Cadernos de Pesquisa - Volume 53

Cadernos de Pesquisa é uma revista científica da Fundação Carlos Chagas (São Paulo, Brasil) que tem como objetivo divulgar a produção acadêmica relacionada com a educação. Dedica especial atenção às desigualdades sociais e contempla estudos que abordam, de forma interdisciplinar, questões relacionadas a gênero, relações étnico-raciais, infância, juventude

Desigualdade racial na educação básica

Este relatório usa informações da avaliação do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), uma das principais formas de monitorar a qualidade da educação básica do Brasil, para apresentar uma descrição das desigualdades raciais no desempenho dos alunos nos testes de Português e Matemática, compreendendo o período de 2007 a 2019. Os resultados

Liderança para equidade e justiça social - Coleção Políticas Públicas em Educação - Nº5

mais justas. A discussão sobre o papel da educação na perpetuação ou na redução de práticas socialmente injustas tem aumentado desde o início deste século, tanto nas políticas educacionais quanto nas pesquisas realizadas em diferentes partes do mundo. No Brasil, esse debate está fortemente articulado às abissais desigualdades de renda e suas consequências

História Geral da África X: África e suas diásporas

Este volume faz parte da Coleção História Geral da África, produzida pela Unesco. Obra concebida com o propósito de corrigir o desconhecimento relativo à história do continente e construir uma visão distinta da região, evitando-se a visão eurocêntrica hegemônica e considerando a recusa de se enxergar os africanos como criadores de culturas originais. O V...

Financeirização do Ensino Superior no Brasil: inserção e atuação da Cogna Educação na Região Norte

articulados, com atuação predominante na educação à distância. Conclui-se que o processo de financeirização carrega consequências negativas para o ensino superior, contribuindo para a manutenção e aprofundamento das desigualdades regionais.

Perda de aprendizagem e desigualdade de aprendizagem durante a pandemia de Covid-19

Este estudo avalia os efeitos do fechamento de escolas durante a pandemia de Covid-19 sobre a aprendizagem e desigualdades de aprendizagem no Rio de Janeiro. Utilizando dados longitudinais de 671 crianças do segundo ano da Educação Infantil em 2019 e 2020, os resultados sugerem uma perda de aprendizagem de 0,23 e 0,25 desvios-padrão para linguagem

Características sociodemográficas e econômicas das famílias e condições de saúde e educação das crianças da coorte BRISA durante a pandemia de COVID-19

O estudo descreve mudanças nas variáveis sociodemográficas, econômicas, de saúde e educação durante a pandemia de Covid-19 em uma coorte de nascimento aos 10–11 anos. Com uma amostra de 1.033 crianças nascidas em 2010/2011, os dados mostram piora financeira em 47,6% das famílias, com maior prevalência naquelas com renda < 3 salários mínimos. Cerca de 62% da...

Relatório de Monitoramento Global da Educação 2023 - Tecnologia na educação: uma ferramenta a serviço de quem? - Resumo

para os riscos de ampliar desigualdades se não forem implementadas de forma inclusiva e acessível. O relatório enfatiza a necessidade de políticas públicas que garantam o uso ético e eficaz da tecnologia, priorizando o aprendizado dos estudantes e o apoio aos professores, sem substituir a interação humana essencial no processo educativo.

Territórios conectados: experiências inovadoras em escolas brasileiras

A publicação aborda a implementação do projeto #TerritóriosConectados, que visa promover uma educação integral com ênfase em tecnologia e ensino híbrido. Enfatiza a importância da conectividade e do uso de recursos tecnológicos para reduzir desigualdades e melhorar o processo educativo em diferentes regiões do Brasil. Relata as experiências de 32 escolas

Guia para realizar um bom diagnóstico de equidade racial

A educação brasileira é marcada por diversas desigualdades, incluindo a racial, que interfere nas demais. O racismo enraizado na sociedade se manifesta através de atos explícitos e camuflados, conhecidos como racismo estrutural. Este guia, elaborado pela Fundação Lemann, Centro Lemann e Iede, fornece instruções e conhecimento necessários para identificar

Decreto nº 11.556, de 12 de junho de 2023. Institui o Compromisso Nacional Criança Alfabetizada

pedagógica dos professores, além de valorizar os profissionais da educação infantil e básica. Diretrizes incluem assistência técnica e financeira da União, análise das desigualdades e formação de profissionais. A adesão ao Compromisso é voluntária e implica responsabilidades de melhoria dos processos de ensino-aprendizagem.

Em 2023, brasileiros querem mais emprego, mais educação e menos polarização

é o tema prioritário na agenda. Berenguer acredita que o novo governo tem disposição e todos os instrumentos para ser efetivo na gestão do Orçamento. Ele observa que os contextos social, político e econômico dos últimos anos aumentaram a desigualdade social e afetaram a produtividade do país. — Espero que o país se fortaleça, que as empresas continuem crescendo

O futuro da Constituição

privilégios indefensáveis entrincheirados na Constituição, assim como uma reforma tributária voltada a fomentar mais prosperidade e reduzir a obscena desigualdade que estrutura a sociedade brasileira. Colunas e Blogs Receba no seu email uma seleção de colunas e blogs da Folha; exclusiva para assinantes. Carregando... Em segundo lugar, desejo que as políticas públicas

6 conversas importantes para refletir sobre a educação brasileira

a respeito e planejar uma sociedade que não compactue com o preconceito e as desigualdades existentes. É também necessário reconhecê-lo, e a escola tem papel fundamental nessa equação. A pesquisadora Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva trouxe um questionamento relevante para refletir sobre a questão: Que tipo de sociedade é a desejada? Para ela, educadores

Depois de 10 anos, o que apontamos como tendências para a educação

com desigualdades e conexão com a contemporaneidade. De alguma forma, essas políticas já apontam para onde a gente deve chegar no sentido de oferecer uma educação que faça mais sentido e de fato prepare os estudantes para a vida no século 21." Anna Penido, conselheira do Porvir e diretora do Centro Lemann "Creio que a BNCC e o Novo Ensino Médio já trazem no seu escopo

Nestes 10 anos de Porvir, apontamos muitas tendências. Quais as próximas?

com desigualdades e conexão com a contemporaneidade. De alguma forma, essas políticas já apontam para onde a gente deve chegar no sentido de oferecer uma educação que faça mais sentido e de fato prepare os estudantes para a vida no século 21." Anna Penido, conselheira do Porvir e diretora do Centro Lemann "Creio que a BNCC e o Novo Ensino Médio já trazem no seu escopo

Principal desafio na educação pós-Bolsonaro é reconstruir o MEC

da educação em tempo integral. "Sou professora em um colégio com esse modelo, então falo embasada na minha prática. O tempo integral é importante sobretudo para combater os efeitos e as desigualdades agravados pela pandemia", avalia. Investir na formação dos professores de forma continuada também é fundamental, diz ela. Sobre esse aspecto, Priscila Cruz defende

Lula e a educação política

o devido apoio do governo que tirou o Brasil do mapa da fome, mas não dessa cultura necrófila que naturaliza a desigualdade social e tantos preconceitos e discriminações. Considero os governos do PT os melhores de nossa história republicana, os que mais asseguraram ao povo brasileiro os três principais direitos humanos: alimentação, saúde e educação. Faltou

Educação: 10 medidas emergenciais que Lula deve adotar no início do mandato

tem diminuído, de 58% em 2019 para 51,8% em 2021, segundo o estudo "Desigualdades Sociais por Cor ou Raça no Brasil" do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). "Estávamos avançando na inclusão, por meio de Prouni, de Fies, da política de cotas para escolas públicas e, dentro delas, das cotas étnico-raciais", diz Costin. "Mas essa inclusão ainda

Educação básica deve ser prioridade no MEC, diz futura secretária-executiva

de 86% das crianças e jovens do Brasil", afirmou. "Qual a chance a gente tem de melhorar a economia, de sair dessa condição de desigualdade, de elevar renda? Qual é a condição com uma escola que gera fracasso?", questionou. Izolda foi anunciada na terça-feira (27) como a número 2 do MEC por Camilo Santana, que deve assumir a titularidade da pasta em 1º