Para a educação cumprir o pacto com seu propósito democrático, é preciso outro ensino médio

a crônica de uma tragédia anunciada. Esta breve análise se propõe a relacionar o Novo Ensino Médio com as reformas de Estado realizadas ao longo dos últimos anos e com o contexto de privatização da educação pública. Para isso, discute a relação entre o Novo Ensino Médio e o propósito constitucional da educação pública, que é de formar plenamente cidadãos críticos

O que o luto pela morte da professora Elisabeth tem a ver com o racismo?

pela professora. Em meio à tristeza, somos convocadas a refletir sobre as camadas que recobrem esta tragédia: a precarização do trabalho na educação, a deslegitimação da escola como um espaço de aprendizagem e, vale ressaltar, a necessidade de valorizar a escola pública como um espaço onde as pessoas negras e pobres projetam futuros. Durante vinte anos lecionei

Ensino Médio: Democracia e evidências do NEM NEM

Médio resulta de uma proposta educacional encabeçada pelos empresários e mercenários da educação nacional: fundações privadas, organizações sociais, cartéis do ensino privado, movimentos de privatização da educação pública brasileira, entre outros representantes desses interesses. Desde a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, da transição

Desmilitarização da Educação: 200 entidades pedem revogação de decreto ao MEC

uma série de propostas para dar fim ao processo de militarização não só do ensino, mas também da vida da população brasileira. Leia + Desvalorização da escola pública opera pela militarização e privatização da educação "A desmilitarização da educação e das escolas é condição para garantia do direito à educação e a formação para combater e desnaturalizar todas

Mudou para pior: novo ensino médio aumentou desigualdades

, aumento da privatização do ensino público por meio da educação a distância (EaD), infraestrutura inadequada das escolas, entre outros problemas. "Mudou para pior", garante o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Heleno Araújo. "A base nacional comum curricular está capitaneada pelo setor privado, o terceiro setor, a Fundação

‘Rever’ a reforma do ensino médio é o mesmo que nada

da Educação Nacional (a LDB, Lei n. 9.394/1996). Assim, a reforma alterou e colocou na LDB: o esvaziamento do currículo do ensino médio, o barateamento da formação profissional dos mais pobres, a expansão fake de carga horária via ensino a distância e a indução à privatização da oferta educacional direta. Tudo isso (as pesquisas já vêm demonstrando) com efeitos

Educadores pedem a Lula revogação da reforma do ensino médio

ao princípio constitucional da gestão escolar democrática", diz o texto. Reforma sem debate Para as entidades, a implementação da reforma pelos estados durante a pandemia "revela mais uma de suas facetas perversas, impossibilitando o debate democrático, dificultando o controle social e aprofundando processos de precarização e privatização da educação pública

Educadores pedem a Lula rediscussão de reforma do ensino médio

ao princípio constitucional da gestão escolar democrática", diz o texto. Reforma sem debate Para as entidades, a implementação da reforma pelos estados durante a pandemia "revela mais uma de suas facetas perversas, impossibilitando o debate democrático, dificultando o controle social e aprofundando processos de precarização e privatização da educação pública

Educação pública subfinanciada

referentes ao financiamento da educação pública, setor que sempre atrai a sanha privatista. Países ricos ou não, que conseguem manter um sistema educacional capaz de responder às suas necessidades e formar adequadamente a população futura, investem cerca de 25% de seus PIBs per capita por aluno na educação básica. Nenhum país que tenha investimentos

O ‘Novo’ Ensino Médio é muito pior que o anterior

escolares dentro da rede pública, estudantes sem aulas por falta de professores, maior precarização do trabalho docente, ampliação do ensino a distância, estreitamento curricular e privatização da oferta educacional direta. A rede de ensino oficial do estado mais rico do Brasil – orgulhosa vanguarda nacional na implementação da reforma do Ensino Médio – vem

'Não vamos discutir se Paulo Freire é bom ou não', diz novo secretário de Educação de São Paulo

, em livro publicado em 2007, a privatização de todo o ensino público e a extinção do MEC, mas depois voltou atrás. Por quê? Quando escrevi o livro, conhecia muito pouco de educação. Depois comecei a dar aula, fui gestor escolar e visitei o mundo inteiro. Em nenhum lugar que fui a educação de qualidade é a privada. Os principais países que têm qualidade educacional

Renato Feder quer SP com metade dos alunos no ensino profissionalizante

O novo secretário de Educação de São Paulo, Renato Feder, assume a maior rede pública de ensino do país com planos de mudar as principais políticas em vigor na área. Ele quer ter metade das matrículas do ensino médio no modelo profissionalizante até o fim de sua gestão e planeja mudar o sistema de bonificação por resultados. Escolhido por Tarcísio

O que se pode dizer do novo governo Lula?

e está representada em Simone Tebet, Marina Silva e Geraldo Alckmin. É pouco, e muito se espera deles, especialmente Tebet e Alckmin. É da economia, afinal, que podem vir os maiores desastres da nova gestão. Empresas estatais e bancos públicos inspiram mais preocupação. Já era esperado que não veríamos privatizações. Mas, dentro de um horizonte de gestão estatal, há toda

Suspenso pelo STF, decreto de Bolsonaro que instituiu política de educação especial é revogado por Lula

com deficiência e aulas separadas, sem convivência com as outras crianças. A normativa foi suspensa pelo plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) no mesmo ano, após uma ação questionar a chamada "Política Nacional de Educação Especial: Equitativa, Inclusiva e com Aprendizado ao Longo da Vida", criada para alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento

Política e gestão curricular do Ensino Médio no contexto da reforma educacional pós-2016: repercussões ao direito à educação do Tocantins e Lagoa da Confusão

produtivas que buscam a destruição dos serviços públicos dentre eles a educação, provendo as condições para a privatização da educação pública, acentuando a unitaleralidade formativa que retira conteúdos científicos e desqualifica o jovem trabalhador.

Financeirização do Ensino Superior no Brasil: inserção e atuação da Cogna Educação na Região Norte

Este artigo tem como objetivo analisar a inserção da Cogna Educação na região Norte do Brasil, como expressão da financeirização do Ensino Superior, bem como a participação no atendimento educacional no âmbito das matrículas em cursos de graduação. A análise mostra que a inserção da Cogna Educação na região Norte se efetiva a partir de movimentos

Inteligência Artificial, transformação digital da educação e mercado de investimentos

Este artigo tem como objetivo analisar as implicações da transformação digital da educação e a Inteligência Artificial. O eixo de interesse é defender o direito à educação pública no marco de uma aceleração da inovação científica e tecnológica, que defende que deixar a educação nas mãos da lógica de mercado e do capital pode terminar gerando exclusão.

Relações entre capitais de ensino, monetários e tecnologias educacionais digitais: um estudo de caso da Arco Educação

Este artigo tem como objetivo analisar o papel do capital financeiro no mercado de tecnologias educacionais digitais e evidenciar as relações entre capitais educacionais, monetários e as tecnologias educacionais digitais. Os resultados mostram 230 investidores institucionais e 32 fusões e aquisições que consolidaram a Arco Educação como um oligopólio

A “tempestade perfeita”: crise política, pandemia e mercado privado de Educação Superior no Brasil

Este artigo verifica as repercussões da crise institucional iniciada em 2014 sobre o mercado privado de educação superior. Os resultados apontam tendências verificadas a partir de 2016, como a progressiva ampliação das matrículas na modalidade EaD e a redução das matrículas presenciais noturnas, sobretudo nas licenciaturas, que são apontadas nos relatórios

Análise de produções científicas sobre privatização, mercantilização e financeirização da Educação Superior brasileira

Este artigo analisa a produção sobre privatização, mercantilização e financeirização da Educação Superior no Brasil.Os resultados mostram que aproximadamente 53% dos 13 artigos analisados discutem a temática. As publicações têm início em 2004, com o maior número de publicações em 2022. Conclui-se que ainda é incipiente o número de pesquisas