O sindicato informou ao G1 que o primeiro balanço para saber a adesão da greve sanitária em Divinópolis e cidades da região será feito nesta sexta (6), ocasião em que ocorrerá uma plenária para discutir o andamento do movimento.

A Secretaria de Estado de Educação (SEE-MG) se pronunciou sobre o novo movimento dos servidores (Veja íntegra abaixo).

Os profissionais que aderirem a esse novo movimento vão permanecer trabalhando de forma remota, conforme explicou a diretora do departamento de Políticas Sociais e Imprensa do Sind-UTE em Divinópolis, Maria Catarina do Vale.

Em julho, os servidores estaduais da educação também realizaram uma greve sanitária pelo mesmo motivo, quando o Governo do Estado autorizou o retorno das aulas presenciais em mais de 800 municípios mineiros. Na ocasião, a greve durou uma semana no Centro-Oeste e foi realizada nas cidades onde o ensino presencial já havia sido retomado com base no programa "Minas Consciente".

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Em Divinópolis, o ensino presencial nas escolas estaduais está sendo aplicado com os mesmos critérios e regras das atividades na rede municipal. A Prefeitura elaborou uma nota técnica com diversas medidas que devem ser seguidas pelas instituições de ensino enquanto houver a pandemia.

Segundo Maria Catarina do Vale, por enquanto, não há dados específicos da adesão dos profissionais e escolas na cidade. A sindicalista ressaltou que a adesão à greve não é obrigatória, o servidor adere se quiser.

"Sobre a greve convocada pelo sindicato da categoria, a SEE/MG informa que acompanha a adesão ao movimento nas escolas estaduais, mas reitera que o processo de retomada das atividades presenciais segue planejado com todo cuidado e segurança, cumprindo rigorosamente os protocolos sanitários da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), desenvolvidos em conjunto por um grupo de trabalho formado por especialistas nas áreas de saúde e educação, e balizado por critérios técnicos que orientam as deliberações do Comitê Extraordinário Covid-19.

É preciso destacar que todas as escolas realizaram um checklist criterioso para aplicação das adequações necessárias no ambiente, com regras de distanciamento e disponibilização dos equipamentos de proteção e produtos de higiene e limpeza. A retomada também inclui monitoramento de casos suspeitos da doença, com a possibilidade de afastamento progressivo de alunos, turmas e até o fechamento de escolas, em caso de necessidade."

O governo de Minas informou que a rede estadual de ensino tem retomado com as atividades pedagógicas presenciais nas escolas desde o dia 21 de junho, "de maneira segura, híbrida, gradual e facultativa".

O funcionamento das escolas estaduais depende das regiões onde elas estão localizadas. As regras atuais determinam que em municípios inseridos na Onda Verde ou Amarela do programa "Minas Consciente" alunos do 1º ao 5º ano e do 9º ano do ensino fundamental e do 3º ano do ensino médio podem voltar às aulas presenciais. Nas cidade que estão na Onda Vermelha, as atividades estão autorizadas apenas para estudantes até o 5º ano.

A rede estadual realizou o recesso escolar entre os dias 19 de julho e 2 de agosto. O segundo semestre começou nesta terça-feira (3), e o ano letivo será finalizado em 17 de dezembro.

No dia 3 de julho, a Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE-MG) havia autorizado a ampliação das atividades presenciais em 34 escolas da rede estadual de ensino no Triângulo Alto Paranaíba e Noroeste de Minas, assim como a retomada das atividades em outras 149 unidades. As aulas são retomadas no sistema híbrido.

A SEE-MG atualizada diariamente a lista das escolas que já podem retomar as atividades pedagógicas presenciais. Para ter acesso, basta clicar aqui.

Caso uma escola ainda não esteja na listagem e não tenha retomado as atividades presenciais, ela se enquadra em alguma das situações:

• o município tem um decreto que impede o retorno presencial;
• a escola ainda está em preparação para implementação do ensino híbrido;
• a escola não oferece os anos iniciais ou finais do Ensino Fundamental ou Ensino Médio.