Artigo

“Eu escrevo o quê, professor (a)?”: notas sobre os sentidos da classificação racial (auto e hetero) em políticas de ações afirmativas

Resumo

O artigo tem por objetivo problematizar como a regulamentação das cotas raciais tem se revelado uma tecnologia social fundada na suspeição sistemática, gerando insegurança jurídica nas avaliações e ressurgimento de critérios fenotípicos, podendo resultar em um não-lugar para negros de pele clara. As análises baseiam-se nos procedimentos da Universidade Federal Fluminense durante a matrícula de aprovados no SISU em 2018 para cumprir a Lei nº. 12.990/2014 e Orientação Normativa nº 3, de 01/2016, do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão que instituíram a obrigatoriedade de comissões de aferição de candidatos autodeclarados negros e indígenas.


Sobre o documento

  • Data de publicação: 2020
  • Autor(es): Miranda, Ana Paula Mendes de | Souza, Rolf Ribeiro de | Almeida, Rosiane Rodrigues de
  • Local de publicação: São Paulo
  • Instituição(ões) relacionada(s): Universidade de São Paulo (Editora)
  • Identificadores: ISSN 0034-7701
  • Fonte: Abre em uma nova guia https://www.scielo.br/j/ra/a/VH45dGSKgMMtt8nWKKkxc5c/?format=pdf&lang=pt
  • Data de Acesso à Fonte: 01/08/2024
  • Suporte: Texto
  • Tipologia: Artigo
  • Tamanho: 26 páginas
  • Tipo Licença: CCBY - Atribuição