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Fernanda optou pela licenciatura por acreditar na educação — Foto: Arquivo pessoal

Não há dúvida de que os professores estão entre os profissionais mais importantes do país. Afinal, é através deles que as futuras gerações serão formadas. No entanto, dados mostram que nas últimas décadas o número de novos estudantes formados em licenciaturas nas faculdades brasileiras tem caído. E apesar de o Censo da Educação Superior 2016 ter apontado um leve crescimento de 3,3% na procura em relação ao ano anterior, ainda há necessidade de se formar mais profissionais da área.

Quem são os estudantes que ainda se encantam com a possibilidade de educar? Uma delas é a paulista Fernanda Aparecida Pereira, 30 anos, aluna do sexto semestre de Pedagogia do Centro Universitário Anhanguera, em São Paulo. “Optei por Pedagogia para passar experiência para as outras pessoas, tentar melhorar a educação, fazer a diferença”, explica.

Fernanda, que tem previsão de formatura para 2018, sempre quis trabalhar com educação, mas chegou a ficar em dúvida na hora de escolher o curso, pois nem sempre as condições oferecidas para os profissionais da educação são as melhores. “Mas, ao final, falei: ‘é isso que sempre quis, vou tentar fazer a diferença’”.

Desvalorização e falta de respeito pesam

Para a estudante, a queda na procura por cursos de licenciatura tem muito a ver com a desvalorização dos profissionais, tanto na questão salarial quanto dentro do ambiente escolar. Segundo ela, governo, alunos e pais, muitas vezes, não respeitam os professores. “Acho que isso tudo acarretou na demanda cada vez mais baixa”, argumenta.

Fernanda já faz estágio em escola pública e vivencia essa desvalorização. “Começando pelo desrespeito de alunos, dos pais”, diz. Para a universitária, se os familiares se envolvessem mais com a escola, a situação melhoraria. A valorização salarial é outra questão que precisa mudar. “O professor forma o futuro”, destaca.

Mesmo ainda no estágio, ela já consegue perceber seu diferencial na vida escolar. “Já tive retornos positivos da direção, na ajuda aos professores e dos alunos também. A gente entra novo e o ânimo acaba contagiando outros professores”, acredita.

Bolsa ajuda na graduação

Fernanda chegou a entrar para a faculdade quando tinha 20 anos, mas precisou largar os estudos por questões financeiras. Agora está prestes a se formar e estuda com bolsa de 60% do programa Educa Mais Brasil, que já beneficiou 450 mil estudantes em todo país através de parceria com 18 mil instituições de ensino. “Retomei pela facilidade que a bolsa proporcionou”, comenta. Para saber mais sobre o programa acesse www.educamaisbrasil.com.br.

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