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Temas para o Enem: entenda a questão do vício em tecnologia

Veja dados e informações que podem ajudar na hora de escrever uma redação ou responder a uma questão de atualidades
Vício em tecnologia: ninguém larga o smartphone! Foto:
Kim Hong-Ji
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REUTERS
Vício em tecnologia: ninguém larga o smartphone! Foto: Kim Hong-Ji / REUTERS

RIO - Por que amamos tanto a tecnologia a ponto de ficarmos 6, 8, 10 ou até 12 horas conectados por dia? Que efeitos isso tem no nosso dia a dia? Como escrever sobre este tema se ele cair na próxima redação do Enem? Separamos 5 links essenciais sobre o assunto. Só clicar abaixo!

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1) Mundo tem 280 milhões de viciados em smartphones

Você abre apps no seu smartphone mais de 60 vezes por dia? Se sim, está na categoria dos “viciados em celular”. O transtorno pode ser grave, mas tem cura e você não está sozinho. Há mais de 280 milhões desses compulsivos no mundo, de acordo com um levantamento divulgado pela Flurry, uma empresa de análise de aplicativos que pertence ao Yahoo! O dado mais preocupante é o que mostra que esse índice cresceu quase 60% de 2014 para 2015.

+ Entenda por que tanta gente é viciada em tecnologia

2) A corrida para comprar novos gadgets

Por que tanta gente se dispõe a dormir em filas gigantescas, só para ser um dos primeiros a comprar um novo modelo de smartphone? Por que nos dispomos a pagar cifras astronômicas para comprar aparelhos que não temos sequer certeza de que serão realmente úteis em nossas rotinas? A teoria do neurocientista Sundeep Teki, da Universidade de Oxford (Inglaterra), ajuda a explicar essa “corrida desenfreada" por novos gadgets. De modo geral, em nosso processo evolutivo como seres humanos, nosso cérebro aprendeu a buscar sempre por necessidades básicas para a sobrevivência e a perpetuação da espécie, tais como sexo, segurança e status social.

+ Por que ficamos tão aflitos para comprar novos aparelhos?

3) Até os investidores da Apple se preocupam com o assunto

Uma década após o primeiro iPhone ser lançado, dando início à era dos smartphones, investidores da gigante Apple escreveram uma carta aberta à companhia pedindo que ela crie ferramentas que combatam o vício de crianças e adolescentes em celulares. Os acionistas Jana Partners LLC, empresa com sede em Nova York, e o Fundo de Pensões dos Professores da Califórnia — que, somados, possuem US$ 2 bilhões em ações da Apple — chamaram atenção para um extenso número de pesquisas científicas que mostram efeitos negativos do mau uso dos dispositivos eletrônicos sobre os pequenos. Entre os sinais mais comuns estão ansiedade, depressão, irritabilidade, perda de qualidade do sono e de concentração.

+ Carta de acionistas da Apple reacende debate sobre uso excessivo de tecnologias

4) Adolescentes que passam muito tempo no celular podem ser mais infelizes

Agradar os filhos com smartphones, tablets e videogames pode, na verdade, contribuir para a infelicidade dos adolescentes, sugere estudo liderado por Jean Twenge, professora de Psicologia da Universidade Estadual de San Diego, na Califórnia. Os resultados publicados nesta segunda-feira no periódico “Emotions”, da Associação Americana de Psicologia, mostram que jovens que passam muito tempo com os olhos vidrados nas telas de aparelhos eletrônicos são menos felizes que colegas que preferem outras atividades.

+ Estudo mostra que passar muito tempo no celular pode afetar a felicidade

5) Alterações químicas no cérebro

O uso em excesso de aparelhos eletrônicos é conhecido por impactar a vida social das pessoas, mas um estudo conduzido por pesquisadores da Universidade da Coreia, em Seul, na Coreia do Sul, mostra que adolescentes viciados nessas tecnologias têm maior propensão para sofrerem com depressão, ansiedade, insônia e impulsividade. E exames de ressonância magnética revelaram que a dependência provoca alterações no balanço químico no cérebro.

+ Entenda as alterações provocadas pela tecnologia