Luana Tolentino - A escola expulsa os meninos negros e os empurra para as cadeias

Africana e Afro-brasileira em sala de aula e, consequentemente, o combate ao racismo nas instituições de ensino, a violência física e simbólica, as desigualdades educacionais decorrentes da discriminação racial ainda são uma constante nas escolas de todo o país. Em 2019, um estudo sobre avaliação escolar realizado pela Fundação Tide Setúbal, apontou

O autoconhecimento na formação do Educador – Parte 3: Eu e o outro

se encontram Somos pessoas únicas, com características físicas, emocionais e intelectuais próprias; em nosso jeito de pensar, sentir, agir e no espírito com que enfrentamos as dificuldades; temos cada qual nossa história de vida – desde a gestação, passando pelo parto, a infância, a adolescência, até a vida adulta – com traumas, sonhos, desejos, realizações, violências

‘Sex Education’: como a realidade mostrada na série chega à sala de aula no Brasil?

Número de adolescentes grávidas acima da média mundial, aumento das infecções sexualmente transmissíveis, casos recorrentes de homofobia e violência contra mulheres – mesmo as mais novas. Problemas que podem ser mitigados com duas palavrinhas, na opinião de especialistas: educação sexual. Sim, porque incluir Aquele Assunto nas escolas não tem como objetivo

‘Uma criança que se sente inferior ou que está sofrendo bullying não tem capacidade para estudar’

e ilícitas. Esse dado por si só nos deixa perceber que a gente deixou de olhar para algum lugar. E nessa busca por desenvolver somente o cognitivo deixamos de desenvolver as emoções, que também necessitam do que eu chamo um ‘letramento emocional’. A gente acredita que deva exercitar os músculos, fazer exercícios de matemática e física, mas também devemos exercitar

A juventude negra quer viver, a juventude negra quer sonhar

foi evidenciado por uma série de pesquisas que apontam problemas que atingem sobretudo mulheres negras, vítimas de violências e negligências diversas, entre elas a violência obstétrica e a desassistência durante o pré-natal. Apesar da aprovação da política de atenção à saúde da população negra, muitos desses problemas permanecem ativos no Brasil, não foram revertidos

Educação indígena: escola viva ainda está longe de ser alcançada

em escolas estaduais indígenas". Diferentes formas de viver Formada em filosofia, Cristine Takuá reclama que muitos gestores não indígenas não compreendem as prioridades dos povos tradicionais. "Chamo isso de violência institucional, de proibir um professor de sair de sua aula. É uma visão quadrada, querem impor um modelo. Mas professor indígena é liderança e também

Alunos do RJ são os que mais faltam no país por violência; 11,6% dos que tem entre 13 e 17 anos deixaram a escola por insegurança no trajeto

dos estudantes da rede pública, esse número sobe para 20,4%. Dentre 1,3 milhão de estudantes em todo o estado que deixaram de frequentar a escola por algum motivo de segurança, 95% estavam em escolas que o diretor sabia de algum episódio de violência no local. O estado também é o líder nacional em outro quesito sobre segurança escolar. Ao todo, 27,7% dos alunos já

Violência sexual e uso precoce de bebida e cigarro são dramas de jovens estudantes brasileiras, aponta IBGE

, e esse sentimento pós-pandemia deve ser drasticamente aumentado por conta da falta de atividade física, consumo de alimentos mais calóricos e outras perturbações com a saúde mental e condições de vida do adolescente. Indicadores de imagem corporal, alimentação e atividade física Violência sexual: 20% das meninas relatam histórico de abuso 8,8% das adolescentes já

Uma a cada cinco estudantes brasileiras entre 13 e 17 anos já sofreu abuso sexual, aponta IBGE

Há predomínio feminino na exposição precoce ao álcool 06 de 7 0 Início 01 Dados ajudam a traçar estratégias para efeitos da pandemia 02 Meninas acusam desgaste na saúde mental 03 Violência sexual: 20% das meninas relatam histórico de abuso 04 Agressão física por pai, mãe ou responsável 05 Meninas começam a fumar antes dos meninos 06 Há predomínio feminino

Um em cada sete alunos de 13 a 17 anos dizem já ter sofrido violência sexual

da rede pública que já passaram por isso (12,5%) é o dobro do número na rede privada (6,1%). Segundo diretores de escola e responsáveis entrevistados para a pesquisa, os episódios de violência mais comuns envolvem roubos ou furtos (84,8%), venda de droga (76,0%) e agressão física (60,8%). Na cidade do Rio lidera o ranking nesse quesito . Entre os alunos de escola

E você? O que tem feito para garantir os direitos da criança e do adolescente?

podem estar presentes na vida daquela criança das classes média ou média alta. A violência doméstica (física e emocional) por exemplo, é uma realidade vivenciada com muito ou pouco acesso, como também a negligência pedagógica e o abandono. Estar em casa com pai, mãe e irmãos (num lar aparentemente estruturado) não significa gozar de um desenvolvimento integral

6 projetos vencedores do WISE Awards respondem a demandas educacionais urgentes

, como pobreza, violência doméstica, discriminação sociocultural e vulnerabilidades relacionadas à saúde física e mental. Como consequência, acabam não desenvolvendo comportamentos adequados à idade para resolver problemas de forma crítica, lidar com relacionamentos com sensibilidade ou gerenciar conflitos com tato. Solução e impacto Por meio de uma parceria

Educação sexual: currículo nas escolas ficou mais restrito com BNCC

abertamente questões de gênero e como trabalhar para evitar casos de violência física e psicológica. Os jovens precisam compreender o direito que têm à privacidade e devem saber reconhecer e identificar situações de ameaça e abusos. ● A onda conservadora que se consolidou em alguns países da América Latina nos últimos anos dificulta políticas de educação sexual

Ter cautela ou recuperar o tempo perdido? Um dilema dos adolescentes pós-pandemia

à sua integridade física", destaca Anna. O recado da pesquisadora é de que precisamos falar sobre Aquele Assunto. Leia os principais trechos da entrevista: ● Quando se fala em educação sexual, muitos pais ainda associam o ensino do tema à ideia de "incentivo ao sexo". Qual a consequência desse pensamento? Quem acredita nisso está equivocado.Todas as evidências

Educação sexual é pouco abordada nas escolas. Mas por que mesmo?

. "Evidências mostram que este tipo de caso pode dar início a um ciclo vicioso de desmotivação, declínio na performance acadêmica e abandono escolar." E é justamente para evitar isso que os colégios devem agir. Como? Discutindo o assunto em sala e coibindo situações de intolerância e de violência psicológica e física. "Se os adultos responsáveis não fizerem

Cyberbullying: como identificar, impactos e consequências

as redes e os espaços escolares. Para mostrar a importância da temática, o Governo Federal designou, em 2016, o dia 7 de abril como o Dia Nacional de Combate ao Bullying e à Violência na Escola. Porém, é importante que a sociedade como um todo saiba como combater essas práticas violentas, tanto físicas quanto virtuais. A psicóloga Louise Macedo traz algumas dicas

Angela Dannemann e Mariana Luz - Tá na hora da escola

na aprendizagem, não estão motivados e admitem que podem abandonar os estudos. Além do que as crianças e adolescentes deixam de aprender e das oportunidades que deixam de ter, as escolas fechadas produzem um outro efeito nefasto: anulam uma camada de proteção social, física e psicológica essencial para a garantia dos direitos da infância e da adolescência. Dados

Capital paulista tem projeto para ampliação do ensino presencial

A prefeitura de São Paulo anunciou hoje (20) o projeto de recuperação e ampliação do ensino presencial na rede pública para o segundo semestre, com as aulas voltando ao normal a partir de 2 de agosto em sistema de rodízio, de acordo com a capacidade físicas das unidades e distanciamento de 1 metro entre um aluno e outro. Os estudantes com comorbidades

As relações de gênero nos currículos da educação básica à luz da lei nº 14.164/2021:a necessidade de superar a previsão legal

para as relações de gênero precisa abranger criticamente o conceito de interseccionalidade, questionando quais mulheres (de que classe e raça) sofrem com as inúmeras violências descritas na Lei Maria da Penha – moral, patrimonial, psicológica, física e sexual, e em qual proporção (Ribeiro, 2018 e 2019). Muitas crianças e adolescentes vivem em contextos familiares marcados

Um semestre de volta às aulas em meio à covid-19

, para que todos pudessem frequentar as aulas mais dias. Reformou o espaço, construiu mais áreas abertas. "Para o aluno da periferia que tem o problema da violência doméstica, das drogas nas esquinas, se a escola não for o espaço de sustentação, onde é orientado por um grupo que tem experiência maior, que conduz para um caminho melhor... daqui a dez anos estaremos vivendo