Pela leitura nas periferias

Wagner Vinício é o único equipamento cultural do local. "Esse espaço é o grande atrativo para a comunidade. As crianças ficam ansiosas quando estão de férias, e todas precisam da biblioteca para interagir. Através da literatura, elas podem vislumbrar conquistas e uma outra realidade para seu futuro (normalmente cercadas pela falta de direitos básicos no cotidiano

Sob justificativas equivocadas, governo Temer anuncia investimento no Ensino Médio integral

de Daniel Cara, coordenador geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação. “A liberação dessa verba é mais uma ação de marketing do que uma priorização da educação integral“, resume o especialista. Segundo Cara, para a implementação de uma política de oferta de tempo integral estruturada, isto é, que leve em consideração tanto a ampliação de matrículas quanto

Gestão Escolar

para se implantar a gestão democrática é compensada pela cultura de paz na escola e, sobretudo, pelos resultados alcançados. Os alunos aprendem bem e melhor porque eles se tornam sujeitos do seu próprio processo de construção de conhecimentos. De igual modo, se chega a uma conclusão muito simples: o acesso aos bens culturais proporcionados pela educação como aprender a ler

Representações sociais de professores do Ensino Fundamental sobre educação étnico-racial e as implicações em sua prática pedagógica: por uma pedagogia decolonial e intercultural

Esta tese teve como objetivo analisar a constituição das representações sociais de professores do ensino fundamental sobre educação étnico-racial e as implicações em sua prática pedagógica. Os sujeitos da pesquisa são dez professores de uma escola municipal de ensino fundamental, localizada no bairro do Guamá da cidade de Belém, Pará.

Escolas ocupadas no Paraná: juventudes na resistência política à reforma do Ensino Médio (Medida Provisória 746/2016)

A tese analisa o movimento de insurgência dos estudantes contra a Reforma do Ensino Médio e contra a PEC do teto dos gastos públicos. A análise buscou compreender, mediante apreciação do discurso dos sujeitos que ocuparam as escolas, o que eles queriam e pensavam em relação à reforma do Ensino Médio empreendida pela Medida Provisória 746/2016. Constatou

Teias do tempo: o jovem do Ensino Médio como sujeito na gestação do futuro

A partir de entrevistas com estudantes do Ensino Médio da rede pública em Minas Gerais, esta pesquisa busca investigar: que sujeitos se afirmam discursivamente? Que possibilidade de futuro projetam? Quanto o EM participa dessa projeção? Como resultado, identificam-se nos sujeitos a resistência como valor fundamental e a necessidade de seguir em frente

A formação docente na contemporaneidade: do sintoma à possibilidade

por esses professores levou ao engajamento desses profissionais com sua formação, de modo a se responsabilizarem como sujeitos de saber para o ato educativo.

Formação de professores para relações étnico-raciais no contexto de uma escola com estudantes bolivianos

Esta pesquisa tem como foco a presença de estudantes bolivianos numa escola da rede pública municipal de São Paulo e tem por objetivo compreender o fenômeno migratório Bolívia-Brasil e seus desdobramentos na inclusão dos sujeitos, a partir da interação com professores envolvidos numa formação desenvolvida em 2015 e em práticas de projetos com estudantes

Modos de (re)existir, de (res)sentir: mulheres negras e relações raciais na educação contemporânea

A pesquisa busca compreender como se engendram os processos de subjetivação dos sujeitos que se reconhecem como negros no Brasil contemporâneo e de que modos estas subjetividades contribuem para pensar a educação das relações étnico-raciais. Os resultados mostram que, à medida em que a docência é constituída pelo compromisso com uma educação antirracista

Memórias de juventudes: experiências educativas no e do hip-hop

O objetivo desta investigação buscou compreender as experiências de sujeitos que vivenciaram o movimento hip-hop em Belo Horizonte na sua juventude, principalmente durante a década de 1990, procurando perceber em que medida essa experiência socializadora repercutiu na vida dos sujeitos. A pesquisa considerou as possíveis relações entre as experiências

As mulheres negras de um Nordeste em trânsito em "As mulheres de Tijucopapo": uma proposta pedagógica

para outros mundos do mundo. A educação escolar deve possibilitar aos alunos se verem como sujeitos produtores de cultura e de subjetividade a partir de suas demandas de gênero, etnia, classe social, região etc. Portanto, buscou-se compreender o enlace entre negritude, em especial da mulher negra e diáspora no romance As mulheres de Tijucopapo, com ênfase

Escola no MA ensina quilombolas a valorizar cultura de seus antepassados

de uma resistência que mistura identidade e território. "A retomada do nosso território se dá via educação", explica a professora. Ela se refere ao ensinamento cotidiano sobre a importância de permanecer nas terras ocupadas por seus antepassados e ao direito de viver a identidade quilombola. Viver da caça e da pesca, em casa de taipa, tocar tambor e praticar

O drama dos professores temporários da rede estadual

, mas oferecendo salário menor e quase nenhum direito. O caso mais emblemático e numeroso desses empregos precarizados são os professores categoria “O”. Esse tipo de contratação surgiu com a Lei Complementar 1.093/2009, que inicialmente previa o prazo máximo de 12 meses de serviço, limitado ao ano letivo fixado no calendário escolar. E, para mascarar o vínculo de emprego

A educação para todos só será possível com todos

, com poucas e boas exceções, tende a educar a todos como se fôssemos um único tipo ideal de aluno, ou como se aprendêssemos todos da mesma forma e tivéssemos as mesmas necessidades. Nossa educação precisa sim dar conta de acolher e garantir o aprendizado de todos, mas é preciso lembrar que os sujeitos desse direito são também diversos em raça, etnia, credo, gênero

“É preciso da vontade do professor”, diz especialista sobre a Lei 10.639/03 nas escolas

e era forçado a trabalhar, ele tem que aprender que os negros foram construtores do país e que no país deles muitos eram reis e rainhas. O negro foi sujeito da história, não apenas vítima”, pontuou. A professora Eliane finalizou dizendo que a discussão da Lei que propõe novas diretrizes curriculares para o estudo da história e da cultura afro-brasileira e africana

Crianças, jovens e adultos negros dão relatos sobre discriminação e cobram igualdade racial

em quem só quer respeito. “Cada vez mais a gente consegue, por exemplo, ter clareza que o racismo existe no Brasil. Até um determinado momento, a gente acreditava que não, que todos éramos iguais e que todos tinham a mesma chance. Mas a gente foi descobrindo que existe alguma coisa que faz que o negro não esteja em todos os lugares, que ele teria o direito de estar

Deputado do ES quer proibir professores de falar sobre sexo com alunos

, de quatro páginas, incluindo citações da Constituição Federal, do Estatuto da Criança e do Adolescente e até da Convenção Americana de Direitos Humanos. Mas é um carnaval conceitual (ler notas). Além de misturar e deturpar conceitos, a justificativa do novo projeto não responde a questões centrais: o que o autor entende por “doutrinação de gênero”? E como exatamente

O que pensa Judith Butler. E quem protesta contra sua vinda ao Brasil

ao Nexo. “O problema é que essa petição usa esse conceito para tentar dizer que ela está estimulando as pessoas a vivenciarem - eles falam isso abertamente - todos os tipos de experiência sexual, o que definitivamente não é o caso”, disse Drumond. No prefácio do livro “Bodies that matter”, a autora esclarece que o sujeito não consegue escolher o gênero nem pode

Paulo Freire: não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino

Marcos Santos/USP Imagens Nas últimas duas décadas, o Brasil conseguiu ampliar o acesso à escola para a maioria das crianças e adolescentes. No entanto, ainda estamos longe de assegurar a todos o direito a uma Educação efetivamente de qualidade. Dificilmente o País conseguirá responder a esse desafio sem promover mudanças na estrutura, organização

De quem cobrar e como podemos contribuir para uma educação pública de qualidade?

de algumas urgências, mas a educação é um processo longo e complexo que requer repostas amplas e articuladas para assegurar o direito de todos. Além disso, muito pode ser garantido no curto prazo quando a população participa, cobra, fiscaliza e reivindica. Afinal, a educação é um direito humano e como tal só se realiza plenamente quando os sujeitos se apropriam