Segundo a pesquisa, no Piauí, 27,8% dos jovens de 15 a 29 anos fazem parte dessa realidade. Para o IBGE, isso acontece porque essa parcela da população enfrenta maior dificuldade de ingresso e estabilidade no mercado de trabalho.

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O órgão afirmou que, devido à inexperiência no mercado de trabalho, esse é o grupo populacional mais vulnerável aos períodos de crise econômica, especialmente entre os menos qualificados.

O Piauí teve o 11º maior indicador do Brasil. A média do país foi de 22,3%, cerca de 5,5 pontos percentuais abaixo do indicador do estado.

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O IBGE dividiu a população jovem do Piauí que não trabalha e nem estuda em três grupos: de 15 a 17 anos; de 18 a 24 e de 25 a 29 anos. O grupo de 18 a 24 são os mais afetados por essa realidade.

No primeiro grupo, de 15 a 17 anos, o indicador é de 6,2%, bem inferior à média geral para os jovens de 15 a 29 anos.

O órgão afirmou que isso se deve em razão de que os jovens nessa faixa etária ainda estão, em sua grande maioria, finalizando a educação básica, sem priorizar ainda a atividade laboral.

Para o estrato de 18 a 24 anos e de 25 a 29 anos, o indicador ficou acima da média geral, respectivamente, em 33,6% e 31,5%.

Os dados da SIS 2023 buscam traçar um perfil das condições de vida da população brasileira, com o intuito de subsidiar com indicadores todas as instâncias de governo, a fim de que possam planejar políticas públicas mais assertivas no campo social, com destaque para a educação e o mercado de trabalho.

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