A EJA e o ensino noturno apagados das políticas públicas do Município de Manaus

O artigo tem como objetivo analisar o processo de fechamento de turma do ensino noturno e de EJA no contexto da gestão empresarial de resultados implementada na rede municipal de ensino de Manaus. Os resultados mostram que o modelo Zona Franca de Manaus, fundamentado no capitalismo dependente e periférico, impele populações a migrarem para Manaus, impactando o sistema educacional. A análise também aponta como os organismos multinacionais, em ação orgânica e sistêmica com frações dominantes locais, operam o processo de desqualificação da educação pública estatal, enquanto a sequestram para a lógica econômica do capitalismo. Por fim, observa-se que, em meio gerencialismo da educação instalada em Manaus, o ensino noturno e a EJA representam impactos negativos nos resultados e, em razão disso, devem ser apagados.