Cinco anos após pandemia, ensino remoto deixa nos jovens sensação de ter ficado ‘para trás’

%), que tinham sentimentos negativos durante as aulas (21%), que preferiam o ensino presencial por melhor aprendizado (20%), que sentiam dificuldades de acompanhar o ritmo das atividades (19), que consideravam o professor despreparado para o ensino remoto (18%) e que se frustraram pela perda de conteúdo acadêmico (14%). Estudante de educação física na Universidade de São Paulo (USP

Brasil tem 29% de analfabetos funcionais e número segue igual há pelo menos seis anos

depois. Dentre os jovens, o analfabetismo funcional teve um pequeno aumento. Em 2018, 14% dos jovens de 15 a 29 anos estavam nessa condição. Em 2024, esse percentual subiu para 16%. No grupo entre 30 e 39 anos, 22% são analfabetos funcionais, na faixa de 40 a 49 anos a taxa é de 34%. Dentre aqueles entre 50 e 64 anos, o percentual de analfabetismo funcional chega a 51

MEC quer restringir EaD, mas setor vê risco de exclusão social

. A maioria das instituições já adota práticas híbridas, que são aulas presenciais, atividades on-line, encontros síncronos, metodologias ativas. Criar uma categoria regulatória para o ensino híbrido/flexível traria clareza jurídica, segurança regulatória e incentivo à inovação. Seria uma forma de reconhecer a realidade atual sem engessar os modelos existentes

Acessibilidade de estudantes com deficiência ao ensino remoto em universidades do sistema estadual da Bahia

A crise sanitária da pandemia de Covid-19 demandou a oferta do Ensino Remoto Emergencial (ERE) em instituições de ensino, além da formação dos docentes e ampliação das redes de dados. Este estudo analisou as orientações sobre acessibilidade para estudantes com deficiência em universidades estaduais da Bahia. As quatro universidades pesquisadas abordam a aces...

Universalidade e neutralidade: considerações para descolonizar a Matemática

A matemática, concebida pela elite masculina e branca entre os séculos XV e XX, reflete padrões de exploração de comunidades marginalizadas. Mesmo antes do século XV, a matemática carregava um peso colonialista. Este artigo oferece reflexões sobre a descolonização da matemática, compreendendo-a como conhecimento historicamente situado. A importância está em ...

Relações étnico-raciais na educação em química a partir da pedagogia histórico-crítica

Embora as publicações em educação em química avancem com propostas didáticas, a inserção das relações étnico-raciais carece de fundamentação pedagógica. Pesquisas teórico-conceituais são fundamentais para integrar essas relações ao ensino de química, considerando sua conexão com os conceitos científicos. Discutem-se categorias como mediação e humanização

Discriminação no contexto escolar brasileiro: panorama das pesquisas

Este estudo qualitativo analisa a discriminação em contextos escolares, de 2010 a 2023, por meio de revisão de 59 obras acadêmicas. Evidencia quatro categorias principais de pesquisa com foco na discriminação contra grupos específicos. Sugere abordagem interdisciplinar para compreender as complexidades e especificidades no contexto escolar.

A indústria de EdTechs na França (2002-2022)

Este estudo examina a indústria de tecnologias educacionais digitais na França de 2002 a 2022. Analisam-se documentos de consultorias especializadas, fundos de investimento e do Ministério da Educação para evidenciar a concentração de mercado, a importância do capital financeiro na indústria de EdTechs e o papel das transferências de fundos públicos. A pesqu...

O fetichismo das mercadorias digitais na educação

A aceleração tecnocientífica da IA e da transformação digital está se materializando por meio de imaginários sociotécnicos que configuram e projetam o futuro da educação. Este artigo examina a ideologia subjacente nesses imaginários, focando no fetichismo das mercadorias digitais. Três formas de fetichização são identificadas: inovação, tecnosolucionismo

Plataformas digitais, estado e desigualdade no trabalho docente com dados

O artigo apresenta uma revisão de estudos teóricos e empíricos sobre o trabalho docente em plataformas digitais, priorizando pesquisas sobre a educação básica. Exploram-se aspectos relacionados à origem e aos principais fenômenos da plataformização do trabalho na educação e a reorganização do Estado. A revisão destaca as tensões e desafios enfrentados pelos...

Avanço do capital na política educacional da Bahia: parcerias com EdTechs

O artigo apresenta dados sobre a penetração das empresas de tecnologia da educação (EdTechs), especialmente big techs, na educação pública da Bahia. Mostra contratos visando vendas de hardwares, softwares e cursos que afetam a autonomia do trabalho docente. Evidencia que abrir a educação para tecnologias educacionais é orientação de organismos internacionais...

Cada luta climática é uma luta política: novas tendências na justiça climática

Este artigo explora e avalia os recentes desenvolvimentos conceituais e teóricos na literatura sobre justiça climática. Inicialmente moldados pela primeira geração de relatórios do IPCC e enraizados na ética aplicada, os primeiros debates sobre justiça climática enquadraram a crise climática principalmente como uma questão de mitigação. No entanto, com previ...

Como nascem os sonhos de jovens em desvantagem social?

Este artigo, baseado em dados com estudantes adolescentes brasileiros e colombianos, propõe uma tipologia de sonhos: sonho como necessidade, sonho como oportunidade, sonho como alteridade e sonho como fruição. Discute-se como esses sonhos se manifestam no ambiente escolar e nas aulas de matemática e a importância da escola em proporcionar sonhos a jovens em ...

O que levou escola da periferia a se tornar cívico-militar

O modelo tem a eficácia questionada por pedagogos. E se tornou tema de julgamento no Supremo Tribunal Federal ( STF ), por uma ação do PSOL. Mas para pais de alunos e professores da Escola Estadual Professora Anilza Pizoli, em Brasilândia, uma das cem que se tornarão cívico-militares a partir do segundo semestre no estado de São Paulo, a mudança

História oral e decolonialidade: perspectivas para os estudos sobre a formação e atuação de professores e professoras que ensinam/ensinaram matemática

Este texto discute o uso e potencialidades da História Oral nos estudos sobre a formação e atuação de professores que ensinam/ensinaram matemática no Brasil, além de abordar a dimensão histórica em relação ao processo de colonização e estudos decoloniais, interconectando temas como formação docente, história oral e educação matemática.

Universidades públicas devem adotar cotas para pessoas trans? NÃO

de critérios que não consideram suas capacidades, habilidades ou esforços. A decisão da Unicamp em definir critérios de cota por conta própria, sem respaldo legal, é uma usurpação do poder do Legislativo e dos deputados estaduais, que são os legítimos representantes do povo. Ao agir de forma unilateral, a universidade ignora a necessidade de um debate mais amplo

Projeto do Plano Nacional de Educação não atende movimento negro, dizem entidades

Lobato, no bairro de Higienópolis, em São Paulo - Danilo Verpa/Folhapress A avaliação está em publicação lançada pelo Instituto de Referência Negra Peregum e pela UNEafro Brasil com propostas de alteração ao texto. Entre as emendas sugeridas está uma que trata do compromisso da sociedade com o combate ao racismo no ambiente escolar. Também há a sugestão

Narrativas digimáticas em jogo de mundo aberto: Cartografando redes sociotécnicas e controvérsias na produção de uma réplica digital escolar

Descreve os tensionamentos na produção de narrativas matemáticas por crianças usando Minecraft para construir uma réplica digital de uma escola pública. Baseando-se na Teoria Ator-Rede, resultados apontam que tais narrativas são produtos de uma rede sociotécnica, na qual o Minecraft mediou as apropriações matemáticas, em um processo de negociações

Dia da Literatura Brasileira: MEC lista estímulos à leitura

. Em sua fase atual, o programa está distribuindo quase 14 milhões de exemplares de literatura infantil para creches e pré-escolas da rede pública, abrangendo mais de 87 mil instituições e movimentando um investimento superior a R$ 98 milhões. Os livros, distribuídos em mais de 268 mil acervos, representam mais do que um estímulo à leitura — são um passo estratégico

Desafios e oportunidades da inteligência artificial no ensino superior: percepções dos docentes no ambiente universitário

Os avanços da IA têm impulsionado uma nova era de inovação e transformação em diversos contextos, incluindo o educacional. No contexto universitário, os principais desafios levantados foram o risco de plágio, a dependência das ferramentas de IA, a falta de reflexão crítica e as dificuldades de infraestrutura e financiamento. Entretanto, destaca-se que a IA é...