Transtornos de aprendizagem ainda são pouco conhecidos e diagnóstico precoce é um dos principais desafios

Muito se fala sobre dificuldades de acesso a sinal de internet para acessar as aulas remotas durante a pandemia de Covid-19. E quanto a outros tipos de dificuldade? De acordo com o relatório "Perfil do transtorno específico da aprendizagem no Brasil: custos para as famílias e impactos da pandemia de Covid-19", produzido pelo Instituto ABCD, 78,8

'Diário de bordo' com monitoramento de faltas

para cada estudante, onde as faltas são registradas diariamente. A estratégia permitiu que a gestão pudesse identificar de forma mais ágil os estudantes infrequentes, conversando logo com o estudante e com sua família para reverter aquela situação.

Monitoramento de faltas, com apoio dos alunos

A diretora da E.E.F.M. José Waldemar Alcântara e Silva (Fortaleza-CE), Maria de Lurdes, revela como a escola conseguiu fortalecer o relacionamento com a família dos estudantes e melhorar sua frequência. A maioria dos estudantes morava em bairros distantes, e o número de faltas era alto. Paralelo ao controle de frequência feito pelos professores

Como diminuir a infrequência dos alunos?

. Como em todos os desafios do cotidiano escolar, este é também um problema de múltiplas causas, que precisa ser investigado em cada contexto. Relatos de gestores compilados neste banco apontam como razões para a infrequência a baixa sensação de pertencimento à escola, o distanciamento das famílias, o desinteresse pelos estudos, entre outras. (Veja também neste banco

Identificação de alunos infrequentes e visita às famílias

as famílias de colegas que não haviam atendido a esse primeiro chamado. Patrícia fez uma convocação pela rádio, promoveu palestras e passou a monitorar a frequência dos estudantes diariamente. Após um mês, quase 80% dos infrequentes já tinha retornado.

É totalmente insensato dizer que falta dinheiro para dar aos pobres, diz Ricardo Paes de Barros

O Brasil gasta 25% do PIB em políticas e programas na área social, como em saúde, educação e Previdência. Mas o principal programa de transferência de renda aos mais pobres, o Bolsa Família, custa só 0,5% do PIB —e o governo aumentou o Imposto sobre Operações Financeiras para financiar sua ampliação em novembro, quando deve ser rebatizado como Auxílio

Saúde mental dos professores melhorou em 2021, em comparação com 2020, aponta pesquisa

que as dificuldades da retomada do ensino só vão ser superadas com o esforço de todo mundo. "Os profissionais da educação sozinhos não conseguirão dar conta daquilo que virá. Por isso é importante que a área da saúde, da assistência social apoiem com uma série de ações transversais, é importante que haja muita articulação com as famílias para que a gente possa dar a resposta

Educação dos mais pobres dispara, mas crise econômica destrói renda

% da população) vivendo com menos de R$ 261 ao mês, ou R$ 8,70 ao dia, segundo a FGV Social. Considerando o total das famílias brasileiras, 57% vivem com menos de R$ 2.200 ao mês, segundo estratificação do Datafolha. Mas, enquanto apenas 2,9 pessoas dividem sua renda em domicílios da classe A/B, são 4,6 indivíduos, para uma renda bem menor, na classe E. Concentrada

Jovens conseguem diploma, mas ficam desempregados

na casa de Luciele hoje depende dos cerca de R$ 350 que recebe entre Bolsa Família e do auxílio emergencial, além de trabalhos eventuais que ela e o companheiro conseguem. Luciele chegou a tentar vender pastel e bebidas na porta de casa no ano passado, mas levou calote de alguns clientes. "Fica pobre devendo para mais pobre", diz. Outra formanda do Pronatec no Rio

Carolina Delboni - Carga emocional e dispersão marcam a volta dos alunos ao ensino presencial

presenciais tem sido um desafio para alunos e professores. Às famílias dos alunos cabe a parceria e o apoio as iniciativas escolares de readaptá-los às classes e a convivência na escola. E algo importantíssimo é o olhar singular para cada um, cabe aos professores perceber quando um aluno está com uma real dificuldade de se adaptar a esse social presencial

'Devemos evitar a polarização entre o inaceitável (Bolsonaro) e o indesejável (Lula)', diz Pedro Passos, da Natura

que transferência direta de renda, como a do Bolsa Família, é bem-vinda para uma população que passa fome e não pode esperar. Mas não podemos ficar só discutindo isso, e sim coisas relevantes para dar qualidade de vida à população, como educação, saúde, mobilidade. Nessa modernização, os padrões ESG são cada vez mais relevantes para investidores internacionais. Qual lugar

A pandemia e as prioridades na educação

, os participantes do Summit lembraram que os alunos oriundos de famílias mais vulneráveis foram os que menos tiveram acesso a ferramentas digitais de ensino e os que mais sofreram os efeitos indiretos do fechamento das escolas, como negligência e violência doméstica. Por isso, esses estudantes correm o risco de regredir, em matéria de aprendizagem, podendo nos próximos anos

Pobreza menstrual

públicas para garantir a distribuição de absorventes para jovens em fase escolar. No caso de Recife, por exemplo, existe o Ciclo do Cuidado, programa que, além de distribuir os absorventes, é voltado para a formação de educadores e para a compreensão das famílias sobre o tema. Pensando numa política que abranja os entes federativos, a deputada federal Tabata Amaral

Claudia Costin - Literatura, identidade e nossa humanidade compartilhada

de aprendizagem como para termos acesso ao que de mais belo e instigante a humanidade produziu. José Mindlin, o maior bibliófilo brasileiro, lembrava que, num país de não leitores, adquiriu o hábito da leitura ao ver sua família lendo à noite, cada um com seu livro. Ou seja, essa importante atividade de lazer e informação pode ser adquirida tanto na escola como em casa

Roda de conversa

social, dispersão dos estudos e baixo rendimento escolar. De acordo com esse contexto, um dos problemas mais recorrentes é a carência de diálogo, que se dá tanto entre professores e estudantes, pais e estudantes, pais e professores, como até mesmo entre os próprios estudantes. A dinâmica do currículo escolar, o distanciamento entre família e escola

Rodas de conversa sobre questões socioemocionais

às suas angústias e dúvidas sobre a vida, e pouco atuava sobre suas questões socioemocionais. Depois da implementação, a escola passou a perceber algumas situações específicas dos estudantes, como casos de depressão, bullying, ansiedade, problemas de relacionamento com colegas e familiares, entre outros, e pôde orientá-los, assim como a suas famílias, a procurar ajuda

Laura Mattos - YouTube do bem X YouTube do mal

presenciais. Não são só os extrovertidos que têm espaço, diz Clarissa Orberg, gerente de parcerias para conteúdos de educação e família do YouTube Brasil. "Há tímidos, que só mostram as mãos ou compartilham a tela sem aparecer e conseguem sucesso porque descobrem um jeito autêntico de ensinar." Clarissa conta que o YouTube Edu é uma iniciativa brasileira e que vem

Direito à educação – 6 mulheres que lutaram e lutam pela educação de meninas e mulheres

livros e centenas de artigos relacionados a luta desta parte da população e esteve à frente da luta por questões urgentes em sua época. Maria Guilhermina Loureiro de Andrade Nascida em Ouro Preto, em 1842, Maria Guilhermina foi a fundadora da primeira escola de professoras de jardim da infância do país. Era de uma família de professoras, mas diferentemente

Muito além da tecnologia: como o pensamento computacional atravessa o currículo escolar?

Juvenil São Pedro é um bom exemplo sobre como o pensamento computacional aparece em diferentes momentos, de maneira conectada ou desconectada. O espaço abriga seis projetos, alcançando 106 crianças e adolescentes, 17 jovens e 190 famílias da região. "Apostamos no potencial desses estudantes para o seu desenvolvimento escolar e isso precisa se dar de modo inventivo

As crianças que esqueceram como ler e escrever durante a pandemia

, mas é claro que durante a pandemia as famílias mais marginalizadas não tiveram acesso ao aprendizado", completa. A realidade é ainda mais dura entre os grupos mais vulneráveis, para os quais a evasão escolar era um problema antes da pandemia. "Cada dia fora da sala de aula aproxima as crianças e adolescentes mais vulneráveis ??da evasão escolar, da violência