O artigo aborda a circulação de jovens moradores das periferias em duas instâncias antagônicas, a cultura funk e o aparente ascetismo pentecostal. Por meio do relato biográfico de duas jovens que vivem o afastamento da formação inicial pentecostal e o exercício de novas sociabilidades, percebe-se que é possivel reinterpretar as doutrinas religiosas, a partir de valores constantemente reconstruídos, revelando a complexidade com a qual elas concebem a própria existência e o contexto em que vivem.