Movimento

A revista Movimento é uma publicação da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Dança da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Tem por objetivo divulgar a produção científica nacional e internacional, sobre temas relacionados à Educação Física e seus aspectos pedagógicos, históricos, políticos e culturais. Nessa perspectiva, o periódico recebe

Novíssimas direitas e a política na era da pós-verdade: uma análise da guerra cultural

O artigo tem como objetivo compreender a ascensão das novíssimas direitas brasileiras e as tecnologias utilizadas para difundir sua visão de mundo. Verificamos a necessidade de compreender a emergência de tradições políticas mais à direita, a exemplo dos neoconservadores, liberais-conservadores, liberais e libertários anarcocapitalistas. Analisou-se, a part...

Viver é lutar: perspectivas políticas na coleção Didática para a Alfabetização de Adultos do Movimento Educação de Base

brasileiro (1964-1985) e da repressão aos movimentos sociais voltados à educação de adultos. A análise mostra o esforço em trazer elementos da cultura popular sertaneja como estratégia didático-pedagógica para gerar identificação com os camponeses atendidos pelo movimento, tendo em vista ainda as diferentes tendências intelectuais e ideológicas em disputa no interior

Aterrando no sul: uma proposta político-epistemológica para a área de educação em Ciências do Antropoceno

O artigo busca refletir sobre a maneira como a área de Educação em Ciências pode se articular para dar conta das questões que se impõem na contemporaneidade, como a disseminação da Covid-19, a mutação climática, o aumento das desigualdades sociais e o avanço da necropolítica. Para os autores, a Educação em Ciências precisa 'aterrar' e é necessário se aliar

Educação não formal: história e crítica de uma forma social

O artigo analisa criticamente a história da educação não formal no Brasil, vinculando seu surgimento a um projeto conservador durante a Ditadura Militar para mitigar a força da educação popular. Examina o Mobral (Movimento Brasileiro de Alfabetização) como substituição à educação de adultos referenciado em Paulo Freire. Identifica a associação hegemônica

Revista Brasileira de Educação

Superior e política educacional, movimentos sociais e educação.

Educação em 2020: os surpreendentes legados positivos em ano quase ‘perdido’

, pesquisa do Ibope para o Unicef com 1,5 mil famílias brasileiras apontou que, na média geral, apenas 3% dos entrevistados disseram que algum de seus filhos já haviam voltado para alguma atividade presencial na escola. Mas essa média oculta uma diferença entre as camadas sociais: no subgrupo que ganha mais de cinco salários mínimos, o índice de crianças frequentando

Como a Lei de Cotas incentivou a migração de alunos para o ensino médio público

ainda subcotas, por critérios de raça e renda. Mas, ao contrário do que se poderia imaginar, não são estudantes ricos querendo levar vantagem indevida que fazem essa opção. Conforme o levantamento da economista Ursula Mello, pesquisadora da Barcelona Graduate School of Economics, na Espanha, o movimento é mais expressivo entre alunos pretos, pardos e indígenas

Zara Figueiredo Tripodi e Lucimar Rosa Dias - A questão racial em 2020: um ano para esquecer?

", uma vez que o mais alto comando da República responde acrítica e irresponsavelmente a esses fatos com motes como "no Brasil não há racismo, mas, sim, desigualdade social" ou, ainda, "all lives matter". O conjunto desses eventos, todavia, não se deu sem que houvesse respostas de diversos movimentos, de modo especial, o negro. Catalisados em alguns momentos

MEC prevê adesão de mais 54 escolas ao modelo cívico-militar em 2021

e médio; atender aos turnos matutino e/ou vespertino; ter alunos em situação de vulnerabilidade social; desempenho abaixo da média estadual no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb); e contar com a aprovação da comunidade escolar, por meio de consulta pública presencial ou eletrônica. O que são as escolas cívico-militares? O modelo cívico-militar

Análise de Imprensa - Dezembro de 2020

à Educação e também professor da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP), seguido por Lucas Hoogerbrugge (quatro depoimentos), líder de relações governamentais do movimento Todos pela Educação. No G1/Jornal Nacional, Anna Helena Altenfelder, presidente do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), deu

Bolsonaro sanciona sem vetos regulamentação do Fundeb

o fundo ampliou a possibilidade, também, aos psicólogos e profissionais de serviço social. A lei também define o Custo Aluno-Qualidade (CAQ), previsto na emenda constitucional. O CAQ é um parâmetro de financiamento educacional previsto no Plano Nacional de Educação (PNE) que define qual deve ser o investimento por aluno para garantir a qualidade na educação

Covid-19 é uma pedra no sapato do desenvolvimento infantil

de muitos é notável, assim como a queda de produtividade no trabalho e a dificuldade de manter a quarentena por tão longos meses. A produção científica feminina sente um movimento de descendência, relembrando mais uma vez a marca de gênero que carrega a economia do cuidado. Apesar de, felizmente, o vírus não encontrar nas crianças um grupo de risco, eles são um vetor indireto

Stédile: ‘Aqui para o Brasil, a correlação de forças a gente muda com a luta de classes’

Brasil de Fato – O coordenador do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) aposta em mudanças na correlação de forças do continente americano em 2021. "Já começaram a soprar os ventos favoráveis dos Andes", disse o economista de formação em entrevista exclusiva ao Brasil de Fato. "Vamos ter eleições em fevereiro no Equador, depois no Peru

Tomara que a escola não volte ao normal em 2021

brada para que se aproveite o caos de 2020 para abandonar práticas ultrapassadas e mergulhar em processos inovadores. O Instituto Ayrton Senna está mobilizando secretários de educação, gestores e educadores na campanha de que a escola não pode voltar a ser como era. Há também o movimento #ReviravoltaDaEscola, que reúne instituições reconhecidas como Ashoka

Escolas aderem a movimento para levar as mudanças climáticas para a sala de aula

um projeto para incluir todas as instituições interessadas, respeitando os diferentes contextos de cada escola — explica Douglas Giglioti, empreendedor social, diretor e cofundador da Reconectta Giglioti acredita que foi exatamente o modelo criado para o movimento que fez com que ele crescesse rapidamente. O objetivo era que pelo menos 60 escolas aderissem ao projeto

Como escolas estão se unindo para debater mudanças climáticas em sala de aula

um projeto para incluir todas as instituições interessadas, respeitando os diferentes contextos de cada escola — explica Douglas Giglioti, empreendedor social, diretor e cofundador da Reconectta Giglioti acredita que foi exatamente o modelo criado para o movimento que fez com que ele crescesse rapidamente. O objetivo era que pelo menos 60 escolas aderissem ao projeto

'2020 foi tudo, menos um ano perdido': em cidade castigada por pandemia, a escola que encontrou novas maneiras de alfabetizar

pela TV aberta. Mas foi nesse momento que a equipe da Waldir Garcia descobriu que a vulnerabilidade social de parte de suas crianças era maior do que se imaginava. "Nas casas de 27 alunos não havia nem televisão, nem celular nem internet, e eles estavam passando fome", conta Santos. "Algo que era invisível se tornou visível. Até então, a gente achava que conhecia

Escolas têm de abandonar ‘antigo normal’, dizem especialistas

da Associação Cidade Escola Aprendiz. Desde 2013, a entidade coordena o Centro de Referências em Educação Integral, que defende o desenvolvimento de alunos nas dimensões intelectual, física, emocional, social e cultural. A partir de experiências exitosas observadas na pandemia, o trabalho liderado por Natacha e mais 13 associações educacionais criou o movimento

Setor privado tem oportunidade histórica para romper pacto racista

de George Floyd, durante uma abordagem policial no estado de Minnesota, nos EUA, em maio desse ano. No Brasil não foi diferente. Os protestos massivos no mundo inteiro deram visibilidade a luta histórica dos negros brasileiros, para que o racismo estrutural seja considerado fator determinante das desigualdades sociais no Brasil. Como diz um manifesto recente