Outubro ficou marcado por vários anúncios do Governo em relação à educação brasileira.

 

As melhores universidades da América Latina

O Brasil é o único país com duas universidades na lista de cinco melhores no Ranking QS de Universidades da América Latina 2020, da consultoria britânica Quacquarelli Symonds (QS), segundo o UOL. O Estadão deu destaque à posição ocupada pela USP e Unicamp, que ficaram na segunda e quinta colocações, respectivamente.

 

Escolas cívico-militar

O Estadão noticiou que, segundo o balanço divulgado pelo Ministério da Educação, quinze estados e o Distrito Federal aderiram ao projeto-piloto das escolas cívico-militares. Em matéria, O Globo destacou que as regiões Centro-Oeste, Sul e Norte tiveram adesão de todos os estados. No Nordeste, apenas o Ceará aderiu ao programa e, no Sudeste, Minas Gerais. O secretário de educação de São Paulo, em entrevista para a Folha, disse: “É difícil aderir a um programa que você não sabe o que é. Nos deixa absolutamente em dúvida”.

 

ENEM

 O INEP, órgão responsável por elaborar a prova do Enem, informou ao G1, que houve uma recomendação, a pedido do presidente Jair Bolsonaro, para que questões consideradas polêmicas ou de cunho ideológico não fossem utilizadas na elaboração da prova deste ano.

O Estadão destacou a promessa feita pelo INEP, de que a prova deste ano será "neutra" e vai trazer apenas questões que "não tirem o foco do conteúdo escolar".

 

Programa Novos Caminhos

O Ministro da Educação anunciou novo programa do governo voltado para educação, o "Novos Caminhos", que pretende criar 1,5 milhão de matrículas na educação profissional. Segundo O Globo, as vagas aumentariam de 1,9 milhão para 3,4 milhões, até 2023. A Folha destacou que apesar do anúncio, o Ministério da Educação ainda não definiu o orçamento para esse projeto.

 

Além dos destaques acima, outro tema relevante foi pauta da imprensa nacional, confira:

 

Recursos para educação

Após muitos cortes de verbas, a Capes, o Inep e as universidades voltarão a receber recursos financeiros do governo. Segundo o UOL, o Ministério da Educação anunciou que vai liberar R$ 1,9 bilhão, que deverá ser dividido entre essas áreas, sendo que as universidades receberão 58% do total.