25/06/2018

A Importância do Jogo No Processo de Aprendizagem Na Educação Infantil

Autores:

Sirleide Gomes dos Santos Lamblem

Anderson de Jesus

RESUMO

O presente artigo tem por objetivo refletir, algumas considerações sobre a importância do uso do jogo como ferramenta facilitadora de aprendizagem de crianças e adolescentes. Além de reforçar a importância da produção, assimilação e construção de conhecimentos através do jogo, possibilitando a melhoria da qualidade de vida e beneficiando a promoção da saúde. Ressalta os aspectos cognitivos e afetivos desencadeados na hora de jogar. Propõe uma reflexão sobre as atuais práticas pedagógicas, comprovando a importância do jogo na escola, pois os materiais manipulados são apenas meios para alcançar o movimento de aprender. Para tanto, surge à busca de identificar as principais atividades relacionadas e adequadas ao ensino de jogo e realçar a importância dessas atividades para o desenvolvimento do ensino aprendizagem nas escolas de ensino fundamental. Através do jogo o professor promove a construção do conhecimento, da socialização e da criatividade. Fazendo com que a criança que possui algum distúrbio, sinta-se motivada e empenhada, demonstrando uma melhoria no comportamento e atenção. Para finalizar, o trabalho mostra-se as principais ideias dos diferentes papeis que o jogo desempenha no trabalho pedagógico com a finalidade de estimular no profissional docente a reflexão sobre a utilização do lúdico no ensino aprendizagem.

Palavras-chave: Jogo. Processo Ensino/Aprendizagem. Saúde Mental.

1. INTRODUÇÃO

Saber da importância dos jogos e brincadeiras para a educação infantil não é o bastante, este trabalho tem como objetivo especial mostrar que a criança consegue apreender de forma significativa, usando os jogos e brincadeiras direcionadas, com objetivos claros e regras bem explicadas.

Com os jogos e brincadeiras as crianças conseguem criar identidade e desenvolver sua autonomia, o raciocínio logico e a linguagem. Pois os jogos estimulam a criança a usar muito sua mente para formular estratégias para cada jogada. Por esse motivo este trabalho trará clareza aos professores, e incentivará a fazerem uso dos jogos dentro e fora de sala de aula.

Observa-se que profissionais trabalham com jogos, mas que na verdade dá muito trabalho, pois deixar crianças livres, não é tarefa fácil e acabam deixando de utilizar essa grande ferramenta para sua própria aprendizagem.

Será tratada a importância do brincar como recurso pedagógico, que proporciona à criança tempos em que ela pode mostrar sua velocidade através do jogo, refletir sobre o fazer, organizar e desorganizar, construir e reconstruir, crescer nos aspectos culturais e sociais como parte essencial de uma sociedade, a importância desse momento mágico que é o brincar na educação infantil e porque a criança precisa desse tempo, para o exercício do pensamento e da aprendizagem, tornando essa base como um alicerce para a formação da criança como ser especial de uma sociedade. Enfim, este estudo tem como objetivo: buscar na literatura bibliográfica, contribuições teóricas que colaborem para o estudo sobre o incentivo ao prazer de brincar e o aprender, iniciado desde a educação, tornando-se as brincadeiras muito mais prazerosas para o desenvolvimento e para a construção de sua identidade.

2. LEIS; LDB;

“A Resolução CEB nº 1/99 institui as diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil, a serem observados na organização das propostas pedagógicas das instituições de educação infantil integrante nos diversa os sistemas de ensino”. (CEB nº 22/98).

A educação infantil começou a ser pensada a partir desta resolução, pois com várias observações feitas pelas as instituições, percebeu-se que quanto mais cedo a criança interage com o meio escolar melhor será sua aprendizagem.

As propostas pedagógicas Segundo a LDB:

(....) Devem promover em suas práticas de educação e cuidados a integração entre os aspectos físicos, emocionais, afetivos, cognitivo linguísticos e sociais da criança, entendendo que ela é um ser total, completo e indivisível. Dessa forma, sentir, brincar, expressar-se, relacionar-se, mover-se, organizar-se, cuidar-se, agir e responsabilizar-se é partes do todo de cada indivíduo.

A educação infantil deve ter uma prática pedagógica diversificada, que atenda todas as partes, disponibilizando materiais ricos e de fácil compreensão e manipulação, para que desenvolva o conhecimento como um todo.

Conforme o PNE,

A determinação legal (Lei nº 10.172/2001, meta 2 do Ensino Fundamental) de implantar progressivamente o Ensino Fundamental de nove anos, pela inclusão das crianças de seis anos de idade, tem duas intenções: “oferecer maiores oportunidades de aprendizagem no período da escolarização obrigatória e assegurar que, ingressando mais cedo no sistema de ensino, as crianças prossigam nos estudos, alcançando maior nível de escolaridade”. (PAGINA 13)

Quanto mais cedo as crianças tiverem uma interação e integração social, com outras crianças, melhor será o seu desenvolvimento de aprendizagem, socialização, cognitiva e afetiva.

3. CONCEITUANDO JOGO, BRINCADEIRAS.

Segundo RCNEI (Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil),

“Entendemos a importância do brincar (e que esta questão na vida escolar da criança), tendo em vista, o desenvolvimento da criança em todos os seus aspectos, ou seja, cognitivo, afetivo, motor e social”.

O jogo ele não é algo sem objetivo, o professor enquanto joga ou brinca com as crianças, está sempre observando, como tem que trabalhar em outro momento. É através das brincadeiras que acontece o acompanhamento do raciocínio logico e motor da criança. É no brincar que acontece a aprendizagem da criança, é por meio das brincadeiras as crianças podem ampliar a sua capacidade de inventar brincadeiras novas, para dar condições do desenvolvimento na diversidade das brincadeiras nas experiências através da troca com outra criança ou com os professores ou com a sua família.

No livro Psicologia Pedagógica, podemos observar o psicólogo afirmando que:

[...] O jogo pode ser considerado o recurso do instinto mais importante para a educação. O jogo é conhecido popularmente como um instrumento apenas para a criança passar o tempo. Porém, segundo Vigotski (2003), a partir da observação, pode-se constatar de que o jogo está presente historicamente nas diversas culturas, representando uma peculiaridade que é natural do homem. Além disso, até os animais brincam, dessa forma, o jogo pode ter um sentido biológico.

O jogo teve uma grande influência na escola a partir de 2003, onde começou-se a observar o quanto a criança se desenvolve, quando envolvido em jogos e brincadeiras consegue desenvolver o raciocínio cognitivo, social e intelectual. Nos estudos feitos fica comprovado que até mesmo os animais gostam de brincar, dessa forma quanto mais envolver os jogos e as brincadeiras, maior é a possibilidade de melhorar a qualidade do ensino.

A partir dessas afirmações podemos observar que os jogos em seu contexto:

Sociológico: a influência do contexto social no qual os diferentes grupos de crianças brincam. Educacional: contribuição do jogo para o desenvolvimento e aprendizagem das crianças. Psicológico: o jogo como meio para compreender melhor o funcionamento da psique, das emoções e da personalidade dos indivíduos. Antropológico: a maneira como o jogo se reflete, em cada sociedade, os costumes e a história das diferentes culturas.

Folclórico: analisando o jogo como expressão da cultura infantil através das diversas gerações e de como é transmitido através dos tempos. SILVA Apud (Friedman 1996, p. 11).

Em se tratando da sociologia, o jogo influencia as crianças a terem uma sociabilidade maior e com muito mais facilidade, mesmo sem interferência do adulto. Consegue juntar em um só grupo várias crianças e brincarem com facilidade. No que tange a educação o jogo desenvolve o cognitivo da criança, nota-se que ela ao ter o hábito de jogar com a família tem mais facilidade, de socialização, aprendizagem e comunicação. Na área da psicologia o jogo estimula o raciocínio, melhora o humor e suas emoções, e ajuda na formação da personalidade do indivíduo. Já no âmbito antropológico o jogo tem a função de refletir na sociedade os costumes, história e culturas diferentes. E com relação ao folclore o jogo é passado de geração a geração. Em seu contexto:

Sensorial – aquele que ajuda a desenvolver os sentidos. Pois neste jogo o sentido da audição é essencial. Raciocínio Lógico – desenvolve o raciocínio.

Motor – exigem a participação de todo o corpo, mais dependem principalmente dos músculos, SILVA apud Teixeira (1997, p. 34).

Os jogos têm várias classificações, o que temos é que os definir para qual finalidade deve ser usado, para que aconteça uma melhoria significativa da criança em todos os aspectos e para facilitar essa escolha, precisamos saber qual sua maior dificuldade, assim sendo tem também mais significado para o aluno e para o professor. Para trabalhar os sentidos usa-se os jogos sensoriais, como também os que desenvolvem o raciocínio logico da criança. Para coordenação motora é essencial jogar livremente, pois ajuda a criar equilíbrio, concentração e atenção, fazendo com que reflita no ensino-aprendizagem dentro e fora da sala de aula.

Para Machado (1986, p. 85), os jogos classificam-se das seguintes formas:

Grande jogo ou desporto realizado com as equipes e com regras. Pequeno jogo de curta duração e de poucas regras. São jogos motores ativos a todas as crianças menores. Jogos dirigidos são educativas, orientados pelo professor. São submetidos a regras e cumprimentos, havendo mais respeito aos direitos do companheiro, obedecendo à sequência normal do seu processo do desenvolvimento e crescimento; Jogos livres escolhidos livremente pelo interesse do grupo; Jogos individuais agem sem companheiros. Jogos coletivos presença do companheiro é de fundamental importância. (Apud SILVA, Monografia, 2007, pag.26).

Os jogos de longa duração precisam ser observados para cada faixa etária, muitas vezes o melhor é o de curta duração e poucas regras. Já os jogos dirigidos precisam ter objetivos e regras claras e ser orientado pelo professor, levando em conta o cumprimento das regras e o respeito entre si, quando o jogo é livre o interesse é que a criança aprenda a socializar-se com o grupo. Nos jogos individuais é a própria criança que cria sua regra, ainda temos o jogo coletivo, esse é de suma importância, pois é nele que a criança aprende a colaborar, discutir estratégias, trabalhar em equipe e ter companheirismo.

O procedimento lúdico auxilia a criança a crescer, a se desenvolver e a se transformar em um adulto que pode brincar, criar e inventar em seu próprio cotidiano, na faculdade, no seu ambiente de trabalho e no relacionamento com as outras pessoas.

4. PRINCIPAIS TEÓRICOS E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA AS ATIVIDADES LÚDICAS.

Para Huizinga (1999),

O jogo, o brincar, deve ter caráter de liberdade para as crianças irem muito além das suas fantasias, deve ser uma atividade voluntária e quando imposta deixa de ser uma brincadeira ou um jogo, ou do faz de conta. É na brincadeira que as crianças aprendem como os outros pensam e agem, descobrindo assim uma forma mais rápida para a troca de ideias e o respeito pelo outro. Enquanto aprendem brincando também ensinam algo de sua vivência, resultando na interação do aprender e ensinar a dividir os outros.

Quando colocamos as crianças para brincar, deve se observar sem interferir, pois, é neste momento que a criança, desenvolve, aprende mais a socializar-se, dividir e ensinar seus colegas. Deve sim cuidar para que consigam interagir melhor, pensar e agir melhor, e se as intrigas surgirem, o professor chama para uma possível reflexão.

De acordo com a LDB,

Tudo isso deve acontecer num contexto em que cuidados e educação se realizem de modo prazeroso, lúdico. Nesta perspectiva, as brincadeiras espontâneas, o uso de materiais, os jogos, as danças e os cantos, as comidas e as roupas, as múltiplas formas de comunicação, de expressão, de criação e de movimento, o exercício de tarefas rotineiras do cotidiano e as experiências dirigidas que exigem que o conhecimento dos limites e alcances das ações das crianças e dos adultos estejam contemplados. (Página 15).

5. ASPECTOS HISTÓRICOS DO LÚDICO NO BRASIL.

Brotto (2001) caracteriza os jogos como um fenômeno antropológico e social, por refletirem em cada sociedade, os costumes e a história das diferenças culturas bem como as influências do contexto no qual diferentes grupos de crianças brincam.

A escola deve sempre cultivar essas culturas e costumes de todas as crianças, pois cada criança tem uma história diferente e que deve ser considerada, e repassada para os outros colegas.

Ariés (1981) afirma que:

“Na Idade Média, os jogos eram basicamente destinados aos homens, visto que as mulheres e as crianças não eram consideradas cidadãos e, por conseguinte, estando sempre à margem, não participavam de todas as atividades organizadas pela sociedade. Porém, em algumas ocasiões nas quais eram realizadas as festas da comunidade, o jogo funcionava como um grande elemento de união entre as pessoas. ”

Na antiguidade mulheres e crianças não tinham o direito de brincar, a sociedade não os considerava como cidadão, desse modo, ficavam olhando os homens a jogar. Apesar de que os jogos da época eram muito violentos, e realmente seria uma extravagancia mulheres e crianças brincarem, poucos momentos eram organizados jogos para que todos participassem. As crianças quase nunca interagiam com os adultos, sempre brincavam de forma isolada somente crianças com crianças. Naquela época as crianças eram vistas como miniaturas de adultos e tinham que trabalhar ao invés de brincar. Já os únicos momentos de integração eram os jogos comunitários onde envolviam as crianças e mulheres.

Sobre isto, Kishimoto (2002, p. 62) afirma que:

O renascimento vê a brincadeira como conduta livre que favorece o desenvolvimento da inteligência e facilita o estudo. Por isso, foi adotada como instrumento de aprendizagem de conteúdos escolares. Para se contrapuser aos processos verbalistas de ensino, à palmatória vigente, o pedagogo deveria dar forma lúdica aos conteúdos.

O jogo veio a ser reconhecido como instrumento pedagógico, já no renascimento, pois mesmo brincadeiras livres, ajudam a desenvolver o raciocínio logico e a inteligência. A partir de então passou a fazer parte do currículo escolar, mas de forma lúdica.

6. FASES DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL.

Segundo Piaget; é na fase inicial da fala linguística a criança costuma dizer uma única palavra, atribuindo a ela, no entanto o valor de frase. [...] expressando um pensamento completo; eu quero ir para a rua. Essas palavras com valor de frases são chamadas holófrases. A partir daqui acontece uma “explosão de nomes”, e o vocabulário cresce muito. [...]. Entre os 02 e 03 anos as crianças começam a adquirir os primeiros fundamentos de sintaxe, começando assim a se preocupar com as regras gramaticais. [...] Aos 06 anos a criança fala utilizando frases longas, tentando utilizar corretamente as normas gramaticais, (PIAGET,1971).

Quando a criança começa a pronunciar algumas palavras, onde começa a querer interagir mais e a explorar os espaços, antecede a noção de tempo. A criança também não consegue ainda entender transformações, mesmo que elas ocorram na sua presença. Sua dificuldade aumenta em se tratar de lidar com problemas não concretos. Em um ambiente adequado e propício, a criança desenvolve suas potencialidades, favorecendo assim não só seu crescimento físico, como o emocional e o social.

De acordo com Leloup; as etapas representam período de passagem que levam ao agrupamento de experiências vividas. Cada etapa é marcada por acontecimentos particulares que desde o início trazem consigo, na bagagem genética da célula, valores biofisiológicos, emocionais, afetuosos e intelectuais. [...]. O corpo armazena todos os fatos vividos durante a vida, sobretudo aqueles acontecidos na primeira infância, quando as formas que acham para se defender ainda são hipotéticas. Esses episódios, quando estressantes e traumáticos, muitas vezes deixam no corpo marcas profundas e irreversíveis, (LELOUP 1998).

E é nesta fase que se apresenta a linguagem, como socialização da criança, que se dá através da fala, dos desenhos e das dramatizações. É uma etapa fascinante, onde eles começam a agrupar as ideias vividas, momentos marcantes, mas também os traumáticos, neste período quanto mais rico de informação a criança estiver mais estimulará se intelecto.

Chomsky; é defensor da ideia de que a estrutura da linguagem é, em grande parte, especificada biologicamente (nativista). Skinner; afirma que a linguagem é aprendida inteiramente por meio de experiência (empirista). Piaget; consegue chegar mais perto de uma compreensão do desenvolvimento da linguagem que atenda melhor a realidade observada. Segundo ele tanto o biológico quanto as interações com o mundo social são importantes para o desenvolvimento da linguagem (interacionista), (CHOMSKY, 1998), (SKINNER, 1954) e (PIAGET, 1971)

De acordo com a teoria de vários pensadores o desenvolvimento da criança e a estrutura da linguagem, e adquirida de acordo com o meio em que ela pertence, vivenciam no seu dia a dia. Sua interação ao meio é que estimulará e ajudará sua aprendizagem.

Segundo Book; embora o alcance do pensamento apresente transformações importantes, ele caracteriza-se, ainda, pelo egocentrismo, uma vez que a criança não concebe uma realidade da qual não faça parte, devido à ausência de esquemas conceituais e da lógica. O desenvolvimento da linguagem se divide em dois estádios: pré–linguístico, quando o bebê usa de modo comunicativo os sons, sem palavras ou gramática; e o linguístico, quando usa palavras. No estádio pré-linguístico a criança, de princípio, usa o choro para se comunicar, podendo ser rica em expressão emocional. (BOOK, 1996).

Nesta fase a criança desenvolve também o egocentrismo, vive somente focada no seu eu, ainda não concebe a interação, devido a ausência dos conceitos e da lógica. Começa com pequenos sons, gestos, até chegar a pronunciar as palavras, desse modo o ambiente deve ser extremamente tranquilo para que a criança desenvolva sua aprendizagem e não desperta nenhum trauma, pois este depois de provocado é muito difícil ser curado.

7. A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL.

A etapa do desenvolvimento infantil conhecida como primeira infância – a qual compreende de forma geral, os cinco anos iniciais de um ser humano ­– é fundamental para a formação cognitiva, social, emocional e afetiva do indivíduo. O exercício dos sentidos e da articulação entre eles, da coordenação motora fina e ampla, da imaginação e da criatividade não deve ser imposto, mas estimulado e mediado pelos tutores da criança. (Thayssa Martins).

É nessa faixa etária da criança, deve ser trabalhado o jogo e as brincadeiras incessantes, pois toda a formação humana depende de como são esses cinco primeiros anos de vida. Se bem trabalhado é visto que a criança não terá tantas dificuldades, cognitiva, social, emocional e afetiva. Quanto mais estimular e proporcionar a eles esses momentos, melhor será sua qualidade de vida e aprendizagem.

8. O LÚDICO E O PCN AO REFERENCIAL CURRICULAR.

De acordo com o PCN,

A identidade é um conceito do qual faz parte a ideia de distinção, de uma marca de diferença entre as pessoas, a começar pelo nome, seguido de todas as características físicas, de modos de agir e de pensar e da história pessoal. Sua construção é gradativa e se dá por meio de interações sociais estabelecidas pela criança, nas quais ela, alternadamente, imita e se funde com o outro para diferenciar-se dele em seguida, muitas vezes utilizando-se da oposição.

O jogo é um ótimo aliado na contribuição do progresso para sua identidade, e percebemos que cada um tem suas diferenças e a partir de então começa-se a entender outros significados, como por exemplo: seu nome.  Inicia-se a construção do agir, do pensar, do criar, e isso só é possível com a interação de outras pessoas, aprender a viver em sociedade surgem também os conflitos de ideias.

Segundo o PCN, “Na fase dos dois aos três anos a imitação entre crianças pode ser uma forma privilegiada de comunicação e para brincar com outras crianças. A oferta de múltiplos brinquedos do mesmo tipo facilita essa interação”.

Quando a criança entre nessa fase ela quer sempre estar imitando alguém, sempre fazendo as mesmas brincadeiras, gestos ou imitando a fala. É uma fase muito importante para que os professores disponibilizem a elas materiais ricos em estímulos para que a aprendizagem aconteça.

De acordo com o PCN: (Jean Piaget 1896-1980).

“O jogo tornou-se objeto de interesse de psicólogos, educadores e pesquisadores como decorrência da sua importância para a criança e da ideia de que é uma prática que auxilia o desenvolvimento infantil, a construção ou potencialização de conhecimentos. A educação infantil, historicamente, configurou-se como o espaço natural do jogo e da brincadeira, o que favoreceu a ideia de que a aprendizagem de conteúdos matemáticos se dá prioritariamente por meio dessas atividades. A participação ativa da criança e a natureza lúdica e prazerosa inerentes a diferentes tipos de jogos. (Volume 03, pags. 210-211) ”.

Não duvidamos de que o jogo no processo de ensino aprendizagem é de suma importância, principalmente em se tratando da educação infantil.  Não podemos ignorar o jogo como aliado na alfabetização das crianças, seja qual jogo for, o importante é verificar sua eficiência, a faixa etária e o seu objetivo. Acreditamos que a criança apreende mais com o material concreto, aquela que brinca, joga, pode encontrar uma maior facilidade para aprender.

Já que é no brincar que ocorre a aprendizagem da criança, é por meio das brincadeiras que as crianças desenvolvem a sua competência de criar novas brincadeiras, para dar qualidade no desenvolvimento na variedade das brincadeiras, nas informações através da troca de experiência com outra criança ou com os professores ou com a sua família é necessário levar em consideração o prazer e a alegria ao fazê-lo.

9. A FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE EDUCAÇÃO INFANTIL.

A Constituição Brasileira de 1988 estabelece legalmente – artigo 208, inciso IV – a educação em creches e pré-escolas como dever do Estado e direito da criança. Também a ECA (1990) contempla o direito da criança a esse atendimento. Em 1996, a LDB (Lei 9.394/96) reconhece a educação infantil como a primeira etapa da educação básica (título V, capítulo II, seção II, artigo 29), tendo “como finalidade o desenvolvimento integral da criança”. A criança de zero a seis anos também está contemplada no PNE, no Referencial Pedagógico-Curricular para a formação de professores para a educação infantil e séries iniciais do ensino fundamental (RCNEI).

Como podemos observar a Constituição Brasileira e o Estatuto da Criança e do Adolescente, a formação do professor da educação infantil é essencial, pois é nessa primeira fase da criança na escola e que não pode perder o foco, da aprendizagem, de maneira lúdica, mas com objetivo de despertar o raciocínio logico e estratégico. Desse modo os professores precisam estar bem preparados para esse desafio.

Podemos contar também com uma crescente produção teórica brasileira na área, expressão mesmo das preocupações de aguerridos grupos de pesquisa e docência que, no interior das universidades, têm feito avançar os questionamentos, reflexões e intervenções no contexto da educação infantil.

O RCNEI nesse caso, o indicador seria a série e o nível propriamente dito de formação dos profissionais que atuam nas instituições de Educação Infantil. A qualidade seria considerada ótima em um determinado município se o parâmetro definido neste caso fosse à formação exigida por lei, e todos os profissionais que atuam nas instituições de Educação Infantil tivessem essa formação em nível superior.

Já sabemos que o Brasil tem feito muito para a formação do professor, mas que ainda tem de fazer muito mais, mas não somente em distribuição de material, mas também é preciso que as entidades formadoras trabalhem, o como, o porquê, e onde o jogo se faz necessário contribuindo para o ensino aprendizagem do aluno. Existem profissionais graduados que ainda não dão a verdadeira importância a esses materiais (jogos), e acabam inibindo o desenvolvimento da criança.

A partir dessa ótica é que pensamos ser fundamental discutir a formação inicial do professor de educação infantil, sujeito da educação diretamente responsável pela mediação dos saberes cultural e pela leitura da produção cultural da criança. As competências necessárias a essa função tornam-se um tanto mais complexas se levarmos em conta que Vygotsky (1984) e Benjamim (1984) apontam para o jogo, a brincadeira e o movimento como suportes da cultura infantil. A problemática agrava-se pela inexistência de vivências e experiências significativas de brincadeira, jogo e movimento no processo de formação docente, evidenciando. (Apud revistas. ufg. br/)

De acordo com Vygotsky e Benjamim sobre a formação do refere-se à realidade dos cursos de professores no contexto da licenciatura em Pedagogia. Historicamente, esses cursos assumiram a responsabilidade social de formar professores para a atuação nos níveis posteriores à educação infantil, especialmente a partir da segunda fase do ensino fundamental. Os processos educativos, assim como a formação docente, nesta perspectiva carregam consigo a função de desenvolver no sujeito a criticidade, a complexidade do mundo objetivo, a pluralidade social e de classe, a complexidade do conhecimento historicamente acumulado, para parti-la daí, tentar romper com a massificação conformista, reducionista e simplificadora da educação escolar, a qual retira do professor a condição de intelectual e transforma o ensino em atividade meramente instrumental, com conteúdo de caráter utilitário e pragmático.

Professores que trabalham na educação infantil devem ser observadores, criativos e que saibam improvisar, pois as crianças dependem muito do momento em que está vivendo, e para se trabalhar bem, deve escolher atividade de acordo com a faixa etária dos alunos. Levar em conta seu humor, saber conversar e fazer brincadeiras descontraídas, para que o rendimento seja satisfatório.

Também a consolidação da uni docência na LDB (Lei nº 9.394/96),

É importante considerar que o professor não está pronto quando termina o curso de formação docente. No exercício profissional, as diferentes situações vivenciais que a condição de ser professor exigirá vão requerer dele referências existenciais para todos os envolvidos no processo educacional, a começar pela compreensão de si mesmo: olhar para si e compreender-se educador, inserido em determinado contexto sociocultural.

Diante dessa questão, no campo da formação de professores de Pedagogia, possamos redimensionar as práticas, envolvendo as temáticas necessárias à busca de tal legitimação. O conhecimento, a reflexão e a vivência das dimensões do movimento, do jogo e da brincadeira, no contexto da formação, também se apresentam fragmentários. Permeada pelo paradigma da aptidão, a formação ora mencionada precisa buscar as formas meios de contemplar a possibilidade da experiência cultural crítica desses aspectos, ampliando sua compreensão a partir da concretização dos sujeitos históricos com que lida. Sendo a Pedagogia uma área de conhecimento que, na escola, a tematiza os conteúdos da cultura corporal enquanto linguagem acredita que possa contribuir, terminantemente, para a consolidação de processos de formação de professores (nas diversas áreas) mais condizentes com as necessidades, interesses e desejos das crianças brasileiras, especialmente daquelas que vivem em situação de exclusão e pobreza social.

Formar um professor-profissional, nesses moldes, não significa que este viesse a ser mais qualificado, mas apenas mais competente o que vale dizer “mais adequado”, apto e cooptado. Mesmo que o professor apresentasse maior autonomia de ação, as opções dentro do espaço de trabalho, o aumento da flexibilidade funcional e sua transformação em colocá-lo em dificuldade para compreender que as soluções para os problemas não advêm apenas da reflexão sobre sua prática, quando enclausurada no espaço da sala de aula ou limitada pelos muros das escolares. (Shiroma, 2003, p.76-77).

Essas perspectivas de formação que colocam os professores como sujeitos reflexivos a partir de sua prática pedagógica, para nós estão conciliadas as políticas neoliberais de formação de professores cujo objetivo é a formação técnica, didática e metodologicamente preparada para a aplicação de manuais, sem conhecimento científico e análise crítica por parte dos professores. Nesta perspectiva, parece-nos claro que a permanência no cotidiano, centrando-se em uma reflexão somente a partir da prática, sem que se tenha um olhar de estranheza e por isso mesmo de distanciamento, serve apenas para tornar essa realidade cada vez mais esvaziada do seu caráter político-social de apropriação do conhecimento e de formação de consciências para a transformação das condições concretas de vida, em especial das condições da prática pedagógica.

Nesse sentido, como bem lembra Campos (1999),

“O professor precisa conhecer em profundidade as fases de desenvolvimento das crianças, suas características culturais, sociais, étnicas e de gênero, a realidade da qual elas partem e como aprendem”.

Na atualidade, os discursos que instituem um perfil profissional necessário se fundamentam nas funções de educar e de cuidar como dimensões indissociáveis para o trabalho na Educação Infantil. Aqui, não há ênfase nas qualidades femininas que, conforme mencionado, influenciaram a forma como a docência nesse nível educativo se configurou como profissão.

O professor bem informado e as fases das crianças conseguem fazer um bom trabalho, identifica o que está acontecendo com o aluno, sabe o que trabalhar de forma tranquila e eficaz.

10. JOGOS E RECURSOS DIDÁTICOS.

De acordo com SMOLE E DINIS, “entre as formas mais comuns de representação de ideias e conceitos em matemática estão os materiais conhecidos como manipulados ou concretos”.

Não é somente no eixo da matemática, mas em todas as disciplinas na educação infantil quando se usa jogos concretos a apreensão das crianças tem a probabilidade de ser maior e não esquecer tão fácil. Pois a aquisição de conhecimento na educação infantil, deve se trabalhar muito com esses recursos didáticos e concretos, pois sendo assim aprender torna-se algo prazeroso e significativo.

Segundo Machado (1990, p.46):

Em seu uso mais frequente, ele se refere a algo material manipulável, visível e palpável. Quando por exemplo, recomenda-se a utilização do material concreto nas aulas de matemática, é quase sempre este sentido atribuído aos termos concretos. Sem dúvida a dimensão material é um importante da noção de concreto, embora não esgote o seu sentido. “Há outra dimensão do concreto igualmente, apesar de bem menos ressaltada: trata-se de seu conteúdo de significações” (apud coleção Mathemoteca de Smole e Dinis volume 02, 2012 SP).

De acordo como foram mencionados acima os jogos tem uma grande importância no desenvolvimento da criança, tanto cognitivo, emocional e social. Quanto mais a criança tiver disponibilidade de recursos didáticos para jogar e mesmo que seja para manusear, ela terá mais facilidade de se alfabetizar, e seu ensino aprendizagem será mais rápido.

Percebe-se que a qualidade da educação infantil está relacionada diretamente com a formação dos profissionais, principalmente porque “é necessário respeitar a especificidade infantil, valorizando seus saberes, criando espaços de autonomia, de expressão de linguagens e de iniciativa para a exploração e a compreensão do mundo”. (CERISARA, 2002).  

A cidadania das crianças está se constituindo, e deve ser preparada a assumir seus deveres, individualidade e de liberdade, não possuindo condições plenas para fazer escolhas. A formação profissional demonstrar ao professor suas responsabilidades e influências junto às crianças.

O professor bem informado sabe como lidar com as situações dentro da sala, fazendo com que o aluno compreende suas ações educativas e sua individualidade de cada um, a responsabilidade do professor de influenciar a criança é muito grande e necessária.

Com relação à formação dos professores, o artigo 62 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9394/96) determina que:

A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, em universidades e institutos superiores de educação, admitida, como formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nas quatro primeiras séries do ensino fundamental, a oferecida em nível médio, na modalidade normal.

A formação do professor para a educação infantil realmente tem um destaque grande na licenciatura em pedagogia, pois os estudos são abrangentes em todas as disciplinas, inclusiva nas de didática, para que o profissional saia bem preparado.

11. CONCLUSÃO

O lúdico aplicado à alfabetização da criança por mediação de um planejamento eficaz pode proporcionar um processo de ensino-aprendizagem competente, principalmente na iniciação e contribuição no ensino do conteúdo trabalhado.

É imprescindível, que sejam examinadas as práticas educativas, onde na maioria das vezes, restringe a criatividade, a autoestima, a autonomia e a participação infantil, fundamentais para o desenvolvimento da criança.

Compreender nesse estudo que o sentido da educação lúdica continuará garantido apenas se o professor estiver organizado para realizá-la e a escola aceitá-la como um recurso de conhecimento é uma expectativa, que ressalva que o brincar é essencial ao ser humano e estabelece uma afinidade entre brincar e aprender que pode tornar o procedimento de aprendizagem prazeroso e ao mesmo tempo enriquecedor para a criança. Por meio da participação em jogos e brincadeiras, o aluno interage e se socializa, integrando-se com os demais.

É recomendável que o professor, como intercessor do processo de ensino-aprendizagem, compreenda o seu aluno como ser único, que possui qualidades próprias e diferenças. Aconselha-se que sua prática propicie ao aluno o seu desenvolvimento integral.

É necessário que o professor decida os objetivos educativos, sabedor de que o melhor método de alfabetização seria a integração de todos os outros, contextualizando-os tornando sua prática cada vez mais lúdica e eficaz.

O brincar favorece a criança o aprendizado, pois é brincando que o ser humano se torna capaz de viver numa ordem social e num mundo culturalmente distinto. É o mais completo dos processos educativos, pois entusiasma a inteligência, o emocional o e corpo da criança. Brincar faz parte da especificidade infantil e oportunizar a criança seu desenvolvimento e a busca de sua completude, seu saber, seus conhecimentos e suas perspectivas do mundo. Por ser importante para as crianças, a atividade lúdica e suas múltiplas possibilidades pode e deve ser utilizada como recurso de aprendizagem e desenvolvimento.

Assim, as fontes analisadas, mostraram uma efetiva discussão acerca da formação docente, fato que torna imprescindível o debate e a investigação deste tema, principalmente por parte dos educadores, como resposta aos desafios da atualidade para o campo educacional no que se refere à formação de professores e à qualidade na educação infantil.

Portanto, cabe apenas ao professor analisar e avaliar as potencialidades educativas de inúmeros brinquedos e jogos para um bom desempenho curricular, transformando as aulas mais práticas e interessantes para que os alunos aprendam com mais facilidade.

Sabemos assim que é importante o trabalho com jogos nas aulas, tenha objetivos claros e definidos. Mas vale lembrar, não devemos transformar tudo em jogo, pois o que se quer não é ensinar os alunos a jogar, mas sim levar o aluno a construir seu conhecimento através do pensamento lógico, criar estratégias e desenvolver a atenção, percepção e criatividade.

12. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

______. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília, 1988.

A Infância Da Razão. Uma introdução à psicologia da inteligência de Henri Wallon. São Paulo, Manole, 1990.

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