Tudo ao contrário: Brasil criou sistema nefasto de educação e tem 3º maior contingente de presos

da organização Todos pela Educação, a partir de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), entre 2019 e 2021 a evasão escolar aumentou 171%. A falta de acesso ao ensino remoto expulsou milhares de estudantes das escolas. Será a marca de toda uma geração. O governo se vê hoje enredado nas mazelas da reforma da ensino médio. Não se consegue fechar

As marcas que as salas de aula violentas deixam nos professores brasileiros

e que há limites a serem respeitados na escola — conta Vanessa Antunes, professora de História do ensino fundamental da unidade de Manaus, que enfrenta problemas mesmo tendo pedido ajuda a psicólogos da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), diante da falta de amparo do estado, após vários casos de automutilação entre alunos. —A pandemia fez aflorar os piores

Educação no Brasil

, houve também um aumento expressivo na desigualdade educacional, já que alunos do ensino público tiveram menos acesso ao ensino remoto. Os dados revelam uma dificuldade que o país terá para cumprir o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 4 da Agenda 2030 da ONU, que visa assegurar a educação inclusiva e equitativa e de qualidade, e promover oportunidades

Como manter a recomposição de aprendizagens em 2023?

Mesmo após quase dois anos da retomada total das aulas presenciais, as escola ainda precisam lidar com os impactos do ensino remoto. Foto: Getty Images Em fevereiro de 2020, o primeiro caso de Covid-19 foi registrado no Brasil. Na época, diante do alto número de infecções, o Ministério da Educação (MEC) suspendeu as aulas presenciais e autorizou o ensino

O desafio do ensino médio

para a implementação, prevista para acontecer de forma escalonada: em 2022, o 1º do EM, em 2023, o 2º ano e, em 2024, o 3º ano. No entanto, prevaleceram a morosidade e a falta de planejamento habituais. Certamente, com a covid, todos focaram no ensino remoto, atrasando tudo mais ainda. Faltou, também, detalhamento e direcionamento do MEC para que os obstáculos

Como combater o burnout no ecossistema escolar?

qualidade do ensino, tornando o impacto desse problema ainda mais grave. Outro ponto que não pode ser ignorado nesse contexto é a pandemia, que acabou trazendo novos desafios para a classe, principalmente sobre a necessidade de adaptação ao ensino remoto de maneira atropelada. Isso, sem dúvida, ampliou os níveis de estresse e ansiedade entre os professores

Estudantes vão às ruas e pressionam MEC pela revogação do Novo Ensino Médio

, o que é um absurdo no cenário atual, pois a experiência com o ensino remoto emergencial durante a pandemia de Covid-19 demonstrou a imensa exclusão digital da maioria da população brasileira, além de dificultar a troca entre professores e estudantes".

'Liberar ensino a distância para faculdade presencial é ruim', diz presidente do conselho de educação

Novo presidente do Conselho Nacional de Educação (CNE), o sociólogo Luiz Curi afirmou à Folha que é contrário à autorização, atualmente em vigor, para que faculdades presenciais preencham até 40% da carga horária com ensino a distância (EAD). Uma nova resolução para o uso de tecnologias da informação e comunicação no ensino superior, aprovada pelo CNE

Desafio para o MEC

. Assim, na prática, muitas escolas oferecem ao corpo discente itinerários limitados, que é o contrário do objetivo do novo modelo. Sob Bolsonaro, o Ministério da Educação praticamente saiu de cena, quando deveria desenvolver soluções para os problemas e repassá-las às redes de ensino. Com a pandemia, prioridades foram readequadas, com a adaptação ao ensino remoto

Tecnologia estimula volta de jovens ao campo

das tecnologias de informação também favorece o retorno de jovens para o campo, pois os permite cursar graduação e permanecer no campo com as opções de ensino a distância (EaD). Há, ainda, iniciativas de formação e capacitação oferecidas por cooperativas e outras instituições. Esse fenômeno está acontecendo mundialmente. Nos Estados Unidos, um estudo da National Young

Como a pandemia de Covid-19 deteriorou o capital humano no Brasil e quais as opções de recuperação

de menor nível socioeconômico. De acordo com o relatório, de 1º de abril de 2020 a 31 de março de 2022, as escolas no Brasil ficaram totalmente fechadas por 44% do tempo. Foram parcial ou totalmente fechadas por 90% do tempo no mesmo período. O fechamento das escolas e ainda a ineficiência no ensino remoto resultaram em baixo aprendizado pelos alunos enquanto não

Falta de conectividade no sistema público de ensino aprofunda desigualdade social no Brasil

dos estudantes e, no caso do ensino médio, seu desempenho no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e em vestibulares – e, até mesmo, seu ingresso no mercado de trabalho. Isto é, a falta de uma estratégia e de ferramentas para ativação do ensino remoto na escola pública aprofundou a desigualdade de oportunidades que já existia na educação brasileira. Em 8 de dezembro

Coleção fortalecimento das aprendizagens dos estudantes

Após um longo período de interrupção das atividades presenciais nas escolas, e com aulas lecionadas em contexto remoto durante o período mais crítico da pandemia de covid-19, ficou especialmente difícil para os estudantes do Ensino Médio concluírem essa etapa de maneira que as aprendizagens fossem garantidas, permitindo-lhes dar continuidade

Inep realiza eventos para esclarecer Censo da Educação Superior

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) começou hoje (16) uma série de eventos remotos para ajudar os representantes de universidades e faculdades brasileiras a fornecerem corretamente os dados do Censo da Educação Superior 2022. Realizado anualmente pelo Inep, o censo é apontado como o instrumento de pesquisa

A pandemia de covid-19 e o trabalho dos professores: percepções dos professores de uma universidade pública paulista

A pandemia de Covid-19 exigiu a reestruturação dos modelos educacionais, incluindo a rápida transição do ensino presencial para o remoto. Esta pesquisa qualitativa visa compreender o impacto da pandemia no trabalho e na saúde de professores universitários em São Paulo. Entrevistas semiestruturadas foram realizadas com 17 professores da graduação de agosto

Confira 7 tendências da Educação em 2023

Após anos desafiadores, 2023 pode ser uma oportunidade para retomar a tranquilidade na rotina escolar. Foto: Getty Images Depois de um período desafiador para a Educação brasileira, no qual vigorou o ensino remoto, o ensino híbrido e esforços para a recomposição de aprendizagens devido à pandemia de Covid-19, 2023 promete ser um ano mais tranquilo

Sem reforma, Governo de SP transfere alunos para escola a mais de 4 km de onde estudavam

de Educação decidiu que as turmas teriam aulas online até o fim do ano. "Depois de as crianças terem passado quase dois anos com ensino remoto, eles voltaram para essa situação por causa da inação da secretaria que não corrigiu o problema a tempo. A aprendizagem dos meus filhos foi ainda mais prejudicada por ficarem dois meses sem aula presencial", diz Tenório

Sofremos uma tentativa de golpe e isso deve ser colocado para os estudantes, diz Renato Janine

, por exemplo, no ensino remoto emergencial. Os professores não sabiam como fazê-lo Porvir – Qual deveria ter sido o papel do MEC? Renato Janine Ribeiro – Tinha que ter ensinado, tinha que ter sido feito pelo menos um tutorial, tinha que ter criado uma linha de financiamento para concessão mesmo, não digo nem para venda, mas para distribuir material tablet ou celular

Cursos ajudam professores a se preparar para 2023

é muito incerto, e, por isso, é muito importante que eles busquem ainda mais formação e informação para acompanhar esses jovens, que são muito protagonistas", analisa. Além das competências citadas, essenciais para qualquer professor, outras se mostram bastante necessárias no contexto atual, marcado pela recomposição de aprendizagem após um período de ensino remoto

Desastre educacional

no setor, inclusive o atual. E cinco presidentes do Inep, sem contar os esquemas de corrupção no FNDE." Com a chegada da pandemia, o ensino tradicional foi forçado a migrar para um modelo remoto, dependente do uso da tecnologia — situação que escancarou desigualdades socioeconômicas. Em novembro de 2020, mais de 5 milhões de meninas e meninos não conseguiram acesso