Alinhamos as pedagogias sociais tais como se vê nos discursos midiáticos sobre as populações negras com as práticas curriculares vigentes no sistema educacional que no mesmo sentido pouco tem favorecido a emergência de outras movimentações para maior capilaridade no que concerne ao pressuposto que orienta uma educação antirracista indo na contramão dos pressupostos da Lei nº10639/03. Vimos como uma tendência descolonizadora as interseções com espaços de aprendizagem que compõem o entorno das escolas tais como os museus comunitários, terreiros e comunidades quilombolas analisados como ambiências promotoras de novas cartografias. Em diálogo com os pressupostos de Aníbal Quijano (2003) sobre a “colonialidade do poder/saber” entendemos a relevância dessas configurações nos processos de “reaprendizagens”. Apontamos aspectos das insuficiências escolares, outras margens advindas dos espaços não-formais aqui interpretados como ambiências com maiores condições de recomposição epistêmica considerando o “paradigma do sensível” (Sodré, 2012).
Currículos decoloniais e outras cartografias para a educação das relações étnico-raciais: desafios político-pedagógicos frente a Lei nº 10.639/2003
Resumo
Sobre o documento
- Data de publicação: 2013
 - Autor(es): Miranda, Claudia
 - Local de publicação: Goiás
 - Instituição(ões) relacionada(s): Associação Brasileira de Pesquisadores(as) Negros(as) (Editora)
 - Identificadores: ISSN 2177-2770
 - Fonte: Abre em uma nova guia http://abpnrevista.org.br/revista/index.php/revistaabpn1/article/view/191/187
 - Data de Acesso à Fonte: 15/03/2020
 - Suporte: Texto
 - Tipologia: Artigo
 - Tamanho: 19 páginas