Grupos de ódio avançam entre jovens ao migrar de fóruns ocultos para redes sociais

inclusive para o extremismo violento", diz Michele. A pesquisadora reforça que a migração dos grupos extremistas para a "superfície" da internet se intensificou há cerca de quatro anos. "Hoje não precisa mais buscar por conteúdo extremista; chega na palma da mão", alerta. Para especialistas, faltam políticas públicas focadas em crimes de ódio, como interface

As marcas que as salas de aula violentas deixam nos professores brasileiros

vai desembocar na escola. A Secretaria estadual de Educação de São Paulo promete ampliar o programa Conviva para que cinco mil profissionais fiquem dedicados à aplicação das políticas de prevenção à violência nas unidades. Outra frente de ação é tornar presencial o atendimento psicológico, remoto até 2022, com a contratação de uma empresa para mais de 150 mil

Os zigue-zagues do MEC

. Mesmo com as falhas da lei, não faz o menor sentido voltar atrás nessa mudança. A segunda distorção, da mesma época, era uma normativa do Conselho Nacional de Educação (CNE) que expulsava as disciplinas profissionalizantes da carga curricular do médio. Ou seja, todo o currículo de preparação para o trabalho tinha de ir mais além das horas previstas para obter um diploma

Dar aula sem condições de segurança afeta saúde mental de professores

. Sem professor, não existe escola, não existe educação, não existe sociedade com valores morais e éticos consolidados. É indispensável termos políticas públicas intersetoriais, que conectem saúde, educação e demais órgãos, entendendo que o espaço escolar é complexo, porém necessário. Não são os educadores que têm de cuidar da segurança das escolas. É preocupante

Encruzilhadas - Entre histórias e algumas análises do Afrocientista-Nacional em 2022

Este artigo apresenta memórias do projeto Afrocientista em âmbito nacional, desde a sua primeira edição. Para as análises de impactos, são apresentados os resultados da terceira edição, em 2022, acerca dos eixos: concepções e sobre racismo e impactos do projeto na perspectiva de estudantes bolsistas. Os resultados mostram mudanças de 95,6% na concepção de r...

O contexto educacional e racial brasileiro até a Lei 10.639/2003

Este artigo busca elencar eventos e fatores considerados relevantes para compreender o percurso educacional brasileiro sobre a temática étnico-racial de 1953 até a promulgação da Lei 10.639/2003, que atende várias demandas históricas do movimento negro organizado e uma parcela da população brasileira que teve por vários séculos seus direitos negligenciados....

Corporalidades, linguagens e literaturas - Uma trajetória Afrocientista

Este artigo apresenta um relato de experiência de um trabalho de literatura e linguagens com estudantes do Ensino Médio da rede estadual de ensino de Uberlândia, participantes do projeto Afrocientista, em 2022. O projeto Afrocientistas Yalode/Geplafro - travessias com a linguagem, localização, centralidade e agência negra, promove formação que busca ampliar...

Projeto Afrocientista - Uma experiência de educação antirracista no Colun-UFMA

O artigo apresenta as impressões de estudantes negros constantes nos murais digitais produzidos ao longo do Projeto Afrocientista, 2022 e as ações desenvolvidas pelo Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros da Universidade Federal do Maranhão no Colégio Universitário. Os resultados mostram que essas ações possibilitam o acesso a conhecimentos e contribuem para a ...

Editorial: Afrocientistas e promoção de igualdade racial

Este editorial apresenta o número especial da Revista da ABPN, que traz artigos que abordam ações desenvolvidas no momento de recrudescimento de políticas como prática de resistência. O foco é o projeto Afrocientista, que tem como público jovens negras e negros oriundos de classes sociais vulnerabilizadas e com alto potencial de engajamento acadêmico

Afrocientista, por uma educação antirracista - Parceria ABPN, GEPPHERG/UNB, Neab/UNB e IFB, Distrito Federal

O projeto Afrocientista tem como objetivo fomentar a iniciação científica e o fortalecimento da identidade negra, potencializar o sentimento de pertencimento racial e cidadania em jovens negros em situação de vulnerabilidade social, aumentar sua autoestima, consciência racial e atuar na redução da evasão escolar. Os resultados das três edições (2019, 2021, ...

Práticas pedagógicas e representações: experiências no Projeto Afrocientista - Neab Gera/UFPA - 2022

Este artigo compartilha experiências desenvolvidas na terceira edição do Projeto Afrocientista - Neab Gera/UFPA e centra-se nas percepções dos estudantes. O objetivo consiste em produzir uma inflexão acerca do potencial das práticas pedagógicas na promoção de uma educação antirracista junto a estudantes do Ensino Médio. Os resultados mostram

Uma educação para as relações étnico-raciais na escola: limites, possibilidades e desafios

Este artigo busca refletir sobre a importância do sentimento étnico afro-brasileiro dentro do ambiente escolar, interpretado como uma nova epistemologia, a partir da perspectiva de que a escola dé lugar de representação dessa realidade em que a população negra se coloca como agente político e cultural. A interface com saberes e história oriundos da cultura ...

Recomendações para proteção e segurança no ambiente escolar

O material apresenta um conjunto de recomendações para prevenção, intervenção e posvenção da violência para entes federados e redes de ensino, para instituições de ensino e, ainda, divulga um Canal de denúncias criado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública do Brasil. O material orienta que essas diretrizes sejam seguidas observando os contextos de c...

Revista ABPN

africanas. Esta edição conta com o Caderno Temático “Afrocientista: Juventudes Negras e a Educação Científica pautada nas questões étnico-raciais”.

Camilo mantém nome do governo Bolsonaro na coordenação de políticas do Ensino Médio

ouça este conteúdo readme play_circle_outline pause_circle_outline graphic_eq_outline Cadastre-se e receba novos conteúdos: ok O ministro da Educação, Camilo Santana, decidiu manter à frente das políticas do Ensino Médio um profissional nomeado ao cargo pelo governo Bolsonaro. Na quinta-feira 30, o ministro reconduziu Fernando Whirtmann Ferreira

Justiça de SP aceita nova denúncia por ameaça e extorsão contra adolescente que matou professora; internação pode durar 45 dias

do estado de São Paulo, desde 2021 -- no governo de João Doria (então no PSDB). Relatos de pais, alunos e profissionais da educação indicam para déficit de funcionários e precarização do trabalho. Ex-alunos e pais que mencionam episódios de bullying e maus-tratos entre os muros da escola. Segundo dados do Censo Escolar, conta com 15 professores e aproximadamente 300

Dois em cada cinco estudantes no Brasil precisam de apoio psicológico, diz pesquisa

exigem uma capacidade além da que é oferecida. "Temos visto que temas de depressão, episódios violentos e abuso de substâncias geram um contingente que escapa à capacidade que a escola tem de resolver sozinha." Ele diz que professores podem ajudar quando formados para mediação, resolução de conflitos, mas que a solução exige uma política pública com psicólogos

Pandemia e redes sociais agravaram violência escolar no país

no ambiente digital. "Infelizmente, sabemos sabe que vai acontecer de novo. É uma questão de tempo", constata a pesquisadora Telma Vinha, coordenadora do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Moral (Gepem) na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). O primeiro ataque do tipo ocorrido no Brasil se passou em 2002, em Salvador. Desde então, o país teve 22 casos

O que o luto pela morte da professora Elisabeth tem a ver com o racismo?

pela professora. Em meio à tristeza, somos convocadas a refletir sobre as camadas que recobrem esta tragédia: a precarização do trabalho na educação, a deslegitimação da escola como um espaço de aprendizagem e, vale ressaltar, a necessidade de valorizar a escola pública como um espaço onde as pessoas negras e pobres projetam futuros. Durante vinte anos lecionei

SP: Escolas precisam registrar casos de violência, mas governo não responde

registrado diferentes casos como briga entre alunos, ameaças e vandalismo —em nenhum deles houve retorno, intervenção ou orientações da secretaria. "A polícia está na rua e, quando chamamos a ronda escolar, ela vem. Mas não tem uma política para além da questão emergencial", contou o diretor de uma escola da Grande São Paulo. "Acho que o novo secretário nem sabe