A educação de hoje é o progresso de amanhã

de décadas de políticas sociais e econômicas orientadas para a ampliação do acesso à educação. Contudo, os indicadores ainda permanecem distantes daqueles observados em nações mais desenvolvidas, especialmente em relação à produtividade e à qualidade da educação. Mais preocupante são as desigualdades históricas que continuam a marcar o sistema educacional brasileiro

PNAD Educação: país avança, mas desafios persistem

graves desigualdades. Enquanto 37,6% das pessoas brancas com idades entre 18 e 24 anos estudavam e 37,4% estavam na etapa ideal para a faixa etária, entre as pessoas pretas ou pardas a taxa de escolarização foi de 27,1%, com 20,6% na etapa ideal. Além disso, 6,2% dos brancos haviam concluído a graduação, contra 2,9% dos pretos ou pardos. Para os próximos anos

Aprendizagem na educação básica está abaixo dos níveis pré-pandemia

que esses dados mais recentes mostram uma reversão desse avanço, com os resultados voltando a níveis piores que em 2019, especialmente em Matemática, onde os índices de aprendizagem insuficiente permanecem inaceitavelmente elevados. DESIGUALDADES EDUCACIONAIS Outro destaque importante do estudo tem a ver com as desigualdades educacionais entre estudantes brancos

No ensino, metas descumpridas

de analfabetismo funcional no país. Os dados do IBGE divulgados na sexta-feira confirmam os problemas crônicos da desigualdade no país. O analfabetismo é maior no Norte e no Nordeste e entre pretos e pardos. Um dos poucos avanços razoáveis é no Ensino Superior. A parcela de brasileiros com graduação sobe ano a ano. Passou de 15,4% em 2016 para 20,5% no ano passado

Pnad: falta garantir permanência e aprendizagem

% dos jovens terminam o ensino médio com aprendizagem adequada em matemática na rede pública, percentual que, mesmo sendo melhor, é insatisfatório também no setor privado: 31%. E sabemos que todas essas médias escondem desigualdades históricas.

Letramento digital é urgente

Laerte Magalhães é CEO da Nuh! Digital Quando falamos em inclusão digital no Brasil, é impossível ignorar a desigualdade de acesso que ainda marca profundamente o país. São milhares de escolas públicas sem conexão mínima para garantir o aprendizado básico. Famílias inteiras em comunidades onde a internet ainda é um luxo. O acesso à rede segue sendo, sim

Novos cortes na educação?

novos olhares sobre a relação entre economia, educação e a dinâmica das desigualdades. Cortes resolvem?

8,7 milhões de jovens brasileiros abandonaram ou nunca frequentaram a escola, mostra IBGE

no ensino superior para 33% até 2024, mas o percentual alcançado pelo país foi 27,1%. O analista do IBGE observa que "a meta 12 foi superada apenas pelas pessoas brancas. Entre pretos ou pardos, os números permanecem muito abaixo do esperado. Os desafios do país envolvem reduzir as desigualdades de acesso ao ensino superior, enfrentar o atraso escolar e garantir

Parcela da população com ensino superior ultrapassa 20% no Brasil pela primeira vez, diz IBGE

% na Costa Rica e de 21% no México. DESIGUALDADES PERSISTEM NO BRASIL Os dados do IBGE apontam que as desigualdades persistem no Brasil, apesar do avanço do ensino superior. Em 2024, a parcela da população de 25 anos ou mais com graduação foi de 29% entre os brancos e de 13,7% (menos da metade) entre os pretos ou pardos, diz o instituto. Entre as regiões

Analfabetismo atinge mínima de 5,3% no Brasil; 9,1 milhões não sabem ler e escrever

de desigualdades no país. No Nordeste, a taxa de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais foi de 11,1% em 2024, a maior e única acima de 10% entre as regiões. As menores foram registradas no Sul (2,7%) e no Sudeste (2,8%). Centro-Oeste (3,3%) e Norte (6%) completam a lista. Quando o recorte é o das unidades da federação, Alagoas teve a proporção mais elevada

A Escola do Futuro Começa Com a Liderança do Presente

e de se adaptar às necessidades de cada estudante. Tecnologias como realidade virtual, inteligência artificial e aprendizagem adaptativa são ferramentas poderosas, mas de nada servirão se usadas para repetir modelos antigos com cara de novo. A pandemia escancarou esse dilema. Em poucos dias, escolas do mundo todo migraram para o digital, expondo desigualdades

Ministro da Educação diz estudar mudança no Fundeb para atrelar repasses a desempenho

em provas de matemática e português e as taxas de aprovação escolar. Especialistas, por outro lado, alertam que atrelar repasses de recursos aos resultados no Ideb tende a aprofundar ainda mais as desigualdades educacionais do país. Municípios que já têm pouco recurso teriam ainda menos oportunidade de oferecer as condições mínimas para um ensino de qualidade

IA precisa ser concebida como aliada da educação

das práticas de ensino e aprendizagem. Naturalmente, esse caminho não está isento de riscos. Sistemas de IA mal concebidos, treinados com dados enviesados ou implementados sem arcabouço teórico robusto podem perpetuar desigualdades e injustiças algorítmicas, afetando especialmente populações vulneráveis. Por isso precisamos construir salvaguardas sólidas para o uso

MEC libera acúmulo de benefícios para estudantes de graduação

na graduação dos beneficiários, como forma de reduzir as desigualdades sociais e étnico-raciais no país. Programas federais O Programa Bolsa Permanência Prouni (PBP Prouni) oferece auxílio financeiro de R$ 700 aos bolsistas integrais do Prouni que têm renda de até um salário mínimo e meio por pessoa da família, ou seja, R$ 2.277, em 2025, per capita [por pessoa

Mau desempenho no Ideb tem apenas um culpado?

compõe o processo de ensino-aprendizagem e, consequentemente, a atuação de cada um se reflete nos resultados dessas provas. Importância de olhar para os contextos A depender de onde a escola está inserida, os resultados tendem a ser influenciados pelo contexto. Mais do que o desejo individual da gestão, há questões como evasão, desigualdades socioeconômicas

Falta de debate sobre em IA nas escolas expõe crianças e jovens a riscos, diz especialista

dos professores, do ambiente escolar, para poder também chegar ao estudante", pontua. "Se não fizer isso, esses jovens formados não vão ser capazes de lidar com o potencial que a IA vai ter", frisa. Desigualdade social Além disso, esse letramento, na visão de Sandro, precisa ser trabalhado na educação como um todo, englobando serviço público e privado, além de ser

Socioemocional é chave contra lacunas na educação

para evidenciar a importância de adotarmos, na rede pública, metodologias modernas que ajudem a evidenciar o potencial dos nossos alunos. Esse pode ser o ponto de virada para reduzir desigualdades educacionais históricas, fortalecer o vínculo dos estudantes com a escola e criar um ambiente de aprendizado mais humano, motivador e eficaz". Outro aspecto importante

O protagonismo da juventude no mundo do trabalho e a importância da qualificação profissional

O futuro do trabalho passa, necessariamente, pelo presente da juventude. Em um país com profundas desigualdades e uma população jovem significativa, reconhecer e fortalecer o protagonismo juvenil no mundo do trabalho é um imperativo social e econômico. Mais do que mão de obra em formação, os jovens são agentes de transformação que, com acesso à qualificação

Escolas sem celulares: menos conflitos e mais interação

no campo da formação dos jovens: Educação formal em descompasso com os interesses dos estudantes; universidade em descompasso com o mercado; profusão de problemas de saúde mental, fragilizada na pandemia e pós-pandemia; e uma crise econômica global com desigualdade de renda se acirrando de modo crítico. Apesar da crítica, a proibição contou com o respaldo de boa

Em 3 anos, Brasil tem 27 ataques de violência extrema em escolas; por que tantos casos?

exacerbado com redes sociais; vulnerabilidade social e emocional dos adolescentes - agravada pelo contexto de pressão por desempenho, intensificação da desigualdade ou uso massivo de tecnologias; busca por aceitação, identidade e pertencimento - isso leva o aluno a entrar em grupos de ódio que validam experiências negativas e oferecem uma falsa sensação