E se negros e brancos partissem da mesma linha de largada?

Diretor escolar e advogado lutam por igualdade racial e mais oportunidades para o povo preto. Por Lais Rocio, de Vitória/ES Publicado originalmente no portal da empresa social Atitude Inicial Ao redor do país, o surgimento das favelas deu nome e endereço à desigualdade social e racial nas grandes cidades. Nesse movimento, a forte presença da população preta

Acesso a educação para negros no Brasil sempre foi pior

do século 20, "separados, mas iguais", que ratificou a segregação. Usei o termo "descalabro" para enfatizar a sua natureza abjeta. O movimento negro, no entanto, utilizou, com inteligência e persistência, essa cláusula para combater as barreiras legais. Nos anos 1930, T. Marshall argumentou que a formação destinada às "pessoas de cor" no estado de Maryland não

Carolina Delboni - Na escola dos meus filhos não tem negro nas salas de aula

Pais de escolas particulares se unem e criam movimento para pressionar e garantir a presença de negros dentro das instituições de ensino Quem são os negros da escola do teu filho? Coletivos de pais dos colégios Vera Cruz, Equipe, Santa Cruz, Oswald de Andrade, São Domingos, Alecrim e Instituto Singularidades têm repetido a pergunta insistentemente dentro

Escolas Antirracistas começa ano letivo com mais negros nos colégios

O movimento de pais que aportou ano passado pedindo maior diversidade racial começa 2021 com conquistas. Já há mais alunos, professores e coordenadores negros nas escolas privadas Ano passado, dois movimentos importantes, o Escola Antirracistas e Liga Interescolas por Equidade Racial (este, formado por sub-coletivos de quinze escolas), surgiram entre pais

Racismo: como a educação brasileira reforça o preconceito e apaga os heróis negros da história do Brasil

O assassinato de João Alberto Silveira Freitas, um homem negro de 40 anos, na véspera da comemoração do Dia da Consciência Negra no Brasil, gerou fortes protestos em diferentes cidades do país. O soldador foi levado por dois seguranças brancos (um deles, policial militar) de um supermercado da rede francesa Carrefour em Porto Alegre, ao estacionamento

Revista Espaço Acadêmico

A Revista Espaço Acadêmico pública artigos originais em todas as áreas do conhecimento. O volume 16, número 185, traz dois artigos temáticos sobre "Feminismo Negro" e nove artigos de diferentes temáticas relacionadas às áreas de educação, sociologia, antropologia, administração e literatura. Além disso, este número apresenta quatro resenhas de livros.

Uma educação para as relações étnico-raciais na escola: limites, possibilidades e desafios

Este artigo busca refletir sobre a importância do sentimento étnico afro-brasileiro dentro do ambiente escolar, interpretado como uma nova epistemologia, a partir da perspectiva de que a escola dé lugar de representação dessa realidade em que a população negra se coloca como agente político e cultural. A interface com saberes e história oriundos da cultura ...

Alunos negros e indígenas precisam se sentir pertencentes do ambiente escolar

tem um exemplo lindo da frente negra brasileira, um dos primeiros movimentos negros do pós-abolição. A frente deles tinha uma escola no bairro da Liberdade, aqui em São Paulo, que recebia os filhos dos imigrantes japoneses os quais nas escolas brancas não eram bem recebidos, mas nas escolas da frente negra brasileira eram", contou Tiago. Os palestrantes reforçaram o fato

História dos Feminismos - parte 4

O vídeo História dos Feminismos é parte integrante do curso "Feminismos - algumas verdades inconvenientes" da plataforma Lúmina de cursos online da SEAD/UFRGS e produzido pelo NAPEAD - produção multimídia para a Educação. Apresentado por Joanna Burigo, nesta quarta e última parte discute-se a terceira onda do feminismo junto aos estudos teóricos e departame...

O lugar da política de ação afirmativa na construção de um novo regime de representação negro-africano no Brasil

Neste ensaio, Valter Silvério apresenta o processo de implementação das ações afirmativas no Brasil como resultado de ações reivindicativas dos movimentos sociais organizados. Para ele, é na Educação Superior que as disputas em torno de um novo regime de representação da experiência e das lutas negro-africanas, em direção a uma nova comunidade imaginada

Racismo institucional contribui para mortes de negros por violência e saúde precária

, por exemplo, estar implementando um comitê de monitoramento de políticas públicas antidiscriminatórias. Disse, ainda, que a morte de Beto motivou a criação de um "curso de introdução aos direitos humanos para colaboradores de supermercados". A pressão do movimento negro e a repercussão negativa do caso em todo o Brasil também levou o governo gaúcho a instituir

Pioneira no debate, USP é última das grandes universidades a adotar cota racial

a reserva de vagas raciais desde 2015. Na avaliação da professora Márcia Lima, ser a única instituição a não ter cotas raciais aliada à pressão política dos movimentos negros foram decisivos para a mudança. “A USP estava ficando isolada neste processo de inclusão. O debate ocorrido na Unicamp e a decisão daquele Conselho Universitário [da Unicamp], na minha opinião

“Na escola, os meninos negros são os que as pessoas mais querem bater”

Por Luana Tolentino Há dez anos dedico parte da minha vida a estudantes dos ensinos Fundamental e Médio. Desde o início, a efetivação de uma educação antirracista, que respeite e valorize a diversidade étnico-racial existente no País, permeiam as minhas práticas pedagógicas. Nesse percurso, as pedagogias elaboradas pelo Movimento Social Negro, como também

Escolas particulares de SP incluem alunos negros e ampliam educação antirracista

passado, reserva vagas para alunos negros pagantes e oferece bolsas parciais e integrais aos que preenchem critérios sociais. São 26 beneficiados, entre cotistas e bolsistas. Outras 26 vagas foram abertas para 2024, em edital encerrado no início do mês. "A ideia é que a cada ano a gente receba mais crianças e mude o cenário no ponto de vista racial", diz

Qualificação profissional para jovens, negros e indígenas

Na Perifa Qualificação profissional para jovens, negros e indígenas Há cursos em diversas áreas e distribuição de bolsas. Para quem procura mudança ou aprimorar conhecimentos, o Expresso na Perifa selecionou algumas iniciativas gratuitas 5 minutos, 10 segundos de leitura 15/12/2022 Por: Felipe Corona ouça este conteúdo readme play_circle_outline

Ativista explica o que é racismo ambiental e como afeta negros e indígenas

No Brasil, o racismo é estrutural, já que atinge diversos aspectos da sociedade. Uma das vertentes é o chamado racismo ambiental, tema deste episódio do Estadão Expresso na Perifa. O termo foi definido, em 1981, pelo líder afro-americano de direitos civis Dr. Benjamin Franklin Chavis Junior, em meio a manifestações do movimento negro contra injustiças

Como apoiar e fortalecer o trabalho de professores negros na escola

, mas também desenvolva ações de apoio a professoras e professores negros que ainda podem estar em uma posição de isolamento ou silenciamento. O fortalecimento do trabalho e das vozes dos professores negros é fundamental para transformar a perspectiva dos alunos sobre aspectos relacionados a autoaceitação, autoestima, representatividade e à própria aprendizagem

Como negros estão resgatando suas raízes na 'Suíça da América Latina'

que o candombe, com seus tambores, letras e danças, está presente em todo o país. "O candombe não está reunido num lugar só, mas em vários pontos do país, com menor ou maior concentração", explica a ativista do movimento negro uruguaio Ana Karina Moreira Godoy, que é psicóloga e conta ter antepassados brasileiros e europeus. Em Colonia do Sacramento, no sul do país

Antonio Isuperio - Entre esquerda e direita, o Brasil é negro

-presidente no ano passado, e, quando abro o WhatsApp para dialogar com seu assessor, me deparo com um homem branco de olhos azuis. É isso. No Brasil. Em 2022. Nos respondeu inicialmente e depois parou. Participando de uma conversa pública com Ciro Gomes no ano passado, juntamente com a CEO do movimento Black Money, Nina Silva, questionamos sobre políticas públicas

História dos Feminismos - parte 3

O vídeo História dos Feminismos é parte integrante do curso "Feminismos - algumas verdades inconvenientes" da plataforma Lúmina de cursos online da SEAD/UFRGS e produzido pelo NAPEAD - produção multimídia para a Educação. Apresentado por Joanna Burigo, nesta terceira parte discute-se as ondas do feminismos em uma perspectiva histórica dos movimentos