Educação Antirracista: o combate ao racismo começa nas escolas

– e houve o retorno da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (SECADI) e um Ministério da Igualdade Racial ativo que estão atuando fortemente no campo da educação, o que melhora o panorama da causa. "Precisamos neste momento de um trabalho efetivo com o envolvimento de toda a sociedade para que de fato a legislação

Seminário Educação Integral em Debate: "A escola não pode reproduzir desigualdades"

, Alfabetização e Diversidade do Ministério da Educação (MEC) entre 2004 e 2010, resgatou essa citação de Paulo Freire para começar a pensar a relação entre Educação e democracia. Nesse sentido, se a escola deve servir para elaborar a cultura vigente, é fundamental que ela aborde o racismo, a homofobia, o machismo, o cuidado consigo e com o outro, bem como questões

Como construir uma educação infantil antirracista no Brasil?

foram desenvolvidas ao longo de todos esses anos. "Muito se deve ao trabalho incansável do Movimento Negro, dos Núcleos de Estudos Afro-Brasileiros e correlatos das instituições públicas federais, tanto universidades quanto institutos", ela avalia. O desafio para os próximos anos é ampliar o contingente de aliados da causa. "Não existe educação antirracista bem-sucedida

Piora desigualdade educacional entre negros e brancos apesar de melhora média de aprendizado

O ensino fundamental público brasileiro registrou uma melhora nos indicadores de aprendizado nos últimos anos, mas isso não ocorreu de maneira igual para todos os alunos. Esse movimento veio acompanhado de uma piora nas desigualdades entre alunos negros e brancos, com agravamentos regionais. Com base nos resultados do Saeb, a avaliação federal da educação

Não existe alfabetização plena sem matemática; leia análise

". Apenas as habilidades de língua portuguesa foram abordadas nessa consulta. É positivo o movimento do MEC de fazer reflexões sobre o que é alfabetização com educadores de diferentes localidades. O esforço de uma interpretação pedagógica, com olhar nacional, é muito importante. Mas é preciso também respeitar as habilidades necessárias para o desenvolvimento

MEC tem conflito sobre políticas de inclusão

de Políticas de Educação Especial na Perspectiva Inclusiva da SECADI (Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão), pediu exoneração nesta semana. "Solicitei minha exoneração pela impossibilidade e retomar a PNEEPEI (Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, aprovada em 2008

Lista: 14 organizações que promovem educação de qualidade

de vulnerabilidade social. Instituto YDUQS O Instituto YDUQS fomenta projetos de organizações que promovam a inclusão para tornar o mundo um lugar mais justo e igualitário. Através de seu Programa de Alfabetização e Letramento de Jovens e Adultos, lançado em 2018, a entidade busca combater e erradicar o analfabetismo nas comunidades em seu entorno. Projeto Uerê O Urerê

Dia da Educação: 10 jovens ativistas que atuam em agendas prioritárias para o Brasil e para o mundo

educadores, que impunham o alisamento e exigiam o corte de cabelo dos estudantes negros. Em resposta ao racismo, Zulaikha, então com 13 anos, liderou um protesto silencioso e não violento: todos os colegas vestiram preto e erguiam cartazes com as palavras: "Não ao racismo!" O movimento se estendeu nas redes sociais e em todas as escolas públicas do país

Escolas em guerra. Desde sempre

negros e pessoas com doença contagiosa de estudar em suas escolas. No fim daquele século, os negros, sendo que a maioria absoluta entre eles eram escravos, já representavam o maior grupo populacional do país. Não permitir a alfabetização dos negros era, portanto, um projeto político, e isso ficou ainda mais claro pouco antes da promulgação da Lei Áurea, em maio

20 mulheres que revolucionaram (e ainda revolucionam) a educação

com a aprendizagem quando o aluno parecia não aprender, transferindo o foco da alfabetização para o sujeito que aprende. Suas conclusões inspiraram políticas públicas educacionais em diversos estados brasileiros, a partir dos anos 1980. Lélia Gonzalez Professora, filósofa, antropóloga, militante do movimento negro e feminista, Lélia Gonzalez foi uma das mais importantes

20 mulheres que revolucionaram (e ainda revolucionam) a educação

inspiraram políticas públicas educacionais em diversos estados brasileiros, a partir dos anos 1980. Lélia Gonzalez Professora, filósofa, antropóloga, militante do movimento negro e feminista, Lélia Gonzalez foi uma das mais importantes intelectuais brasileiras. Foi professora da educação básica e do ensino superior, com formação diversa nas áreas de geografia

Maioria das escolas yanomamis não tem energia e funciona em local improvisado

do movimento indigenista", diz. "Até hoje, no entanto, o Estado brasileiro como um todo nunca encontrou e implantou uma política pública adequada para essas realidades." O país tem 3.300 escolas indígenas, um terço das quais fica no Amazonas e quase todas em terras indígenas. Metade não tem esgoto sanitário, 30% não têm energia elétrica e só 3 em cada 10 têm acesso

Desigualdade aumenta entre negros e brancos no mercado de trabalho

A taxa de desocupação entre brasileiros pretos, pardos e indígenas tem aumentado em relação à de brancos e amarelos, o que provoca mais concentração de renda e amplia a desigualdade social e racial no país. As conclusões estão em relatório do Grupo de Estudos Multidisciplinar da Ação Afirmativa (Gemaa) da Uerj, antecipado ao GLOBO, que analisou

A diversidade na escola como direito

do racismo, como a da democracia racial de Gilberto Freyre ou a do brasileiro cordial, injustamente imputada a Sérgio Buarque de Holanda, que disfarçam o imenso desafio civilizatório que o país ainda tem pela frente. Para o pesquisador André Lázaro, ex-secretário nacional da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do MEC, entre 2007 e 2010

Diretoria de Educação Integral no MEC é chave para garantir direitos

e professora Titular da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), a criação da diretoria é uma conquista dos educadores, dos vários movimentos sociais, universidades e comitês territoriais de Educação Integral que atuaram junto à equipe de transição para concretizar essa proposta. "O novo governo decidiu incorporar de modo pleno

Lei que estabelece ensino de história e cultura africana completa 20 anos com limitações

? Para quais sociedade os educadores desses distintos grupos trabalham?", afirma. Além disso, é preciso que as instituições brasileiras promovam garantias e acompanhem a aplicação da lei. "Nossa avaliação nesses 20 anos é muito triste. Entendemos que o poder brasileiro é estruturalmente racista, e por quê? Me apresente uma lei que privilegie banqueiros ou o agronegócio que não

6 conversas importantes para refletir sobre a educação brasileira

, entre outros, é um movimento previsto na escola. A escola, que é feita de gente, deve se planejar para olhar com cada vez mais atenção para a questão da saúde mental. O retorno ao presencial, por exemplo, foi um momento desafiador, que colocou à prova habilidades de socialização. A psicanalista Vera Iaconelli refletiu sobre os avanços e embates vividos nos últimos anos

Lugar de negro é onde ele quiser

" para contemplar as minorias e os excluídos. "A gente quer estar no BNDES, quero a presença negra na Petrobras, no Ministério da Economia. Tem uma questão que é muito séria no racismo brasileiro. Quando a gente alcança algum espaço de poder, você pode olhar, o poder já não está muito ali. A nossa luta é desconstruir o racismo, fazer o poder estar onde nós estamos

Por que Camilo Santana será o ministro da Educação de Lula

. Apesar do perfil discreto, o futuro ministro da Educação é conhecido pela habilidade política nos bastidores. Formado em Ciências Agrárias pela Universidade Federal do Ceará (UFC), Santana atuou no movimento estudantil na juventude construiu sua trajetória política na cidade de Barbalha, na região metropolitana do Cariri. Filiado ao PSB, ele concorreu

Pensadores da Escola Nova perdem espaço

Carlota Boto é professora titular da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP), e desde julho deste ano exerce o cargo de diretora. É graduada em pedagogia e história, mestre em história e filosofia da educação e doutora em história social. Nesta entrevista, ela aponta os principais autores brasileiros e estrangeiros que na atualidade estão