"Nosso grande desafio é que a escola se torne atrativa": o que dizem especialistas sobre a política de progressão parcial na rede estadual

Especialistas da área da Educação entendem que a portaria da Secretaria Estadual de Educação (Seduc) que permite que alunos da rede passem de ano mesmo reprovando em até quatro disciplinas pode ser uma boa estratégia para evitar à evasão escolar . Mas, reforçam que, para isso, a regra precisa estar alinhada ao debate com a comunidade e a iniciativas

Educação que reprova é educação que exclui

A análise busca apresentar a relação entre reprovação e exclusão social no país - Impactos da repetência.

"Ter a reprovação como possibilidade faz o aluno estudar mais", avalia Renato Feder, secretário da Educação de SP

À frente da maior rede estadual de educação do país, o empresário e economista Renato Feder afirma que o caminho para estimular o aprendizado na rede pública de ensino é atrelar o desempenho escolar às oportunidades oferecidas aos estudantes. Em sua gestão na Secretaria da Educação de São Paulo, Feder colocou em prática programas que valorizam os alunos

Especialistas questionam impactos da repetência sobre vida dos estudantes

A reprovação escolar é uma prática questionada por muitos especialistas em educação no Brasil. Fazer o aluno repetir o ano inteiro para estudar os mesmos conteúdos - às vezes por causa de uma só disciplina na qual ele não foi bem - é uma solução "cara, ineficiente e cômoda", destaca Claudia Costin, ex-Diretora Global de Educação do Banco Mundial. "Não há

Progressão continuada prejudica a qualidade da educação no Brasil?

. A legislação criou a possibilidade de uso desse novo sistema de progressão escolar, mas não o tornou obrigatório. Cada Estado e município decide se adota e quais são as regras, e nem mesmo o Ministério da Educação (MEC) diz saber quantos Estados usam a progressão. São Paulo foi o primeiro Estado a implementar o modelo em toda a rede pública estadual, em 1998. Aos menos

Progressão continuada prejudica a qualidade da educação no Brasil?

. A legislação criou a possibilidade de uso desse novo sistema de progressão escolar, mas não o tornou obrigatório. Cada Estado e município decide se adota e quais são as regras, e nem mesmo o Ministério da Educação (MEC) diz saber quantos Estados usam a progressão. São Paulo foi o primeiro Estado a implementar o modelo em toda a rede pública estadual, em 1998. Aos menos

Racismo no ambiente escolar promove genocídio cognitivo

do argumento são o suficiente para fazer de homens negros adultos novamente meninos numa eterna sala de aula a reprová-los. "Hoje, muitos homens negros com boa educação sabem que não devem ser pensadores críticos e não tentam ser. Um homem negro, mesmo educado, que pensa criticamente, ainda é considerado suspeito pela cultura dominante", escreveu bell hooks

‘Poupança Jovem’: programa tem bom custo-benefício no combate à evasão, avaliam especialistas

Brasília – Um dos maiores especialistas do Brasil na avaliação de programas voltados ao combate à evasão escolar, o professor da Escola Nacional de Administração Pública (Enap), Vitor Pereira, avalia que o "poupança jovem" - programa estudado pelo governo que cria uma poupança, com recursos federais, para alunos do ensino médio - sai barato quando comparado

Como promover uma formação aberta à diversidade no ensino médio

um olhar acolhedor e respeitoso, mostrando que a escola é deles, é de todos, de cada um em sua particularidade." Clique na imagem abaixo para conferir a galeria de fotos da Escola Ruth Lebarbechon: Crédito: Arquivo pessoal A estudante Bruna Scalco durante a atividade de Horta Escolar. Professor Vandoir Oechsler e 2ªs professoras: Neiva de Matos e Varnei Barcaro

Como promover uma formação aberta à diversidade no ensino médio

um em sua particularidade." Clique na imagem abaixo para conferir a galeria de fotos: Aluna Bruna Scalco na Horta Escolar. Professor Vandoir Oechsler e 2ªs professoras: Neiva de Matos e Varnei Barcaro (Arquivo pessoal) Estudante Daniel de Souza Correa, durante a atividade "Museu da Empatia". Professora: Janete Rodrigues e 2ª professora: Jusara Karpsak (Arquivo pessoal) Estudante

Reforma do ensino médio pode diminuir a evasão escolar

Prestes a ser implementado, o novo ensino médio deve transformar o atual modelo educacional e atribuir a ele novos sentidos, estimulando o aluno a continuar na escola. É o que dizem especialistas que participaram de um debate sobre evasão escolar dentro do seminário Voluntariado na educação, promovido pela Folha, pelo Instituto Unibanco e pelo Itaú Social

Unicef: 5,5 milhões estavam sem atividades escolares em outubro

A pandemia de covid-19 agravou as desigualdades que afetam estudantes vulneráveis e se refletem na reprovação, distorção idade-série e abandono escolar. A conclusão é do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e do Instituto Claro, que divulgaram hoje (28), no Rio de Janeiro, pesquisa com dados indicando que chega a 5,5 milhões o número de crianças

5,5 milhões estavam sem atividades escolares em outubro, diz Unicef

A pandemia de covid-19 agravou as desigualdades que afetam estudantes vulneráveis e se refletem na reprovação, distorção idade-série e abandono escolar. A conclusão é do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e do Instituto Claro, que divulgaram hoje (28), no Rio de Janeiro, pesquisa com dados indicando que chega a 5,5 milhões o número

‘A educação é estratégica para crescer a longo prazo’, diz economista

RIO- No Brasil, cerca de 28% dos estudantes do ensino médio estão atrasados em relação à série em que deveriam estar. O dado, do último Censo Escolar, divulgado em fevereiro, é um dos que comprovam que muitos têm ficado para trás na Educação. Na tentativa de transformar essa realidade, a campanha "Nem 1 Pra Trás", da Fundação Roberto Marinho (FRM), celebra

Em lançamento de livro, secretários e ex-ministro debatem desafios dos gestores de educação

uma posição importante nas disputas políticas. Raramente decisões corriqueiras relacionadas à matrícula ou ao transporte escolar, por exemplo, são banais. Sejam quais forem, elas sempre têm impacto e, em alguns casos, podem afetar a vida e a formação de milhões de alunos”, avalia Anna Helena Altenfelder, presidente do Conselho de Administração do CENPEC. O livro reúne

Rondônia tem mais de 70 mil estudantes com distorção idade-série, segundo Unicef

Um estudo recente do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), revelou que a Região Norte possui o indicador mais elevado de distorção idade-série no Brasil. Em Rondônia, 23,5% dos estudantes estão atrasados nos estudos. É um universo de mais de 70 mil alunos no estado que, por algum motivo, se encontram atrasados na vida escolar. Micael Menezes

Alunos brigam e arremessam cadeiras em confronto dentro de escola estadual no Grande Recife; veja vídeo

feridos. Agora, temos que andar ligados porque não sabemos o que vai acontecer”, concluiu. Em nota, a Secretaria de Educação do Estado lamentou o ocorrido e afirmou que a escola tomou as providências cabíveis. "Ressaltamos que a unidade de ensino realiza trabalhos pedagógicos de cultura de paz e reprova qualquer tipo de violência, seja ele praticada dentro

Custo do fracasso escolar para os alunos e o País

se efetue, por outro a reprovação tende a conturbar ainda mais sua trajetória escolar. Nos casos mais graves, levados a refazer o ano escolar nas mesmas condições que levaram a reprová-los, os alunos acabam por abandonar a escola, o que também é uma problema grave no País. Só na faixa etária ideal do ensino médio, de 15 a 17 anos, temos 1,3 milhão de jovens

Especialistas debatem educação integral, financiamento e Ideb

a importância do Ideb como política educacional de Estado por sintetizar em um único indicador duas dimensões importantes da educação: o aprendizado e o fluxo escolar. “O sistema de ensino de qualidade é aquele que os alunos passam de ano e aprendem. Se um sistema reprova muito, não está funcionando, pois há alunos que têm sucesso apesar da escola. E se um sistema

Deficientes auditivos e escolaridade: fatores diferenciais que possibilitam o acesso ao Ensino Superior

O estudo buscou compreender os fatores diferenciais que podem facilitar ou dificultar o ingresso de surdos no ensino superior. Os resultados mostraram que os aspectos favorecedores para o ingresso no curso superior foram: sucesso na vida escolar anterior, ajuda da família e professores. Mostraram também que surdos desejam cursar o ensino superior