‘O primeiro lugar a perpetuar o machismo não é a escola, é a família’, diz pesquisador

Masculinidades, um dos próximos títulos da coleção Feminismos Plurais (Jandaíra), organizada pela filósofa Djamila Ribeiro, fala da urgência de se rediscutir os papéis atribuídos historicamente aos homens dentro da nossa sociedade. "ASPASASPAS", avalia o autor, o advogado e pesquisador Fábio Mariano, enquanto aquilo que as instituições sociais hegemônicas

‘Sex Education’: como a realidade mostrada na série chega à sala de aula no Brasil?

e negligenciado trata das masculinidades. Pesquisador do assunto, o professor Caio Cesar defende que a relação entre os meninos perde a naturalidade e resiste na violência com o passar dos anos. O especialista cita que ainda nos anos iniciais do ensino fundamental os meninos são mais carinhosos uns com os outros, mas as atitudes e as brincadeiras ficam mais bruscas

Afinal, o que defendia Paulo Freire? Evento com Sérgio Haddad vai discutir vida e obra do educador

(@cr.educacaointegral) no Instagram na quinta-feira, 30 de setembro, às 16h (horário de Brasília), e mande suas perguntas! Hora do Intervalo: as edições anteriores A série de conversas sobre educação e temas contemporâneos acontece toda última quinta-feira do mês, sempre às 16h. Na primeira edição, Ismael dos Anjos, fotógrafo, jornalista, consultor sobre masculinidades

Educação sexual: currículo nas escolas ficou mais restrito com BNCC

que tendem a construir a maneira dos homens agirem em sociedade. Historicamente, o termo estava associado a características como coragem, virilidade e brutalidade. Mas o significado vem sendo adaptado, pois se entende que há diversas formas de ser homem. "Falar sobre masculinidade não é falar necessariamente sobre um conceito, já que tem relação com tudo que envolve

Ter cautela ou recuperar o tempo perdido? Um dilema dos adolescentes pós-pandemia

pesquisa da empresa farmacêutica Bayer, realizada com jovens de 15 a 25 anos de todas as regiões do País, em 2017. No vídeo abaixo, Indira e Daniel falam sobre a urgência de conversar sobre educação sexual com meninos ainda na primeira infância e de abordar a masculinidade tóxica nas escolas. O papo foi acompanhado pelo psiquiatra Bruno Branquinho. Escutar é tão

Educação sexual é pouco abordada nas escolas. Mas por que mesmo?

isso de educação sexual", critica a mãe dos adolescentes, que leciona Sociologia na rede pública de Brasília. Só que não é apenas disso que estamos falando. E sim de termos também um papo bacana sobre sexualidade, gêneros, métodos contraceptivos e masculinidade tóxica, por exemplo. Não ter nada ou quase nada sobre esses temas na escola é comum. Afinal, a Base Nacional

Por que método de abstinência sexual falha tanto contra a gravidez precoce

, diversidade sexual, orientação sexual, masculinidades alternativas, consentimento, planos de vida, empoderamento de meninas e prevenção de violência sexual", critica Caroline Acari, mestra em educação sexual e escritora. Fui criada em igrejas que pregavam a abstinência sexual e nunca vi essa abordagem ser efetiva como prevenção da gravidez na adolescência. Sabe

Por que é importante apoiar ações contra a violência de gênero?

da discussão e que busquem novas formas de masculinidades, não focadas em agressividade, violência e negação a tudo que é feminino, como temos hoje. Sobre *Erick Barros Ferraz é inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil – Seção de Minas Gerais. Atualmente, faz parte do quadro de profissionais do Escritório Nepomuceno Soares Advogados Associados, Bacharel em Direito

'Precisamos falar nas escolas do risco de sexualização precoce e violenta de adolescentes'

de violência sexual, Sadalla diz que há ainda mais dificuldade de pedir ajuda. "Existe essa ideia de que o menino não pode pedir ajuda, não pode chorar. Então às vezes a gente acha que meninos não sofrem violência, mas na verdade eles sofrem, é que eles não buscam ajuda", diz. Se eu não falo com os meninos sobre masculinidade tóxica, que é o machismo se virando contra

A ideologia do gênero

na família, com um pai e com uma mãe, capazes de criar um ambiente propício para o seu desenvolvimento e amadurecimento, continuando a amadurecer na relação, no confronto com aquilo que representa a masculinidade e a feminilidade de um pai e de uma mãe, e assim preparando a maturidade afetiva" (papa Francisco, Discurso a uma Delegação do Departamento Internacional

Comissão do Senado aprova inclusão de prevenção à violência contra mulher nas escolas

dos jovens. Uma pesquisa realizada pela Universidade Rutgers e pela Universidade de New Hampshire, ambas nos Estados Unidos, divulgada em maio deste ano, mostrou que ações de combate à violência contra a mulher com estudantes podem ser benéficas. Durante quatro meses, houve workshops semanais para 292 meninos do 6° ao 9° ano focados no conceito de "masculinidade

Educação sexual ainda é tabu no Brasil e adolescentes sofrem com a falta de informação

determinadas questões ligadas à sexualidade e ao comportamento para que essa criança entenda melhor o que está acontecendo com ela." Masculinidade tóxica No ano passado, o dicionário Oxford escolheu como palavra do ano o adjetivo "toxic", "tóxico", em português. O aumento nas buscas pela expressão "masculinidade tóxica" deu ainda mais peso à escolha. Ela se refere

Encontros nos territórios: escola, tecnologias juvenis e gênero

O artigo discute a escola, por meio de pesquisas etnográficas e atividades com estudantes de duas escolas públicas de Ensino Médio em Santos e Guarujá (SP). O texto discute masculinidades e feminilidades, considerando a complexidade das relações e práticas juvenis e tecnologias, como internet e celular. Foram vistas reprodução e resistência em relação

Masculinidades, feminilidades e dimensão brincalhona: reflexões sobre gênero e docência na Educação infantil

O artigo discute a articulação entre gênero e docência na Educação Infantil, por meio de reflexões acerca das masculinidades e feminilidades presentes nessas instituições. Para isso, realizou-se um estudo de caso em uma creche/pré-escola universitária, considerando a dimensão brincalhona como principal requisito para os/as docentes. Os resultados revelam

"Ciência do afeto” e clima escolar

O argumento central da pesquisa “Ciência do Afeto e Clima Escolar: (re)pensando as masculinidades negras na escola pública" é o de que estudantes se sentem acolhidos por estratégias afetivas, especialmente quando há alta expectativa de docente para com estudantes e estímulos positivos (elogios, por exemplo), e tentativas de aproximação e engajamento

ONG promove educação política e cidadã por meio de jogos lúdicos

a ganhar dinheiro?”, a eterna cobrança familiar. “Começamos a ganhar prêmios e ficou mais fácil”, diverte-se Júlia, referindo-se ao primeiro lugar na categoria educação no Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social no ano passado. Atualmente ela tem lido bastante sobre teoria de jogos e pensado sobre a situação da masculinidade. “Estamos olhando bastante

‘Escolas precisam ser ambientes seguros’, diz pedagoga sobre assédio

sexual que se educa meninos para que não se tornem agentes de violência sexual pois ela possibilita discutir e repensar sobre a masculinidade vigente, que atualmente é pautada no controle, na agressividade e no abuso de poder. E deve haver uma educação dos professores e funcionários da escola também? Eles estão conscientes sobre os limites de relacionamento

Precisamos falar sobre feminicídio nas escolas

da Violência de 2018, do total de mulheres assassinadas entre 2006 e 2016, 71% eram negras. A escola não pode ser indiferente a essa luta. Promover pedagogias feministas que empoderem as meninas e liberte os meninos da masculinidade tóxica e de todos os males que ela provoca, é mais que um dever. É uma obrigação. Luana Tolentino é mestra em Educação pela UFOP. Há 10

Aula para evitar a violência

instrumentos de proteção e denúncia. “Os alunos aprendem o papel das delegacias, promotorias e juizados. É importante não só para as meninas, que aprendem a identificar uma relação abusiva, mas também aos garotos, ensinados a como não construir suas masculinidades de maneira tóxica ou nociva”, afirma Ruth Meyre, diretora substituta da Diretoria de Educação do Campo

Intolerância de gênero ameaça famílias e afeta escolas

de masculinidade, causas de intenso sofrimento. Se meninos e meninas são socializados a partir do que foi convencionado como comportamentos aceitos e tipificados para o sexo feminino e masculino e se as escolas fazem parte deste processo, não há dúvida de que a abordagem de gênero é necessária. Tal como o Ministro Luis Roberto Barroso decidiu em uma liminar, a diversidade