Menos da metade das redes de ensino têm políticas de redução de desigualdade em escolas

Menos da metade das redes de ensino têm políticas de redução de desigualdade em escolas Dados, referentes aos estados, fazem parte de um diagnóstico inédito sobre as políticas de educação para as relações étnico-raciais Brasília|Giovana Cardoso, do R7, em Brasília 18/11/2024 - 14h04 (Atualizado em 18/11/2024 - 14h04) Sumaia Vilela / Agência Brasil No Brasil

Por que os primeiros anos escolares são essenciais no desenvolvimento infantil?

nesta segunda-feira, 18, no evento Reconstrução da Educação, por Mariana Luz, CEO da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, Priscila Cruz, presidente executiva do Todos pela Educação, e Waldete Tristão, professora e formadora de professores em Educação e Relações Raciais e consultora do Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades (Ceert

40% das redes de ensino no país não consideram efeitos do racismo no aprendizado

de ações para casos de racismo ou injúria racial dentro das unidades escolares. "A educação para as relações étnico-raciais não depende apenas de uma mudança de currículo, mas de ações para mudar a estrutura, pensar em todos os fatores que geram as desigualdades raciais. Para isso, é preciso ter ações estruturais e garantir financiamento adequado", disse Zara

Painel de Monitoramento da Política Nacional de Equidade, Educação para as Relações Étnico-Raciais e Educação Escolar Quilombola (Pneerq)

Este painel aborda diversas dimensões da educação básica brasileira, com interesse central nas desigualdades existentes entre diferentes grupos de raça-cor, notadamente entre negros e brancos. Dedica também especial atenção à Educação Escolar Quilombola. As informações reunidas no painel referem-se à infraestrutura escolar, aprendizagem, participação

Como índices do enem retratam as desigualdades educacionais

para estudantes mais vulneráveis. As recomendações sobre os dados de participação são: Monitorar as desigualdades sociais e raciais em relação ao desempenho no Enem nas redes pública e privada; Programas de recomposição e recuperação das aprendizagens; Programas locais de mentoria acadêmica entre estudantes de ensino médio; Aprimoramento dos programas de ação afirmativa

Transformar dívidas em investimentos na educação

A educação é uma das alavancas mais poderosas para reduzir a pobreza no mundo e alcançar mais equidade e inclusão. Essa convicção foi colocada no centro da agenda do G20 por iniciativa da Presidência brasileira e também da Unesco, parceira privilegiada do grupo. Um dos maiores desafios no acesso à educação hoje são as grandes desigualdades — de renda

Um a cada quatro estudantes está sem raça declarada no Censo Escolar

importante para combater as desigualdades raciais no país. O Censo Escolar, realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) é a principal fonte de dados sobre a educação básica. Em 2023, havia no país 47,3 milhões de alunos matriculados em escolas públicas e privadas, dos quais 91% frequentavam o ensino regular. Desse

Desigualdade de acesso entre homens brancos e mulheres negras ao ensino profissional do RS é a terceira maior do Brasil | GZH

, e, quando negativo, de sub-representação. O Rio Grande do Sul apresenta a maior sub-representação de mulheres, com índice -11,8, considerado desequilíbrio pequeno. Essa desigualdade cresce, contudo, quando a questão racial é adicionada: se o IRD entre mulheres brancas é de -7,5, o relativo a mulheres negras chega a -10,7, índice que alcança até 17,4, quando é feito recorte

Como a emergência climática afeta a educação pública

a persistente desigualdade racial e social no sistema educacional brasileiro. Dado alarmante que ganha mais corpo junto a um levantamento da UNICEF , do mesmo ano, que apresentou que 40 milhões de crianças e adolescentes vivem expostos a riscos climáticos no Brasil, que já são perceptíveis de Norte a Sul. Em setembro de 2023, a histórica seca no estado do Amazonas

A face oculta da desigualdade: segregação racial nas escolas brasileiras

A face oculta da desigualdade: segregação racial nas escolas brasileiras Alysson Portella e Fillipi Nascimento 4 de Novembro de 2024 (atualizado em 4 de Novembro de 2024) Precisamos avançar em políticas públicas e pesquisas que se aprofundem no problema da segregação escolar TEMAS NEWSLETTER INSCREVA-SE O mito de democracia racial no Brasil foi sustentado

‘Precisa ser ampliada’, dizem especialistas sobre a Lei de Cotas no Brasil

. "É fundamental que a educação seja antirracista porque foi por meio da educação que, ao longo de 500 anos, mantivemos a desigualdade racial no Brasil, justificando, que é o mais grave ainda, que nós não éramos capazes, não tínhamos competência, não tínhamos qualidade qualquer de atender ao ensino superior no Brasil. Então, a educação, se ela não estiver qualificada

Falta de infraestrutura e acesso à tecnologia: especialistas destacam desigualdade racial em ambientes educacionais

Falta de infraestrutura e acesso à tecnologia estão entre os principais causadores da desigualdade racial em ambientes educacionais no Brasil. Durante um dos painéis oferecidos pelo Fórum Brasil Diverso, os especialistas na área destacaram a importância de exigir políticas públicas que englobem esse público, cujo a maioria é negro, no país. Segundo dados

População negra no ensino superior é quase a metade em relação a pessoas brancas

Apesar de uma década de políticas afirmativas, a categórica desigualdade racial no acesso ao ensino superior persiste. A pesquisa PNAD Educação realizada no último ano revela um cenário alarmante: a parcela de pretos e pardos nas universidades ainda é sensivelmente menor que a dos brancos, evidenciando um profundo abismo nas oportunidades educacionais

Como as escolas devem lidar com as violências contra bolsistas

]. Porém, não cumprem as contrapartidas da lei que prevê a isenção de impostos às instituições que ofertam bolsas escolares a alunos de baixa renda", afirma Gabriel Domingues, presidente da Ponteduca, organização da sociedade civil pela redução das desigualdades socioeconômicas na educação e democratização do ensino particular. Assine nossa newsletter diária

MEC busca garantir permanência de estudantes mais vulneráveis

. PBP – O Programa Bolsa Permanência (PBP), que passa a integrar a Pnaes, foi instituído pela Portaria MEC nº 389, de 9 de maio de 2013, e atualizado pela Portaria MEC nº 1.999, de 10 de novembro de 2023. O objetivo do programa é reduzir as desigualdades sociais e étnico-raciais, além de promover a permanência e diplomação, especialmente de estudantes indígenas

MEC lança guia de apoio do Programa Escola das Adolescências

federativos para a redução de desigualdades educacionais nos anos finais. Isso é feito no diálogo com os interesses, os contextos e as demandas dos adolescentes, para a promoção de aprendizagens essenciais nesse momento singular de desenvolvimento físico, emocional, intelectual, social e cultural. O guia também aponta para a necessidade da recomposição

Medicina: pretos, pardos e indígenas ainda são minoria

de bolsistas cresceu 15,2%, saltando de 9,3 mil para 11 mil. Em entrevista ao portal Melhores Escolas Médicas, a doutora em Educação Jusciney Santana destaca a falta de uma abordagem mais profunda sobre a questão racial nesses programas. "Pensando nas desigualdades sociais, o Fies e o Prouni são duas políticas afirmativas que visam incluir pessoas de baixa renda

A revolução das cotas no ensino

cotistas. No período entre 2014 e 2023, 51% dos universitários atendidos por políticas de incentivo – muitas vezes, vítimas de preconceito por causa de seu perfil racial e social – conseguiram terminar essa importante etapa de formação. Entre os não cotistas, esse percentual chegou a 41%. Na avaliação do MEC, esse resultado mostra um avanço inequívoco na redução

Aluno de escola particular chega direto à universidade 2 vezes mais do que o da rede pública

mostram ainda outras desigualdades, sobretudo a racial. Entre os jovens brancos, 37% entraram em uma graduação no ano seguinte ao que se formaram no ensino médio. Entre os pardos, o número cai para 20%. Para os pretos, é de 17% e chega a apenas 12% para os indígenas. Mais do que a qualidade do ensino nas escolas estaduais não ser suficiente para os alunos

Professora ganha prêmio ao promover educação antirracista para bebês

de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades (CEERT). Os vencedores, que disputaram em meio a 524 projetos, receberam R$ 7 mil, além de livros na temática de equidade racial e de gênero na educação básica e um curso virtual de formação continuada no mesmo tema. Segundo Daniel Bento Teixeira, diretor-executivo do CEERT e membro da Comissão dos Direitos