Por Jéssica Alves, G1 AP — Macapá


Vídeo mostra briga generalizada entre alunos de escola em Macapá

Vídeo mostra briga generalizada entre alunos de escola em Macapá

Três alunos suspeitos de iniciarem uma briga generalizada na Escola Estadual José de Alencar, na Zona Leste de Macapá, registrada pelas câmeras de segurança, já foram presos pelos crimes de roubo e tráfico de drogas, informou a Polícia Militar (PM) do Amapá. Uma discussão se transformou em confusão, com cenas de pancadaria e até arremesso de carteiras.

O caso ocorreu na terça-feira (6) durante o intervalo das aulas, por volta das 21h. Professores e alunos da instituição informaram à Rede Amazônica que a briga teria iniciado por causa de uma discussão por futebol. A informação foi confirmada pela Polícia Militar (PM) do Amapá.

De acordo com a direção da Escola José de Alencar, a coordenação vai reunir nesta quinta-feira (8), para decidir que medidas tomará quanto ao caso. A confusão envolveu três pessoas, dois deles menores de idade. Ainda segundo a instituição, os pais serão chamados. O caso é considerado um fato isolado.

É a primeira vez que há registro dessa natureza na área interna da escola. Segundo a diretora, Maria de Nazaré Rodrigues Barbosa, a escola desenvolve atividades junto aos alunos e familiares contra a violência. Na confusão foram danificadas três cadeiras e ninguém ficou ferido.

O tenente Marcelo Morais, do 6º Batalhão da PM, informou que os alunos não foram encontrados, mas por estarem em liberdade condicional, o caso será encaminhado para a Justiça.

“Eles tem passagem por esses crimes e estão na escola cumprindo medida socioeducativa. O problema é que entram na instituição com o intuito de usar a violência contra os professores e outros alunos. Eles não foram localizados, mas vamos fazer um relatório para informar a Justiça, pois estão em condicional, mas poderão até voltar para a penitenciária”, destacou.

Carteiras da escola foram arremessadas pelos alunos durante a briga em Macapá — Foto: Reprodução/Rede Amazônica

Professores e alunos da instituição estão preocupados, pois segundo eles, em um ambiente que deveria ser de aprendizado, a violência está cada vez mais frequente. Assustados, eles não quiseram ser identificados.

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