Por G1 PA


UFPA atende mais de 14 mil docentes em plano de formação de professores que completa 10 anos — Foto: Divulgação/Parfor

A Universidade Federal do Pará (UFPA) completa 10 anos executando o Plano Nacional de Formação de Professores (Parfor), nesta quinta-feira (24). Foram atendidos mais de 14 mil professores em todas as regiões do Pará.

De acordo com universidade, mais de 14 mil professores da Educação Básica já ingressaram nas 421 turmas de 21 cursos de licenciatura promovidos pelo Parfor. O programa já atendeu em 66 municípios paraenses. Mais de 8 mil professores já receberam o título e quase 3 mil continuam vinculados às turmas ativas em 30 pólos.

Para o coordenador geral do programa na UFPA, professor Márcio Nascimento, o êxito do programa se justifica não apenas pelos números atingidos. “A maior vitória do programa foi quebrar esse paradigma de que o curso teria sua qualidade comprometida quando, na verdade, os cursos do Parfor atingiram um patamar de qualidade reconhecido pela CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior)”, comemora Márcio.

Um evento nesta quinta vai celebrar os resultados do programa e e contará ainda com o lançamento de livros e do relatório de 10 anos do Parfor UFPA, a partir das 17h no Centro de Eventos Benedito Nunes (CEBN), localizado no campus da UFPA no bairro do Guamá, em Belém.

Novas perspectivas

O Parfor foi criado por decreto em janeiro de 2009, com o objetivo de capacitar professores da Educação Básica sem formação adequada. Em maio do mesmo ano, a UFPA assinou o Termo de Adesão ao programa.

Mesmo com a interrupção de quase dois anos que o programa sofreu em meados de 2015, o coordenador geral comemora o anúncio do Ministério da Educação de que novos editais do programa serão lançados em 2020 e acredita na possibilidade de abertura de novas turmas para o Estado.

“Vamos precisar negociar e ver a demanda. Nesse momento ruim pelo qual a Educação está passando, pelo menos nessa questão, do Parfor e da Educação Básica, parece que há uma luz no fim do túnel”, afirma Nascimento.

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