A escola fica na comunidade Jatapuzinho, em Caroebe, no Sul de Roraima, e atende a 95 alunos do primeiro ao nono ano do ensino fundamental e também do ensino médio.

Além de receber alunos de Jatapuzinho, a unidade recebe alunos de outras cinco comunidades da região, e é a única alternativa para educação das crianças e adolescentes das famílias que moram nessas localidades.

Do lado de fora, o mato alto está quase invadindo o prédio da escola. Na parte de dentro a situação é ainda pior: os banheiros têm sujeira em quase todos os cantos, há vidros quebrados, carteiras em estado precário, paredes sujas e até o telhado apresenta vários buracos que, nos dias de chuva, causam goteiras.

O gestor da escola, Renato Pereira Waiwai, reclama da situação. "Os alunos precisam de um banheiro, o que temos aqui na escola não funciona, além de telhas quebradas, janelas, os canos também estão todos quebrados. Nenhum desses que estão ai funcionam. Agora no inverno, sempre que chove, a água vai pra dentro das salas", afirmou.

Para evitar os transtornos no período chuvoso, os pais e professores da região construíram, com recursos próprios, um barracão para os alunos se abrigarem e poder estudar. Mas, o que eles querem mesmo é a reforma da escola.

"As autoridades tem que entender que precisamos de uma reforma com qualidade. Estamos querendo um ensino melhor para nossos alunos", finalizou o gestor da escola.

Em nota, a Secretaria de Educação e Desporto informou que "está realizando levantamentos sobre as principais necessidades para recuperação do prédio escolar." O governo também informou ter feito obras em outras escolas indígenas.