A nova composição da equipe do MEC, resultados do SISU e do Enem e a divulgação do Censo Escolar  foram destaque na imprensa nacional, em janeiro.

 

Equipe do MEC e suas autarquias

Em janeiro, a posse do novo presidente, ministros e corpo técnico dos ministérios foi o maior destaque na imprensa. O site da Nova Escola, assim como diversos outros veículos publicaram os perfis dos novos integrantes do Ministério da Educação (MEC). Entre as nomeações do MEC, a presença de um coronel do Exército ganhou destaque no jornal O Globo e outros veículos.

Com algumas trocas na sua equipe, o tema seguiu na pauta da imprensa ao longo do mês. O portal UOL, por exemplo, anunciou primeiro a nomeação do economista Murilo Resende Ferreira para assumir a coordenadoria do ENEM, no INEP, publicada em Diário Oficial Economista que chamou docentes de "manipuladores" assume comando do Enem”. Horas mais tarde, o portal informou que o governo federal decidira pela suspensão da nomeação (“Governo recua e suspende nomeação de diretor controverso para comandar Enem”).

Em sua coluna das segunda-feiras no jornal O Globo (conteúdo disponível apenas para assinantes do jornal), o jornalista Antônio Gois abordou as mudanças nos quadros do Ministério da Educação.

Não apenas as nomeações, mas o processo de escolha de alguns secretários de Educação do país, entre outros cargos, também foi destaque na imprensa. O Globo (conteúdo disponível apenas para assinantes do jornal), trouxe uma reflexão com aspectos positivos e negativos dos processos:  “É positiva a escolha de nomes técnicos e com experiência em gestão educacional, mas isso obviamente não é garantia de sucesso. O cargo de secretário de educação exige também habilidade política para lidar com pressões normais, como as de sindicatos, e outras nada republicanas, como as de políticos (às vezes dos próprios prefeitos e governadores) ávidos por lotear a máquina pública”, Antônio Gois.

A Folha de S. Paulo também comentou sobre estes novos processos de seleção para cargos executivos na administração pública, com destaque para a organização Vetor Brasil que em parceria com prefeituras, apoia o processo de seleção de candidatos por mérito e perfil técnico.

Outro destaque ainda sobre as reorganizações colocadas pelo novo governo e, ancorada pela Folha de S. Paulo foi a extinção da Secretaria de Diversidade e a criação da subpasta de alfabetização, que será comandada por Carlos Francisco de Paula Nadalim.

Sisu e ENEM

A Agência Brasil e diversos outros veículos noticiaram, como já é tradicional em todos os meses de janeiro, os resultados do Sisu e do ENEM.

Sobre o Enem,  O Estado de S. Paulo trouxe uma importante abordagem em relação a desigualdade socioeconômica entre os estudantes e a possibilidade de obter um bom desempenho no exame.

Outro destaque ficou para o fato que 76% das notas 1000 em redação do ENEM são de mulheres; noticiado pela Isto É e diversos outros veículos.

Censo Escolar

Em meados de janeiro ganhou relevância a divulgação do Censo Escolar. O portal Uol destacou a diminuição de 2,6% no número de matrículas na educação básica desde 2014, ou 1,3 milhão menos matrículas. Já o G1 destaca o aumento das matrículas para escolas de tempo integral. E, ainda sobre o Censo, a Agência Brasil aborda a formação de professores.

 

Além dos destaques acima, outros temas relevantes foram pauta da imprensa nacional, confira.

 

Dois temas trouxeram luz para o ano de 2019 na educação: o Fundeb, Base Nacional Comum Curricular e outros desafios. E o lançamento da pesquisa DataFolha sobre educação sexual: “Maioria defende educação sexual e discussão sobre política nas 5 escolas” (08.01). Segundo a pesquisa, 54% e 71% concordam, respectivamente com a presença dos temas nas escolas.

E o mês de janeiro terminou com uma grande entrevista do Ministro da Educação, Ricardo Vélez para o jornal Valor Econômico, dividida em duas matérias: Universidade para todos não existe”, “Vélez adota tom conciliador ao tratar de temas polêmicos” e “Novo secretariado promete medir eficácia das açõescom grande repercussão em toda a imprensa; terminou e com o anúncio da MP de educação domiciliar elaborada pelo ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos.

Ainda no início do mês, uma série de mudanças para o edital de convocação do processo de inscrição e avaliação de obras didáticas para o Programa Nacional do Livro Didático 2020, que determina os critérios para a compra de materiais didáticos foi bastante noticiada pela imprensa. Com destaque para a intensa cobertura realizada pelo Estadão e pela Folha.