Além desses colégios, outras quatro unidades de ensino foram interditadas por recomendação do Ministério Público de Santa Catarina, para readequações exigidas pelos bombeiros e pela Vigilância Sanitária.

De acordo com a ADR, para a reabertura as escolas precisam estar em dia com os extintores de incêndio, placas de saída de emergência, lixeiras e iluminação.

Na terça-feira (9), a Justiça autorizou a reabertura das três escolas: Irineu Bornhausen e Normélio Cunha, em Sombrio, e na Doralina Clezar da Silva, em Balneário Gaivota.

Em Sombrio, a escola Catulo Paixão, que tem 240 alunos, não deve reabrir, conforme a ADR de Araranguá. “Não vamos reformar, pois é um prédio alugado e os alunos vão ser remanejados para outras duas escolas”, explica José Hipólito da Silva, técnico da Secretaria de Estado da Educação na região.

Segundo ele, os alunos do ensino fundamental vão começar as aulas na segunda (15) na Escola Irineu Bornhausen. Os do ensino médio vão para a Escola Macário Borba, mas ainda não há data para início das aulas.

Nesta quarta deve ser realizada uma nova inspeção nas escolas interditadas para avaliar a possibilidade de reabertura. São elas Escola de Educação Básica Protasio Joaquim da Cunha e Escola Jovem Macário Borba, em Sombrio, e Escola de Educação Básica Praia da Gaivota, em Balneário Gaivota.

"Todos os esforços estão sendo realizados para liberação das demais unidades escolares o mais rápido possível, para retorno das aulas", disse o secretário executivo da ADR Araranguá, Heriberto Afonso Schmidt.

Cerca de 3 mil alunos da rede estadual de Santa Catarina ficaram sem aulas por causa das interdições. Em abril, o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) realizou vistorias em unidades estaduais e municipais de ensino e encontrou irregularidades.

De acordo com a Secretaria de Educação de Sombrio, as exigências em duas creches municipais foram cumpridas cerca de quatro horas após serem feitas.