A comunidade quilombola de Cajueiro, em Alcântara (MA), nasceu a partir do amor entre duas pessoas que decidiram começar uma vida longe da família e plantaram um pé de caju para marcar o lugar onde criariam raízes. O pequeno povoado cresceu tão forte quanto a árvore típica do nordeste brasileiro, que alcançou novas alturas e deu frutos e sombra para as crianças brincarem. Mas enquanto o curso da vida seguia em Cajueiro, o poder público tinha outros planos. Há 40 anos, a comunidade foi arrancada de seu chão. Há 6 anos, aconteceu outro despejo violento. Entre impermanências e violências do Estado, a Escola Municipal Quilombola Barão de Grajaú foi uma das principais protagonistas na luta para não deixar a comunidade se despedaçar, orientada por dois movimentos contínuos: resgatar os saberes e fazeres ancestrais e costurá-los aos novos desejos e sonhos que as crianças e adolescentes trazem.
Um pé de caju: curta-metragem sobre a relação escola e território quilombola
Resumo
Sobre o documento
- Título original: Um pé de caju
- Data de publicação: 2024
- Autor(es): Centro de Referências em Educação Integral, Centro de Referências em Educação Integral
- Local de publicação: Escola Municipal Quilombola Barão de Grajaú
- Suporte: Vídeo
- Tipologia: Manuais, materiais e textos de orientação e apoio
- Tamanho: 22:26
- Tipo Licença: CCBY - Atribuição