Por G1 MG — Belo Horizonte


Servidores estaduais da Educação em greve fazem caminhada entre Contagem e BH

Servidores estaduais da Educação em greve fazem caminhada entre Contagem e BH

Servidores estaduais da Educação, em greve desde o início de março, fazem na manhã desta quinta-feira (5) um protesto entre Contagem e Belo Horizonte. Os manifestantes saíram da Praça do Trabalhador e seguiram em direção ao Palácio da Liberdade, na Região Centro-Sul da capital.

Por volta de 12h30, os professores estavam na Avenida Bias Fortes, na Praça da Liberdade. No horário, eles ocupavam uma faixa da via em frente ao Palácio da Liberdade.

A categoria reivindica o pagamento do piso salarial e o fim do parcelamento dos vencimentos, de acordo com o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE-MG). Nesta quarta-feira (4), os professores da rede estadual de ensino decidiram em assembleia manter a greve que já se estende por quase 30 dias.

Servidores da Educação fazem caminhada entre Contagem e BH — Foto: Sind-UTE-MG/Divulgação

O ano letivo na rede estadual começou no dia 15 de fevereiro. No dia 8 de março os professores entraram em greve. São cerca de 3,6 mil escolas em todo o estado e mais de 2 milhões de estudantes.

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação, a adesão à greve em todo o estado de minas gerais é de 40%. Já a Secretaria de Estado de Educação (SEE) informou que 6% das escolas apoiaram totalmente a greve.

Nesta manhã, os servidores fazem a marcha pela educação. Eles se concentraram na Praça dos Trabalhadores, em Contagem, na Região Metropolitana, e saíram em caminhada. São 11 quilômetros até a praça da liberdade aqui em belo horizonte.

Os professores reivindicam, principalmente, o pagamento do piso salarial nacional pelo Governo de Minas e o fim do parcelamento do décimo terceiro e dos salários que é feito desde 2016 pelo governador Fernando Pimentel (PT).

Em nota, a Secretaria de Estado da Educação informou que o governo tentou uma conciliação com os trabalhadores para garantir a regularidade do ano letivo.

A SEE informou que, com a mediação do Ministério Público e da Assembleia Legislativa, foi elaborado um termo de conciliação que previa o envio de projeto de lei para concessão dos reajustes do piso de 2017 e 2018 tão logo o governo retornasse ao limite prudencial previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal.

O governo afirmou ainda que cumpriu a maioria dos itens do acordo de 2015 e que está aberto a soluções que tenham viabilidade legal e contribuam para o cumprimento na íntegra do acordo firmado com os trabalhadores.

Professores da rede estadual entraram em greve no início de março — Foto: Reprodução/TV Globo

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