Como lidar com as diferenças é tema de debate no Educação 360

impedimento algum quando existe acolhimento no ambiente escolar. Não basta a escola ser democrática, ela precisa promover a democracia e assegurar o direto desses sujeitos à educação. Outra pauta atual da sociedade, as questões de gênero, támbém foi destacada na mesa. A professora do Centro de Ensino Fundamental 12 de Ceilândia, periferia de Brasília, Gina Albuquerque

A educação como caminho para lutar contra a desigualdade

- Andre Lima / Agência O Globo O encontro, então, seguiu para a periferia de São Paulo. A pesquisadora Fernanda Zanelli, da Fundação Itaú Social, publicou neste ano a pesquisa “Novos Fluxos – Trajetórias juvenis”. Lá, ela busca entender como a juventude paulista se mobilizou, entre 2014 e 2016, influenciada por movimentos como as Jornadas de Junho, em 2013

Mães que farão o Enem 2017 terão ajuda de babás voluntárias

está com uma campanha para arrecadar notebooks para estudantes. O projeto faz o intermédio entre as pessoas que precisam do computador e as mulheres que desejam doar o equipamento. Além disso, existe ainda o serviço de manutenção gratuita para atender pessoas da periferia. Enem 2017 O Enem 2017 será realizado nos dias 5 e 12 de novembro. O primeiro domingo contará com 90

Pelo segundo ano, projeto pretende ajudar mães que querem fazer o Enem

que precisam do equipamento e mulheres que queiram doar. Há também o serviço de manutenção gratuita de computadores, em parceria com a Infopreta, que é uma assistência técnica que atende mulheres da periferia. Edição: Fernando Fraga Compartilhar: Facebook Google Plus Twitter

SP tem quase 2 professores agredidos ao dia; ataque vai de soco a cadeirada

o único problema enfrentado pelas professoras mulheres. Luciana (nome fictício) registrou queixas de outra ordem. Ela dá aulas de educação física em uma escola pública da periferia de Campinas (interior de São Paulo) e prefere não ser identificada. Conta que, no início do ano, alunos começaram a assediá-la. Ela passou de sala em sala e pediu respeito

Trajetórias de jovens da periferia

As lentes com as quais estamos habituados já não são capazes de desvendar o mundo em que estamos. São ainda mais impróprias quando se trata das juventudes. Um olhar sobre as trajetórias de jovens residentes em periferias nos permite coletar pistas sobre os principais obstáculos e estratégias em suas jornadas para desbravar novos fluxos na busca

Alunos e professores sofrem com falta de estrutura e violência em escola de contêiner

de qualidade, o que os expõe a ociosidade e é um prato cheio para serem usados pela criminalidade. Isso traz um risco social enorme, que é o de criar uma periferia no lugar”, completa. A escola começa a sentir os primeiros sinais do diagnóstico da promotoria. Na última semana foram registrados dois boletins de ocorrência na Polícia Civil, e a Delegacia de Infância

Estudando em meio a tiros para ter um futuro melhor

destruindo o sonho de quem sonha mesmo em tempos de guerra, de violência. Vivemos em um estado de anomia, como talvez definisse Durkheim ao olhar para o Brasil de hoje, ausência de lei, regra, desvio, anarquia e desorganização. Nas periferias as consequências da falta de governo se verificam de muitas formas. A violência do próprio sistema oferece aos desfavorecidos

Escolas investem em filme, música e simulações na preparação do Enem

do funk como expressão da periferia e sua relação com os outros atores sociais. Esse tipo de interação com consequências artísticas muitas vezes é explorado em provas.

Arma, choque e socos: veja como a agressão na escola mudou a vida de professores

de periferia, a diretora faz das tripas coração para tudo correr bem, mas é difícil. Na semana passada, um professor foi agredido verbalmente. Estou tomando remédio para me acalmar e controlar o emocional, mas nunca precisei de nada disso. Dar aulas está muito difícil. O ECA não protege os professores, estamos abandonados. Na época, não tive nenhum apoio, precisei

Brasil é #1 no ranking da violência contra professores: entenda os dados e o que se sabe sobre o tema

, inclusive, é professora readaptada em um colégio estadual da periferia de São Paulo. Ela deixou de atuar em sala de aula quando foi ameaçada, em 2009, por um aluno de ensino médio que estava armado. “Tentei voltar para o trabalho várias vezes, mas não conseguia. É progressivo. Sofria antes de ir à escola. Era afastada pela psiquiatra, a licença terminava e eu não

Cotas? Melhor tê-las

e, depois, ao cargo atual, na Capes, agência de fomento à pesquisa. “Entrar em universidade pública era uma não questão onde eu morava. Pegava o ônibus na porta da UnB e ele seguia vazio para a Ceilândia”, diz ele, referindo-se a uma cidade da periferia. A situação foi mudando com a expansão do sistema de cotas. “No fim do curso, o ônibus voltava cheio”, lembra Welandro

Série de reportagens 'Educar para mudar' mostra relação entre educação e violência

Pacheco, em Canela, na Serra do Rio Grande do Sul. Quem conta a história é o ex-aluno, ex-professor e atual diretor, Márcio Gallas Boelter. A quarta reportagem da série (assista acima) retrata um projeto na periferia de Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre, que reúne uma força-tarefa para manter jovens nas escolas e longe do mundo do crime. Em um ano

Professores se empenham em alertar a família sobre a educação dos filhos

para uma sociedade melhor. Ao mesmo tempo, educadores se empenham em tentar afastar do crime os meninos e meninas mais vulneráveis. Mas nem sempre esses exemplos ganham apoio. Leia mais: Uma atitude do professor Rivaldo Araújo da Silva causou polêmica em uma escola de Samambaia, a 30 quilômetros de Brasília, na periferia do Distrito Federal. O colégio atende mais de 1,5 mil

Educação de Jovens e Adultos: avanços e desafios

aos quais se destina. Nela, transitam grupos e pessoas que carregam diferenças e especificidades, como negros, indígenas, pescadores, ribeirinhos, população do campo, mulheres, jovens, idosos, pessoas em privação de liberdade, com necessidades educacionais especiais, povos tradicionais, populações de periferia urbana, trabalhadores com inserção precária no mercado etc

Com ajuda da comunidade, escola integral qualifica a educação e melhora os índices sociais

para bairros pobres de periferia que não seja a escola de tempo integral", avalia ele. Leia mais: Com recursos próprios, cidades pequenas conseguem bons resultados em educação na Serra do RS Pesquisas apontam educação como 'escudo' contra criminalidade A escola funciona até hoje como um Centro Integrado de Educação Pública (Ciep). O modelo foi criado na década de 1980

Pesquisas apontam educação como 'escudo' contra criminalidade

. Na faixa dos quatro aos 17 anos, 151 mil crianças e adolescentes ainda estão fora da sala de aula, segundo o movimento Todos pela Educação. Por trás do abandono, há escolas defasadas e sucateadas, além de problemas sociais que cercam as periferias. "Você não dissocia a questão da educação da criança da realidade da família. O crime não é uma situação isolada

Aluno cria projeto para ligar câmpus e favela

que uma faculdade pode oferecer", diz Gandolfi. Quando fazem a peregrinação por escolas, os alunos contam como funciona a vida universitária, dão dicas de como passar no vestibular e apontam possibilidades para estimular quem ainda está no ensino médio. "Uma pessoa da periferia pode se destacar em uma área que ela gosta, adquirir técnica e depois voltar para a comunidade

‘O jovem precisa ver sentido no que vive na escola’, diz jornalista

de uma escola na Ilha de Marajó, no Pará, que estava completamente vazia, já que não havia aulas no dia em que fui. A diretora disse que estava muito ocupada para me atender, mas nada acontecia naquele dia. Ela só me retornou três meses depois, quando me viu no jornal. Também fiquei “preso” em uma periferia porque o diretor não quis abrir o portão do colégio para mim

Documentário retrata o poder da linguagem para adolescentes da Fundação Casa

e linguagens artísticas, o mestre Caçapava lamenta o fato de trabalhar em um cenário adverso, sem a oportunidade de ter sensibilizado esses adolescentes quando ainda estavam em liberdade e frequentavam a escola regular. “Eu acredito que seria ótimo trabalhar com as nossas ferramentas nas escolas públicas e instituições em bairros das periferias onde nós vivemos