exploração de dados de estudantes a partir da suposta intenção de promover a educação digital no Brasil. A primeira notícia preocupante se refere ao fato de o governo paulista anunciar que não iria aderir ao Programa Nacional de Livros Didáticos (PNLD) e que ofereceria

Mesmo após revisão, material didático do governo Tarcísio continua com erros

inicial do secretário de Educação era abrir mão dos livros didáticos enviados pelo MEC (Ministério da Educação) para que os professores só pudessem usar o conteúdo feito por sua equipe —ele recuou da decisão após forte repercussão negativa. Uma série de erros gramaticais, conceituais e metodológicos tem sido apontada por professores e especialistas de diversas

RJ chega a gastar R$ 800 em kit de material paradidático em contrato sem licitação de R$ 618 milhões

Em 2022, o Rio de Janeiro recebeu do governo federal 13 milhões de livros didáticos. Mesmo assim, a Secretaria Estadual de Educação (Seeduc) decidiu comprar mais cerca de 1,7 milhões de obras paradidáticas para alunos da sua rede. O contrato, sem licitação, foi fechado por R$ 618 milhões. Um kit saiu a R$ 800 a unidade. Já o MEC gastou R$ 110 milhões