Revista

Um dos economistas por trás do programa social mais conhecido do Brasil, o Bolsa Família, Ricardo Paes de Barros é um dos maiores especialistas do mundo em pobreza e desigualdade. Doutor em economia pela Universidade de Chicago, PB, como é conhecido, não é um convencional “Chicago Boy”, ou seja, um economista liberal. Nos mais de 30 anos

La Entrevista Educativa - Maggie MacDonnell, ganadora del Global Teacher Prize 2017

Este vídeo é parte do projeto A Entrevista Educativa, conduzida por José Weinstein, e que visa registrar conversas com profissionais da educação. Neste episódio, José Weinstein entrevista Maggie MacDonnell, ganhadora do Global Teacher Prize 2017. MacDonnell fala sobre sua trajetória como docente e sua visão acerca da educação em contextos em situação de vul...

Educação em debate

outras políticas que dependem do PNE, como, por exemplo, a prevenção e erradicação do trabalho infantil. O Brasil ainda nem consolidou as garantias de que o custo aluno/qualidade inicial, índice CAQi, seja calculado de modo a superar déficits educacionais originados em desigualdades sociais e já o está retirando das prioridades. O lugar reservado ao PNE

A desgraça do nosso país passa por reduzir sua profissão mais importante a um “bico”

. E, apesar de vivermos a pior crise de nossa história, nada impede que criemos e implantemos uma política educacional séria, consistente e de longo prazo, ou seja, que transcenda o fim de cada governo. A crise econômica, os escândalos políticos, a corrupção infinita e endêmica, o “jeitinho brasileiro”, a violência urbana, as desigualdades sociais… Tudo

Conversa com João Marcelo Borges

João Marcelo Borges, especialista em educação do Banco Internacional de Desenvolvimento - BID no Brasil, analisa a reforma curricular do Ensino Médio, destacando os desafios para sua implementação em um contexto de crise política no país. João Marcelo foi palestrante do Seminário Internacional Desafios Curriculares do Ensino Médio: flexibilização e implemen...

Conversa com Verônica Salgado

Verônica Salgado, Secretária Executiva de Desenvolvimento Curricular do Ministério da Educação do Chile, fala sobre as reformas educacional e curricular de seu país, contando sobre o diagnóstico que as antecedeu e do compromisso de uma política educacional promotora de equidade. Verônica foi palestrante do Seminário Internacional Desafios Curriculares do Ens...

Conversa com Daniel Hernandez

Daniel Hernandez, responsável pela coordenação setorial de desenvolvimento acadêmico da Educação Média Superior na Secretaria de Educação Pública do México, comenta a reforma educacional e curricular ocorrida em seu país, relacionando-a à reforma pretendida no Brasil. Daniel foi palestrante no Seminário Internacional Desafios Curriculares do Ensino Médio: f...

“A violência indica que algo não vai bem em nossas escolas”

é produtora de violência? MA: A escola é permeada pela violência da sociedade, estão colocadas aí as questões de desigualdades sociais, as de ordem política e as colocadas no entorno, como é o caso dos confrontos do Rio de Janeiro que vêm atingindo de maneira contundente as unidadesd, impedindo-as de funcionarem. As escolas reproduzem a violência da sociedade, mas não

Estudando em meio a tiros para ter um futuro melhor

menos chances e escolas piores, reforçando a pobreza e a desigualdade em vez de diminuí-las. Os exemplos são inúmeros. Basta entrar em uma dessas escolas e ver as condições físicas dos prédios e do entorno. A maioria sem a menor possibilidade de proporcionar o básico do ensino, seguindo um sistema que se apoia na pedagogia da repetência, expressão cunhada

Dados educacionais demandam políticas para enfrentar desigualdades

de fazerem escolhas livres. Um série de desvantagens e injustiças sociais também refletem as desigualdades presentes em diferentes esferas do país. Baseada na definição de que iniquidades são situações injustas que não permitem que os indivíduos desenvolvam seus talentos, a professora de ciência política apresentou os resultados de pesquisas para demonstrar as duas

Educação para a igualdade

às desigualdades? Os documentos informam que os processos de produção, reprodução e manutenção das desigualdades são múltiplos. Desigualdade não é apenas diferença entre extremos na escala de renda. Para a base da pirâmide social significa também precariedades cotidianas, fragilidades frente às intempéries, vulnerabilidade às oscilações da formalidade no trabalho, acesso

Fluxo escolar: por que corrigi-lo?

como um instrumento para estabelecer justiça escolar. Qual o custo disso? Alto, muito alto. Em termos econômicos e sociais. No que tange ao investimento público desperdiçado, segundo o pesquisador João Galvão Bacchetto, os valores podem chegar a R$ 3,63 bilhões por ano só nos anos finais do ensino fundamental. Sua pesquisa levou em conta o censo escolar de 2012 e 2013

Jovens podem cair em 'limbo irreversível' no Brasil, diz economista

que o Brasil naturalizou a relação com a desigualdade social - desenhada na história do país desde os tempos da escravidão - e por isso reage muito pouco mesmo diante de claros sintomas de "doença civilizatória", diz Henriques, como o assassinato massivo de negros e gays. Entre 2005 e 2015, o Brasil teve 318 mil jovens assassinados e em cada 100, 71 são negros, segundo

‘Base Nacional Comum Curricular: é sua implementação que determinará o potencial de redução das desigualdades’ – Por Patrícia Mota Guedes

nos estudantes incluem elementos como senso estético e ético, empatia, resolução de conflitos, resiliência, autonomia, uso da tecnologia, e saúde física e emocional. São dimensões transversais a todas as áreas de conhecimento. Nesse sentido, a Base tem o potencial de ajudar na redução das desigualdades de nosso País. Mas será a qualidade de sua implementação

Cotas? Melhor tê-las

, ela se saiu mal. “Durante três anos, senti como se todo mundo tivesse engatado a quinta marcha e eu ainda estivesse na primeira”, compara. Só quando começou a fazer pesquisas e a frequentar projetos de ação social da UFSCar é que Janssen conseguiu deslanchar. “Passei a administrar melhor o tempo, aprendi a trabalhar em grupo e perdi a vergonha de ter dúvidas”, diz

editorial: Educação desfocada

como preocupante o escasso avanço no quesito da desigualdade. Tome-se, por exemplo, o objetivo de chegar a 2024 com 50% das crianças até 3 anos matriculadas em creches. Quando se consideram só os 25% mais ricos da população, ele já foi alcançado: 52% dos meninos e meninas dessa idade têm vagas. No quartil dos domicílios mais pobres, entretanto, esse índice é de meros 22

Livro discute políticas e desigualdades no Ensino Médio brasileiro

O Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec) lançou, nesta segunda-feira 7, o livro Políticas para o Ensino Médio e desigualdades escolares e sociais, realizado com apoio da Fundação Tide Setubal e da Fundação Santillana. O evento ocorreu em São Paulo, com debates sobre os resultados do estudo realizado em 2015 e 2016

Como políticas de tempo integral impactam alunos e escolas

que existe uma espécie de “seleção não-oficial” para os diversos tipos de oferta de ensino médio. Por um lado, aumenta a proficiência daqueles que têm contato com a educação integral, enquanto, por outro, limita o acesso aos alunos de condições socioeconômicas menos favorecidas, o que aumenta a distância entre estudantes de diferentes classes sociais. Segundo a obra

Nova publicação traz resultados de pesquisa sobre as desigualdades escolares e sociais e as políticas para o Ensino Médio

Publicado por GIFE em 07/08/2017 Com a proposta de oferecer mais elementos e qualificar o debate a respeito do Ensino Médio no país, o Cenpec (Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária), com apoio da Fundação Tide Setubal, lançam hoje a nova publicação “Políticas para o Ensino Médio e desigualdades escolares e sociais”. O livro

É preciso voltar a pensar a educação como espaço de emancipação, diz Renato Janine Ribeiro

séria, Renato é da opinião que o ensino médio não deve servir unicamente para dar um diploma aos alunos, mas para formá-los como seres humanos. – Precisamos resolver a educação básica antes de qualquer coisa, já que a desigualdade social começa desde lá. É preciso uma formação voltada para o bem comum e não temos isso – concluiu o educador. Lotação esgotada A aula magna