Mesmo desigual, ensino técnico é a porta para profissionalização estudantes pretos: 'Pontapé inicial'

Resumo Estudo aponta que o ensino técnico no Brasil possui pouca desigualdade racial e de gênero, mas varia em equilíbrio por regiões e áreas. A Educação Profissional e Tecnológica (EPT), conhecida popularmente como ensino técnico, no Brasil possui pouca desigualdade racial e de gênero, mas falha em repetir o feito em todos os estados e áreas

Por que a educação profissional e tecnológica no Brasil ainda é para poucos?

existir também diferenças no tipo de curso ofertado. Na dimensão racial, mas também de gênero, podem atuar diferenças de aspirações dos alunos, por acreditarem que a Educação Profissional e Tecnológica talvez não seja o lugar deles. Porvir – Quais estratégias podem ser implementadas para promover maior equidade racial e de gênero no acesso à EPT? Ana Inoue

Metade das escolas brasileiras descumpre lei antirracista

Há mais de duas décadas, uma lei tornou obrigatório o ensino da história e da cultura afro-brasileira nas escolas públicas e privadas de todo país. Só que aplicar o que a legislação determina ainda é desafiador. Uma pesquisa do Ministério da Educação mostrou que, entre 2019 e 2021, metade das escolas desenvolveu algum projeto sobre relações étnico-raciais

Diversidade nas escolas de elite: qual o papel das ações afirmativas?

brasileiro. Estudos do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) e dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) evidenciaram as desigualdades raciais latentes no Brasil. Soma-se a isso a ação de militantes do Movimento Social Negro, com apoio da Fundação Ford que convenceram a Elite do Poder (segundo Charles W. Mills, um grupo seleto atuante

Educação antirracista: um caminho possível

negros estejam representados e valorizados. A educação antirracista, proposta por Carine e por tantos educadores Brasil, é inclusiva, de forma que todas as crianças se sintam representadas, independentemente de suas origens étnico-raciais. Mais do que ensinar, as escolas devem ser espaços transformadores. Por meio de ações práticas de revisão de currículo

Negros são a maioria entre pobres e analfabetos no ES, aponta estudo

e pardos), que representavam, em 2023, 55,5% da população total do país. No Espírito Santo, eles chegavam a 61%. O estudo revela ainda que, no Brasil, 34,7% da população em situação de pobreza no ano passado era negra e, no Estado, 26,8%. Se considerado o componente sexo, as mulheres negras sofrem ainda mais os reflexos da desigualdade racial e de gênero. Em 2023

Quatro matérias sobre educação antirracista e equidade racial

Como oferecer e garantir uma educação antirracista? Qual a importância da formação docente nesse sentido? E como enfrentar a desigualdade racial e lutar por equidade? Essas e outras questões que envolvem o papel da educação na luta contra o racismo e na garantia de direitos, como um currículo que aborde o ensino de história e cultura afro-brasileira

#17 - Por uma sociedade antirracista! | Diálogos Despatologizantes

Neste episódio, Maria Aparecida Moysés conversa com Fátima Lima e Altair Lira sobre como os processos de medicalização e patologização da vida estão enraizados no chão da discriminação, da desigualdade, da exclusão, da segregação e, mais profundamente, essas raízes se nutrem e, por sua vez, também nutrem os processos de desumanização do outro

Tema da redação do Enem, valorização da herança africana ajuda a combater o racismo nas escolas | GZH

teve a primeira experiência com o racismo no ambiente escolar. Além de trazer prejuízos à autoestima das crianças e jovens pretos e pardos, a violência racial contribui para aprofundar as desigualdades na trajetória escolar de pessoas negras e não negras. Conforme o Anuário Brasileiro da Educação Básica de 2024, elaborado pelo Todos pela Educação, a taxa de conclusão

Educação antirracista: diagnóstico nacional aponta caminhos para efetivação da lei

entre março e julho deste ano. A ferramenta faz parte da implementação da Pneerq (Política Nacional de Equidade, Educação para as Relações Étnico-Raciais e Educação Escolar Quilombola). Lançada neste ano, a política tem como objetivo implementar ações e programas educacionais voltados à superação das desigualdades étnico-raciais e do racismo nos ambientes de ensino

Menos da metade das redes de ensino têm políticas de redução de desigualdade em escolas

Menos da metade das redes de ensino têm políticas de redução de desigualdade em escolas Dados, referentes aos estados, fazem parte de um diagnóstico inédito sobre as políticas de educação para as relações étnico-raciais Brasília|Giovana Cardoso, do R7, em Brasília 18/11/2024 - 14h04 (Atualizado em 18/11/2024 - 14h04) Sumaia Vilela / Agência Brasil No Brasil

Por que os primeiros anos escolares são essenciais no desenvolvimento infantil?

nesta segunda-feira, 18, no evento Reconstrução da Educação, por Mariana Luz, CEO da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, Priscila Cruz, presidente executiva do Todos pela Educação, e Waldete Tristão, professora e formadora de professores em Educação e Relações Raciais e consultora do Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades (Ceert

40% das redes de ensino no país não consideram efeitos do racismo no aprendizado

de ações para casos de racismo ou injúria racial dentro das unidades escolares. "A educação para as relações étnico-raciais não depende apenas de uma mudança de currículo, mas de ações para mudar a estrutura, pensar em todos os fatores que geram as desigualdades raciais. Para isso, é preciso ter ações estruturais e garantir financiamento adequado", disse Zara

Painel de Monitoramento da Política Nacional de Equidade, Educação para as Relações Étnico-Raciais e Educação Escolar Quilombola (Pneerq)

Este painel aborda diversas dimensões da educação básica brasileira, com interesse central nas desigualdades existentes entre diferentes grupos de raça-cor, notadamente entre negros e brancos. Dedica também especial atenção à Educação Escolar Quilombola. As informações reunidas no painel referem-se à infraestrutura escolar, aprendizagem, participação

Como índices do enem retratam as desigualdades educacionais

por território; Programas de análise do perfil estudantil, para identificar as desigualdades educacionais; Monitorar a participação de estudantes do EJA (Educação de Jovens e Adultos); Programas de orientação, motivação e auxílio para a inscrição no Enem; Programas voltados para a ampliação da participação de grupos mais vulneráveis no Enem; Turmas de reforço

Transformar dívidas em investimentos na educação

A educação é uma das alavancas mais poderosas para reduzir a pobreza no mundo e alcançar mais equidade e inclusão. Essa convicção foi colocada no centro da agenda do G20 por iniciativa da Presidência brasileira e também da Unesco, parceira privilegiada do grupo. Um dos maiores desafios no acesso à educação hoje são as grandes desigualdades — de renda

Um a cada quatro estudantes está sem raça declarada no Censo Escolar

importante para combater as desigualdades raciais no país. O Censo Escolar, realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) é a principal fonte de dados sobre a educação básica. Em 2023, havia no país 47,3 milhões de alunos matriculados em escolas públicas e privadas, dos quais 91% frequentavam o ensino regular. Desse

Desigualdade de acesso entre homens brancos e mulheres negras ao ensino profissional do RS é a terceira maior do Brasil | GZH

Pesquisa do Itaú Educação e Trabalho divulgada nesta quinta-feira (7) aponta para desigualdades de acesso à educação profissional e tecnológica (EPT) entre os diferentes perfis populacionais. Tendo como base dados do Censo Escolar de 2019, o estudo indica, entre os matriculados em cursos técnicos concomitantes ou integrados ao Ensino Médio

Como a emergência climática afeta a educação pública

sociedade. Garantida como direito a todos os cidadãos brasileiros pelo Artigo 205 da Constituição , a educação também sofre a cada ano com prejuízos por conta de eventos climáticos extremos, o que intensifica desigualdades já existentes, com impacto maior para grupos de pessoas historicamente vulnerabilizadas. Esses impactos desproporcionais materializam o racismo

A face oculta da desigualdade: segregação racial nas escolas brasileiras

". AERA Open, 9. Disponível aqui . MOSTRAR MAIS Alysson Portella é pesquisador do Neri (Núcleo de Estudos Raciais do Insper). Doutor em Economia dos Negócios pelo Insper, pesquisa temas associados a desigualdade, mercado de trabalho, educação e discriminação. Mestrado em economia na UFMG e graduação em economia pela UFRGS. Fillipi Nascimento é doutor em sociologia