Militarização da educação e opinião pública: reflexões sociológicas em enunciados do jornal o popular

Esta pesquisa, utilizando referencial teórico de Bourdieu (2008; 1984) e o conceito de enunciados de Bakhtin (1997), selecionou e analisou textos publicados entre 2015 e 2018 no jornal "O Popular" sobre a militarização das escolas públicas em Goiás. O estudo descreve e analisa os posicionamentos sobre a militarização, investigando como são engendrados

Gestão escolar democrática: o que dizem as percepções de professores da rede estadual de ensino de santa catarina

O artigo apresenta as percepções de professores da rede estadual de ensino de Santa Catarina sobre a gestão escolar democrática. Utiliza-se de pesquisa qualitativa e quantitativa com questionários online para analisar as políticas que regulamentam a gestão escolar na rede estadual. Os resultados indicam que, apesar de alguns professores não reconhecerem

Roda de conversa e assembleia estudantil: por uma cultura da paz em uma comunidade escolar

Parte de uma pesquisa de doutorado, este artigo busca compreender o processo dos conflitos escolares vetorizado por forças territoriais e a tentativa de implementar a convivência democrática por uma cultura de paz através das assembleias, enquanto dispositivos, em uma escola reconhecida por promover Educação Democrática. A cartografia social bem

Três em cada 10 brasileiros são analfabetos funcionais

Mariana Tokarnia | Agência Brasil Pesquisa mostra que nível é o mesmo de 2018 (Foto: Freepik) Três em cada dez brasileiros com idade entre 15 e 64 anos ou não sabem ler e escrever ou sabem muito pouco a ponto de não conseguir compreender pequenas frases ou identificar números de telefones ou preços. São os chamados analfabetos funcionais. Esse grupo

Três em cada 10 brasileiros são analfabetos funcionais, mostra pesquisa

com políticas públicas significativas no campo da educação e não só da educação, também na redução das desigualdades e nas condições de vida da população. Porque a gente vê que quando essa população continua nesse lugar, ela permanece numa exclusão que vai se mantendo e se reproduzindo ao longo dos anos". A pesquisa mostra ainda que mesmo entre as pessoas que estão

Com mais alunos autistas, escolas seguem sem resposta à diversidade

nas redes; 10. Pouca participação das famílias. Embora questões de infraestrutura sejam frequentemente apontadas como obstáculos à inclusão escolar, especialistas alertam que a principal barreira ainda é a atitudinal. Segundo Maria Laura Gomes, especialista do Núcleo de Pesquisas e Tecnologias do Instituto Rodrigo Mendes, é urgente mudar a forma como a sociedade

Oito em cada dez professores de escolas públicas já presenciaram atos de bullying em sala de aula

, a criança foi obrigada a esperar o ônibus fora de uma área coberta — um caso grave de bullying, prática que oito em cada dez professores da rede pública relataram, em levantamento do Ministério da Educação (MEC), ter presenciado em sala de aula no ano de 2023. A pesquisa também mostrou que metade dos mais de 395 mil docentes ouvidos se deparou com casos

Cinco anos após pandemia, ensino remoto deixa nos jovens sensação de ter ficado ‘para trás’

de emergência climática. Segundo a pesquisa "Impacto da pandemia na educação do ensino médio brasileiro, na percepção do aluno", 74% dos jovens apontam o ensino remoto como uma barreira para projetar seu futuro. Desses respondentes, 30% dizem que ficaram muito para trás, enquanto 44% sentem que estão um pouco para trás. O estudo foi produzido pela HSR Specialist

Brasil tem 29% de analfabetos funcionais e número segue igual há pelo menos seis anos

36% da população brasileira, segundo nova pesquisa sobre analfabetismo funcional do Indicador Nacional de Alfabetismo Funcional (Inaf). A edição com dados de 2024 está sendo divulgada nesta a segunda-feira, 5, depois de seis anos de intervalo. O percentual de analfabetos funcionais passou de 39% em 2001 para 27% em 2011, voltando a crescer sete anos

Origem social e acesso ao ensino superior no Brasil entre 1992 e 2022

O artigo analisa as desigualdades de acesso ao ensino superior no Brasil, por classe de origem, entre 1992 e 2022. Utilizando dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) antiga e contínua, a análise é feita por meio de modelos logit, tendo como principal variável o acesso ao ensino superior e como independente a origem social. Resultados

Relações étnico-raciais na educação em química a partir da pedagogia histórico-crítica

Embora as publicações em educação em química avancem com propostas didáticas, a inserção das relações étnico-raciais carece de fundamentação pedagógica. Pesquisas teórico-conceituais são fundamentais para integrar essas relações ao ensino de química, considerando sua conexão com os conceitos científicos. Discutem-se categorias como mediação e humanização

Discriminação no contexto escolar brasileiro: panorama das pesquisas

Este estudo qualitativo analisa a discriminação em contextos escolares, de 2010 a 2023, por meio de revisão de 59 obras acadêmicas. Evidencia quatro categorias principais de pesquisa com foco na discriminação contra grupos específicos. Sugere abordagem interdisciplinar para compreender as complexidades e especificidades no contexto escolar.

A indústria de EdTechs na França (2002-2022)

. A pesquisa adota abordagem qualitativa baseada em análise documental. Os achados destacam também as articulações entre o fundo Educapital, o estado e as dinâmicas do setor.

Plataformas digitais, estado e desigualdade no trabalho docente com dados

O artigo apresenta uma revisão de estudos teóricos e empíricos sobre o trabalho docente em plataformas digitais, priorizando pesquisas sobre a educação básica. Exploram-se aspectos relacionados à origem e aos principais fenômenos da plataformização do trabalho na educação e a reorganização do Estado. A revisão destaca as tensões e desafios enfrentados

É necessário publicar com urgência o marco da EAD

, o Semesp tem reunido instituições de diferentes perfis e regiões do País para elaborar propostas consistentes, estudos técnicos e sugestões fundamentadas. Entre as contribuições estão a elaboração de um glossário de educação a distância, de um amplo e pormenorizado estudo sobre os determinantes de qualidade na modalidade, além de uma pesquisa inédita sobre

Gestão forte é o alicerce das escolas que mais se destacam

Uma pesquisa conduzida pela Fundação Getulio Vargas (FGV) com dez escolas públicas paulistas, todas com contextos socioeconômicos semelhantes, revelou uma diferença clara: as instituições com melhores desempenhos acadêmicos eram justamente aquelas com modelos de gestão mais eficientes. O estudo reforça que o papel do gestor escolar vai muito além

Ensino técnico está mudando a vida de estudantes paulistas

para que nossas escolas não apenas formem, mas preparem com excelência os futuros profissionais. O apoio de gestores escolares e a adesão das famílias reforçam a confiança nesse caminho. Pesquisa recente realizada pelo Secretaria da Educação mostra que a aprovação de diretores e professores ao modelo, em uma escala de zero a 10, é de 7,9 e 7,2, respectivamente. Ainda segundo

Escolas escolhidas para modelo cívico-militar em SP têm nota maior e menos alunos vulneráveis

. Em apenas dez escolas, o perfil socioeconômico dos estudantes é considerado "médio baixo", que é quando vivem em casas com acesso a internet e celular, mas os pais não têm o ensino básico completo. Diversas pesquisas indicam que o nível de escolaridade dos pais e a renda familiar são os fatores que mais impactam no desempenho escolar dos alunos. Além disso, 32

1 em cada 5 cidades do país não oferece educação básica para adultos

—sendo que 65% dessas pessoas não tiveram oportunidade de concluir a educação básica. Ainda assim, a oferta de EJA vem encolhendo no país. Dados do Censo Escolar, produzido pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), mostram que o país atingiu no ano passado o menor patamar de matrículas de EJA desde o início da série histórica, em 1996

1 em cada 4 adolescentes terá obesidade ou transtorno mental até 2030, projeta estudo

públicas de conscientização. Também houve um aumento global do envolvimento desses jovens na escola, especialmente entre as mulheres. Para chegar a esses números, os autores do trabalho fizeram um levantamento abrangente de dados a partir de outras pesquisas científicas para estimar o tamanho do problema. Depois, projetaram as tendências para cinco anos no futuro