Sete meses após reajuste, gestão Nunes diz que vai pagar piso salarial a professores de creche

Aumento foi definido em janeiro, mas prefeitura pagará o novo valor a partir de agosto

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São Paulo

O prefeito Ricardo Nunes (MDB) anunciou nesta quarta-feira (5) que vai cumprir a Lei do Piso Nacional Docente e reajustar em 15% o salário dos professores que atuam em creches conveniadas da cidade de São Paulo.

A gestão de Nunes ficou sete meses sem cumprir o piso nacional para os professores da rede indireta. Em janeiro, o Ministério da Educação elevou o piso nacional a R$ 4.420,55, um aumento de 15% em relação ao piso de 2022, que era de R$ 3.845,63.

Além de conceder o reajuste sete meses após a alteração nacional, a gestão Nunes diz ainda que os professores só receberão a nova remuneração a partir de agosto. Não haverá pagamento retroativo.

Crianças em Centro de Educação Infantil na zona sul de São Paulo
Crianças em Centro de Educação Infantil na zona sul de São Paulo - Zanone Fraissat - 10.out.18/Folhapress

Segundo a Prefeitura de São Paulo, 32.745 professores que atuam em creches conveniadas vão receber o reajuste.

"Esse aumento salarial para as professoras da rede parceira, em uma recuperação salarial que estava defasada, é a valorização dos profissionais", reconheceu o prefeito, durante o anúncio em evento na manhã desta quarta.

O reajuste dos ganhos iniciais dos docentes da educação básica é determinado pela chamada Lei do Piso, de 2007, que passou a valer no ano seguinte. Essa legislação vincula o aumento à variação do valor por aluno anual do Fundeb, principal mecanismo de financiamento da educação básica.

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