Este artigo examina criticamente o lugar da Inteligência Artificial (IA) na educação brasileira, articulando-a às contradições de um país marcado pela dependência estrutural, financeirização das universidades e precarização do trabalho docente. A análise evidencia que a IA intensifica dispositivos de vigilância, padronização e captura do tempo de vida, convertendo a docência em rotina cronometrada e aprendizagem em métrica de eficiência. Adoecimento físico e psíquico, alienação material e simbólica e perda da autonomia intelectual emergem como sintomas de um modelo que transforma conhecimento em ativo reputacional e reputação em moeda acadêmica.
O uso da inteligência artificial na educação brasileira: promessas e ruínas de um país dependente
Sobre o documento
- Título original: O uso da inteligência artificial na educação brasileira: promessas e ruínas de um país dependente
- Data de publicação: 2025
- Autor(es): Júnior, João dos Reis Silva | Fargoni, Everton Henrique Eleutério
- Local de publicação: São Paulo
- Instituição(ões) relacionada(s): Universidade Federal de São Carlos - Departamento de Terapia Ocupacional (Editora)
- Identificadores: ISSN 1983-9278
- Fonte: Abre em uma nova guia https://periodicos.uninove.br/eccos/article/view/29802
- Suporte: Texto
- Tipologia: Artigo
- Tamanho: 21 páginas
- Edição: Número 75 (ECCOS)
- Tipo Licença: CCBY - Atribuição