Por Isabella Chaboudt, g1 — Região Serrana


Os trabalhadores da rede estadual de ensino do Rio de Janeiro começaram nesta quarta-feira (17) uma greve reivindicando a implementação do piso nacional para os funcionários. Segundo eles, a greve foi motivada pelo não cumprimento da Lei do Piso e a proposta do governador Cláudio Castro de transformar o piso em teto, sem respeitar o plano de carreira.

A abertura de um concurso público para o magistério, inspetor, porteiro, secretário, psicólogo, assistente social e demais funcionários administrativos e o cancelamento do novo ensino médio também fazem parte das reivindicações.

Na Região Serrana do Rio os profissionais têm aderido ao movimento.

Petrópolis, segundo o Sindicato Estadual do Profissionais de Educação, tem uma adesão de 70%. Em Teresópolis, o Colégio Estadual Edmundo Bittencourt tem destaque com 72%. Já em Nova Friburgo, a adesão está em torno de 50 a 60%, e o Colégio Estadual Jamil El-Jaick teria ficado praticamente sem aula na tarde desta quarta (17), segundo informações do profissional do SEPE.

A Secretaria Estadual de Educação informou, através de uma nota, que possui um sistema de controle de frequência e que, na manhã desta quinta (18), 87% dos professores compareceram nas escolas em todo o estado. O Estado esclareceu, ainda, que o aumento que foi dado é referente ao piso nacional, mas que quanto ao plano de cargos e salários não há orçamento financeiro, já que o estado está em recuperação fiscal.

Uma assembleia estava marcada para 14h desta quinta no Largo do Machado, no Rio de Janeiro. Depois, os servidores seguirão para o Palácio Guanabara onde reivindicarão falar com o governador Cláudio Castro.

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