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    SP: Governo dará bolsa de R$ 500 para parentes de alunos trabalharem em escolas

    Programa 'Bolsa do Povo - Educação' contratará 20 mil pais e responsáveis por alunos da rede estadual para auxiliar a volta às aulas no segundo semestre

    Estudantes acompanham aula em escola na Zona Leste da capital paulista, em 15/06/2021
    Estudantes acompanham aula em escola na Zona Leste da capital paulista, em 15/06/2021 Foto: Tiago Queiroz/Estadão Conteúdo

    Luana Franzão*, da CNN, em São Paulo

    Em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (14), o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou uma vertente do programa ‘Bolsa do Povo’ voltado para a Educação. Nele, pais e responsáveis de alunos poderão se candidatar para trabalhar em escolas estaduais e receber uma remuneração mensal de R$ 500.

    O expediente será de quatro horas diárias e entre as funções previstas estão a busca ativa de alunos, apoio à educação especial, acompanhamento de protocolos sanitários e apoio geral à escola.

    O estado estabeleceu critérios para a seleção dos candidatos, que serão entrevistados para a vaga. Entre eles estão: ser o responsável legal por um aluno da rede estadual, estar desempregado há pelo menos três meses e morar próximo à escola. Será dada a prioridade para mães, em detrimento de pais, para aqueles que possuem filhos estudando na unidade específica na qual se candidataram, e para idades maiores.

    A Secretaria da Educação do estado afirma que contratará 20 mil pessoas, que devem assumir os postos em agosto, a depender da velocidade da seleção por parte das escolas. As inscrições para o programa começarão em 19 de julho e serão encerradas no dia 31 do mesmo mês, no site do Bolsa do Povo.

    O investimento total, de acordo com o secretário da Educação de São Paulo, Rossieli Soares, será de R$ 60 milhões. João Doria disse que há possibilidade do programa ser extendido até 2022.

    Teremos o maior desafio da história da Educação, que é garantir que esses alunos venham e permaneçam dentro da escola. No segundo semestre e o próximo ano serão dos mais difíceis da nossa história, que é onde vamos ver o tamanho do abandono da Educação. Juntar forças com as famílias será fundamental.

    Rossieli Soares, secretário da Educação do estado de São Paulo

     

    *sob supervisão