Educação para a igualdade

Ilustração Vilmar Oliveira O desafio da igualdade é reconhecido como a questão central para a América Latina e o Caribe mesmo após a chamada década dourada, a primeira do século XXI. Documentos recentes da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) (2010, 2012 e 2014) e do Banco Mundial (2014 e 2016) destacam que a redução da desigualdade

Jovens podem cair em 'limbo irreversível' no Brasil, diz economista

. E acho que o desafio macro é para além de jovens. Precisamos elevar a política social para o mesmo status da política econômica. Geramos um efeito perverso gigantesco no Brasil, que reflete o padrão de desigualdade estrutural. Ao hierarquizar uma agenda em que a política econômica tem precedência sobre a política social, você criou um enorme conjunto

Livro discute políticas e desigualdades no Ensino Médio brasileiro

O Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec) lançou, nesta segunda-feira 7, o livro Políticas para o Ensino Médio e desigualdades escolares e sociais, realizado com apoio da Fundação Tide Setubal e da Fundação Santillana. O evento ocorreu em São Paulo, com debates sobre os resultados do estudo realizado em 2015 e 2016

Nova publicação traz resultados de pesquisa sobre as desigualdades escolares e sociais e as políticas para o Ensino Médio

Publicado por GIFE em 07/08/2017 Com a proposta de oferecer mais elementos e qualificar o debate a respeito do Ensino Médio no país, o Cenpec (Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária), com apoio da Fundação Tide Setubal, lançam hoje a nova publicação “Políticas para o Ensino Médio e desigualdades escolares e sociais”. O livro

Que educação o Brasil quer e precisa?

o debate e a participação da sociedade como um todo, reafirmando a educação como agenda fundamental mesmo diante da crise política, econômica e institucional. A exemplo do que ocorreu no Chile desde que as manifestações estudantis colocaram a educação no centro do debate político do país a partir de 2011, tornando-a tema capaz de definir eleições presidenciais

A geração nem-nem

(Drawlio Joca/VEJA) Há dois anos, os nem-­nem brasileiros eram 5,9 milhões. O aumento do contingente se deu sobretudo entre os mais pobres e com menos anos de educação, uma vez que um dos efeitos das crises econômicas é aprofundar a desigualdade de oportunidades. Os jovens das classes C, D e E, por exemplo, quase sempre dependem do trabalho para bancar os estudos

Na Relação Capitalismo-Educação, Quais as Concepções Educacionais Vigentes

cidadãos (burgueses) com condições econômicas de manter seus filhos freqüentando tais instituições, e em alguns casos ascendendo socialmente, e conseqüentemente mantendo sua hegemonia social. Neste sentido, a partir dessas argumentações sobre capitalismo, lógica do capital e liberalismo, suas aproximações com a educação, é que se discutirá no próximo capítulo

Os impactos das reformas do governo Temer para os educadores

Duas das três principais reformas econômicas pretendidas pelo governo de Michel Temer foram sancionadas nestes últimos meses: a Lei da Terceirização e a reforma trabalhista. As revisões na Previdência, por enquanto, seguem estacionadas, mas devem ser votadas ainda este ano. Leia + Professores necessitam de plano de carreira, formação e boas condições

As escolas são terrenos férteis para o racismo na África do Sul

chamado apartheid, um sistema legal de separação política, econômica e social das raças, pensado para manter e ampliar o controle político e econômico da África do Sul pela minoria branca – menos de 10% da população. Durante a era do apartheid, as pessoas foram segregadas de acordo com a raça e forçadas a se mudar para distritos com segregação racial. Assim

MARIA ALICE SETUBAL: Reflexos da desigualdade educacional na sociedade

Nossa incapacidade de ofertar e garantir uma educação básica de qualidade para todos acarreta consequências graves não só para pessoas em maior situação de vulnerabilidade, mas para todo o conjunto da sociedade. O Atlas da Violência, produzido pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) em parceria com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública

PNE: Rumos para a alfabetização

. Muito além de refletirem as dificuldades para cumprir metas, esses indicadores apontam como a falta de qualidade na Educação, desde a alfabetização, impacta na vida de milhões de crianças e jovens que se deparam com oportunidades de inclusão social e econômica mais restritas, passando a ter baixo poder de reivindicação e participação nos direitos e deveres afeitos

Ainda mais desigual

/Reuters) Um aspecto negativo do incipiente processo de recuperação econômica é que ele não vai reduzir a desigualdade de renda entre pobres e ricos. Ao menos em um primeiro momento, o desequilíbrio entre a base e o topo da pirâmide social deverá se alargar. Isso já começa a ocorrer neste ano e deve ter continuidade ao menos até 2018. Há dois fatores

Governo atua na contramão do PNE

foi o que ocorreu. E o prejuízo mais sentido pela população em geral: em 2015, deveríamos ter reduzido a população jovem e adulta em situação de analfabetismo absoluto e, no ano passado, universalizado as matrículas para a população de 4 a 17 anos – o que é fundamental para o cumprimento das metas relacionadas a combater as desigualdades em termos de anos de estudo

Longa faz panorama sensível do ensino público pela voz dos alunos

educadores, psicanalistas, economistas e antropólogos que elaboram esse conflito: o jovem pobre tem a infância e a juventude encurtadas por obrigações econômicas precoces, sua educação é instrumental. Com isso, tem seus talentos desperdiçados, o que reitera a desigualdade do país, aumentando seu custo. Para além desse triste e conhecido diagnóstico, no entanto

Todos Pela Educação lança documento sobre desigualdade educacional

e diversas desigualdades educacionais que ainda persistem em nosso país, desde os primeiros anos de vida de uma criança. Em 2016, o PNE, em seu segundo ano de vigência já enfrentou algumas dificuldades para sua efetivação, como a crise política associada a uma recessão econômica de proporções históricas. De acordo com Priscila Cruz, presidente-executiva do TPE

Atlas da Violência: 'Situação brasileira é de genocídio da população negra'

Entre mulheres, o número de homicídios aumentou em 22%, já entre brancas, reduziu 7,4% São Paulo – A violência no país vem caminhando no sentido de ampliar a desigualdade entre brancos e negros. Entre 2005 e 2015, a taxa de homicídios entre brancos caiu 12,2%. Já entre os negros, este número cresceu 18,2%. Os dados foram apresentados ontem (5

‘Há uma tendência de reprodução da exclusão’, diz representante da ONU

Anna Cunha, atua na coordenação do Grupo Assessor de Juventude do Sistema ONU no Brasil - Jorge Salhani/UNFPA Brasil Rio- Para Anna Cunha, oficial do Fundo de População das Nações Unidas e uma das coordenadoras do grupo Assessor de Juventude da ONU, crises econômicas podem impedir que jovens que estão na base da pirâmide de renda rompam o ciclo de pobreza

Brasil não tem política para reduzir desigualdade na educação, diz especialista

riqueza, recebem menos riqueza, investem menos em educação e ficam presas nesse ciclo”, diz. Investimento Um dos caminhos para reduzir a desigualdade educacional no país é por meio de uma melhor distribuição de recursos e aumento de investimento. O momento, no entanto, de crise econômica, é também de alerta para o financiamento público da educação brasileira

Educação só é de qualidade quando é para todos

Em tempos de graves crises política e econômica, torna-se ainda mais importante que as questões centrais da educação brasileira sejam discutidas como parte desse amplo debate, afinal o que está em jogo é um projeto de educação, um projeto de nação. É urgente buscar saídas para a superação das inúmeras desigualdades que afligem o povo brasileiro

Documentário investiga a realidade do ensino médio em escolas públicas

Um retrato da juventude, um estudo sobre o ensino médio, uma reflexão sobre a desigualdade social do país. É disso que trata o documentário "Nunca me Sonharam", do diretor Cacau Rhoden, que estreia nos cinemas de São Paulo e do Rio no dia 8 de junho. A primeira exibição pública ocorre na quinta-feira (25), no festival Ciranda de Filmes, que acontece de 25