Conheça ações que diminuíram a desigualdade de aprendizagem

A desigualdade é um dos mais graves problemas sociais brasileiros, com reflexos nas escolas. Muitas das ações para combatê-la dependem de políticas fora do campo educacional, mas há também iniciativas possíveis na alçada dos gestores escolares.

Para buscar as causas internas, é importante refletir sobre práticas naturalizadas como, por exemplo, a atribuição de turmas aos professores sem considerar se os alunos que mais precisam estão tendo acesso aos professores de quem mais precisam. A literatura acadêmica aponta também que a cultura de baixas expectativas (tanto por parte dos estudantes quanto dos professores em relação ao potencial de seus alunos) e um clima escolar ruim são outros fatores a retroalimentar a desigualdade. Há grupos tradicionalmente mais prejudicados, e para esses pode ser necessária uma política específica, que atente para questões como o preconceito, o racismo e formas mais ou menos explícitas de discriminação.

Entre soluções trazidas por gestores nesta plataforma estão programas de monitoria (de professores ou mesmo alunos com maior desempenho ajudando os de pior desempenho), organização de grupos de estudos heterogêneos, ações para aumentar o senso de pertencimento e outras que visam aumentar expectativas dos jovens e dos professores.